Revista Mediação http://revista.fumec.br/index.php/mediacao A Revista<em> Mediação,</em> periódico eletrônico semestral WebQualis B2 Interdisciplinar, vinculado aos cursos de Pós-Graduação <em>Stricto Sensu</em> em Estudos Culturais Contemporâneos e aos cursos de Graduação em Jornalismo e em Publicidade e Propaganda da Universidade FUMEC, desde 2001, voltada para a divulgação de trabalhos acadêmicos da área. As linhas temáticas priorizadas pela revista são: comunicação, linguagem e semiótica, teorias e epistemologia da comunicação, estudos interdisciplinares da comunicação, comunicação e sociabilidade, comunicação, política, ética e cidadania, comunicação especializada e organizacional, jornalismo comparado, comunicação audiovisual, comunicação e multimídia, comunicação e cibercultura, fotografia, cinema, videoarte, música, arte digital, web-art. Os temas são livres, no entanto, convidamos e sugerirmos aos autores, a cada nova edição, um dossiê temático. A revista integra em seu Conselho Editorial um grupo de cientistas com notório saber nas áreas temáticas ligadas à Comunicação Social. A Revista Mediação está atualmente indexada ao Latindex, ao Ibict e e-revistas. A revista está sob a Licença Creative Commons Attribution 3.0. pt-BR Revista Mediação 1676-2827 <p>Os direitos autorais dos artigos publicados ficam reservados à Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Fumec. As opiniões expressas nos artigos assinados são de responsabilidade exclusiva de seus autores.</p> <p>A Revista Mediação é licenciada sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasil.</p> A Liberdade de informação no Brasil http://revista.fumec.br/index.php/mediacao/article/view/9294 <p>Desde que se elegeu Presidente da república, Jair Bolsonaro aborda um discurso negacionista de ataque aos jornalistas que são responsáveis pela sua cobertura oficial no Palácio do Planalto como uma estratégia intencional de desmobilização das agendas jornalísticas e, por consequência, dos temas que fazem críticas à sua gestão. Ao mesmo tempo, as organizações jornalísticas contra-atacam com várias estratégias de resistência desde o aprofundamento do jornalismo investigativo até a crítica política para reenquadrar a sua própria agenda de informação diante dos ataques. Este artigo aborda algumas situações de insultos contra várias equipes de jornalismo ocorridas no período de outubro de 2019 a 30 de abril de 2020 e para a análise, são utilizadas a noção de campo de Pierre Bourdieu para caracterizar os espaços sociais diferenciados de ação que geram os conflitos pela busca de poder na perspectiva analítica de Maria Ceci Misoczky, as categorias da dinâmica de desmobilização tal como propostas por Daniel Reis Silva e as categorias de análise crítica do discurso (ACD) de Normam Fairclough.</p> Francisca Ester de Sá Marques Copyright (c) 2023 Revista Mediação 2023-01-02 2023-01-02 CONTRA TODAS: NARRATIVAS DE ATAQUES DE BOLSONARO ÀS JORNALISTAS NO JORNALISMO AUDIOVISUAL http://revista.fumec.br/index.php/mediacao/article/view/9290 <p>Entre os ataques frequentes feitos pelo presidente Jair Bolsonaro à imprensa, observa- se, com recorrência, os cometidos especialmente contra mulheres jornalistas, conforme mostram levantamentos feitos pela Fenaj, Abraji e Abert. Nesses ataques, termos sexistas, misóginos e ordens de censura agregam-se às práticas e discursos de violação do direito à liberdade de imprensa, bem como de discriminação de gênero. Neste sentido, o trabalho discute como o jornalismo audiovisual, circunscrito à plataforma <em>Youtube</em>, narra esses episódios relacionados ao desrespeito aos direitos humanos. Metodologicamente, serão analisados três eventos de agressões feitas pelo presidente, definidas a partir de filtros de busca com a expressão “ataques de Bolsonaro a jornalistas”, no ano de 2021 a repórteres mulheres.</p> Carine Prevedello Fabiana Piccinin Copyright (c) 2023 Revista Mediação 2023-01-02 2023-01-02 A destruição do espírito crítico: uma expressão do ur-fascismo na atualidade http://revista.fumec.br/index.php/mediacao/article/view/9287 <p>O artigo propõe uma reflexão sobre a relação entre as práticas contemporâneas de informação, o rebaixamento cognitivo e o ur-fascismo, ou fascismo eterno. Este sendo uma potencialidade que habita a psique humana podendo irromper na consciência em determinados momentos, dependendo de as circunstâncias serem propícias ou não para tal acontecimento. Partimos de uma reflexão realizada a partir de dados obtidos através da ferramenta<em> Google Trends </em>que ajudam a compreender o comportamento de interesse e busca da população pelo termo “fascismo” entre os anos de 2010 e a data presente. Os resultados obtidos indicam relação direta entre o interesse pelo tema e a imagem do atual presidente Jair Bolsonaro. Suas manifestações de cunho misógino, racista, xenofóbico, ultranacionalista, entre outros, corroboram esse fato. A partir desses dados, procuramos aprofundar a discussão acerca da destruição do espírito crítico através de práticas de censura e de propaganda ideológica comuns aos regimes totalitários. Para a discussão trouxemos autores da Teoria da Mídia, da Sociologia e da Psicologia Profunda. Em conclusão, podemos dizer que a divulgação de notícias manipuladas e falsas, assim como a descredibilização da imprensa pelo atual governo com o objetivo claro de instaurar um sistema hegemônico de pensamento, são comportamentos que aproximam o presidente e seus apoiadores de valores fascistas.</p> José Luiz Balestrini Junior Malena Segura Contrera Copyright (c) 2023 Revista Mediação 2023-01-02 2023-01-02 “A cara do governo” http://revista.fumec.br/index.php/mediacao/article/view/9297 <p>O trabalho aborda como “O Globo” e “Folha de S. Paulo”; trataram o pedido de demissão de funcionários do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), autarquia que elabora o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), com capas dos jornais entre 9 e 29 de novembro de 2021. Os conceitos de Democracia Radical, de Mouffe (1996); a influência da multidão e público, com Hardt e Negri (2005) e Tarde (2005) e a Comunicação Pública, com Weber (2020) são acionados pelas ameaças ao espírito da multidão e à democracia. Metodologicamente toma-se a Análise de Discurso Crítica considerando Fairclough (2010), com as ideias de ideologia e hegemonia, além de Ramalho e Resende (2011) pelas categorias de Presunção e de Representação dos eventos e atores sociais.</p> Carlos Rocha Copyright (c) 2023 Revista Mediação 2023-01-02 2023-01-02 A catástrofe bolsonarista e a busca pela reinvenção melancólica da história na cobertura do Jornal Nacional (JN) sobre mortes pela covid-19 http://revista.fumec.br/index.php/mediacao/article/view/9277 <p>Neste ensaio, apresentamos uma visão epistemológica sobre como a catástrofe bolsonarista em torno da pandemia de covid-19 impôs ao jornalismo a busca por uma “reinvenção melancólica da história”. Partindo de duas coberturas do Jornal Nacional acerca de mortes pela doença, acionamos metodologicamente referenciais em torno de outra conceituação de reinvenção da história e melancolia. Com isso, deparamo-nos também com uma crise do jornalismo brasileiro, a apontar para uma crise da memória e das formas de se pensar as temporalidades.</p> William David Vieira Copyright (c) 2023 Revista Mediação 2023-01-02 2023-01-02 Uma Uma análise da disputa discursiva em torno da memória e da história do golpe de 1964 http://revista.fumec.br/index.php/mediacao/article/view/8474 <p>Este artigo se propõe a debater a disputa discursiva em torno da história e da memória do golpe de 1964 e do período do governo militar, no Brasil (1964-1985), a partir da análise de um vídeo produzido por apoiadores do governo Jair Bolsonaro para celebrar o aniversário de 55 anos do início do regime, em 31 de março de 2019. O filme, de pouco menos de dois minutos, circulou nas principais redes sociais depois de ser compartilhado não apenas por apoiadores do presidente, mas também por um canal institucional do Palácio do Planalto. Entendemos que o produto audiovisual em questão materializa os esforços da extrema direita – que retomou o poder no Brasil, em 2019, desta vez pela via eleitoral – para reposicionar os 21 anos de ditadura militar como passado memorável.</p> Larissa de Morais Ribeiro Mendes Luciano Sebastião Rodrigues Dias Copyright (c) 2023 Revista Mediação 2023-01-02 2023-01-02 Quadro reputacional em uma perspectiva pragmatista http://revista.fumec.br/index.php/mediacao/article/view/9093 <p>O presente artigo busca apresentar uma proposta metodológica para aplicação do conceito de reputação. Entendemos que o ato de reputar está vinculado a referências e padrões edificados socialmente por comunidades de comunicação em interações intersubjetivas entre os sujeitos que as compõem. O campo teórico de nossa abordagem é a teoria pragmatista e o caso prático examinado é a avaliação dos eleitores que aprovavam o governo Bolsonaro em 2020. Os resultados encontrados apresentam uma abordagem sobre a formação do <em>quadro reputacional</em> que rege avaliações de um objeto específico.&nbsp;&nbsp;&nbsp;</p> Fabio da Silva Gomes Copyright (c) 2023 Revista Mediação 2023-01-02 2023-01-02 Das mediações ao poder simbólico http://revista.fumec.br/index.php/mediacao/article/view/8748 <p>Clubes de leitura caracterizam-se como espaços de mediações entre obra e leitores. Este artigo tem como objetivo compreender em que medida o “Clube do Livro do PSB” se configura efetivamente como essa atividade. O trabalho traz à tona o conceito de mediação (MARTÍN-BARBERO, 2008), articulado com discussão sobre os campos sociais e disputa de poder (BOURDIEU, 2001) e, ainda, discussões dos campos sociais, política e literatura. Com auxílio da metodologia Análise da Materialidade Audiovisual (COUTINHO, 2016; 2018), concluímos que o destaque do clube não está no leitor e sim nos convidados. Logo, os encontros configuram-se como um espaço de reafirmação de ideologias político-partidárias, podendo ainda serem associados ao conceito de campanha permanente (JOATHAN; LILLEKER, 2020).</p> Vanessa Martins Mayra Regina Coimbra Pedro Augusto Miranda Copyright (c) 2023 Revista Mediação 2023-01-02 2023-01-02 A guerra dos royalties na mídia: http://revista.fumec.br/index.php/mediacao/article/view/7821 <p>Este estudo objetiva realizar uma revisão bibliográfica sobre como a produção jornalística digital e impressa foram utilizadas em artigos científicos sobre a temática royalties do petróleo, no período de 2014 e 2018. O percurso escolhido foi identificar a abordagem utilizada pelos veículos de comunicação a partir da descoberta do pré-sal e da nova lei dos royalties em artigos publicados em periódicos e eventos científicos. Foram analisados os debates, as disputas entre os estados, a conscientização feita pela mídia sobre as populações atingidas diretamente pela medida de redução do repasse e como os cientistas utilizam essas reportagens para fundamentar as respectivas pesquisas.</p> Mozarth Dias Simone Barreto Marcelo Gantos Copyright (c) 2023 Revista Mediação 2023-01-02 2023-01-02 MEDIAÇÃO E DIFUSÃO COMO CAMPOS DE AÇÃO COMPLEMENTARES http://revista.fumec.br/index.php/mediacao/article/view/9478 <p>Busca-se introduzir e apresentar a mediação e a difusão como conceitos distintos e complementares a partir de um ponto de vista de práticas ocorridas na realidade local do município de Vila Velha (ES), particularmente do espaço de mediação Casa da Memória mantida pelo Instituto Histórico e Geográfico dessa cidade. Como metodologia, foi usado neste artigo uma pesquisa documental, incluindo recursos da web, o que gerou como resultado a possibilidade de colocar em tela a difusão da mediação, especificamente da difusão dos objetos mediados em relação aos públicos. Assim, concluiu-se que existem relações entre difusão e uma mediação em termos práticos, nomeadamente uma relação de dependência ao alcance do público, pois era necessário realizar uma difusão antes de realizar práticas de mediação para convidar o público e, num terceiro momento, fazer a difusão do conteúdo resultante da captação de práticas, aparecendo nas redes sociais, incluindo a presença do público escolar, entre outros.</p> Marcelo Calderari Miguel Rosa da Penha Ferreira da Costa Taiguara Villela Aldabalde Copyright (c) 2023 2023-01-02 2023-01-02 COMUNICAÇÃO PÚBLICA, GESTÃO DE RELACIONAMENTO E CONSUMO MIDIATIZADO http://revista.fumec.br/index.php/mediacao/article/view/8742 <p>A pesquisa analisou como ocorre o uso do <em>Facebook</em> como plataforma de <em>marketing</em> de relacionamento com o cidadão (<em>Citizen Relationship Management</em>) em eventos gratuitos e com vendas de ingressos da Fundação Clóvis Salgado. A metodologia de pesquisa compreendeu análise documental, de conteúdo de <em>Fan Page</em> bem como questionários respondidos pelos, então, responsável pelo <em>Marketing</em> Digital e pelo gestor máximo da organização. Foi feita uma categorização considerando-se as características dos eventos realizados bem como se eram produção própria ou terceirizada. Os resultados obtidos demonstraram uma percepção da Fundação Clóvis Salgado em relação aos papéis de promoção da cultura e de instituição inclusa no mercado de espaços culturais. A conclusão foi da aplicação desses conceitos com foco tanto nos públicos quanto em fornecer informações para a alta cúpula da diretoria no intuito de balizar ações e decisões traz à Administração Pública a prática de Gestão do Relacionamento com o Cidadão.</p> Leandro Peters Heringer Ramon Silva Leite Rodrigo Baroni de Carvalho Copyright (c) 2023 Revista Mediação 2023-01-02 2023-01-02 A Web como cultura http://revista.fumec.br/index.php/mediacao/article/view/8743 <p>Neste ensaio, trazemos a web como fenômeno-chave para a análise de práticas sociais e sistemas simbólicos. A investigação inicial proposta é articular teoricamente o uso das redes digitais com um espaço-tempo de relevância para a construção de identidade, em específico, de uma expressão juvenil. Para fundamentar este trabalho, adotamos as pesquisas sobre técnica e práticas sociais digitais de Jesús Martin-Barbero. Trabalharemos ainda a noção de web como um dos pilares da cultura, especialmente pelos autores Manuel Castells, Pierre Lévy, Francisco Rüdiger e Erick Felinto.</p> Livia Salles Copyright (c) 2023 Revista Mediação 2023-01-02 2023-01-02 AUTONETNOGRAFIA E COLONIALISMO DE DADO http://revista.fumec.br/index.php/mediacao/article/view/8792 <p>Neste ensaio, problematizei, a partir de uma autonetnografia, minha percepção acerca de uma mediação algorítmica em redes sociais digitais e seus processos de escaneamento e vigilância de dados de usuários, tanto no sentido de rentabilidade quanto no sentido de estímulo à produção de conteúdo e posteriores penalidades para os que não compactuam com as diretrizes da comunidade dessas plataformas. Por vezes adotando certo tom apocalíptico, é importante observar e debater os impactos desse novo capitalismo digital, advindo de empresas de plataformas digitais, em contextos socioculturais ainda em vias de digitalização, como é o caso do Brasil, e seus desdobramentos nas sociedades, socialidades, nos corpos, nas subjetividades e nas práticas de consumo.</p> Danilo Postinguel Copyright (c) 2023 Revista Mediação 2023-01-02 2023-01-02 UM OLHAR DA COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL SOBRE AS POSSÍVEIS RELAÇÕES ENTRE O NOTICIÁRIO DE NEGÓCIOS E A PRÁTICA DA ESTRATÉGIA NAS ORGANIZAÇÕES http://revista.fumec.br/index.php/mediacao/article/view/9920 <p>Este trabalho traz uma reflexão teórica sobre as possíveis relações entre o noticiário de negócios e a prática da estratégia nas organizações. Em uma abordagem comunicacional, fundamentada na teoria sistêmica de Niklas Luhmann e na teoria discursiva de Eliseo Véron, discutimos como os sentidos sobre termos e práticas estratégicas circulam entre as organizações e as publicações de negócios e são (re)apropriados em processos de comunicação organizacional, configurando as estratégias organizacionais. A hipótese do agendamento amplia a reflexão, indicando que as notícias sobre negócios podem contribuir para a saliência e a legitimação de conteúdos sobre a estratégia que circulam nos ambientes organizacionais. Ao final, são delineadas propostas para investigações futuras.</p> Robson Dias Victor Márcio Laus Reis Gomes Copyright (c) 2024 Revista Mediação 2023-01-02 2023-01-02 O DISCURSO DO EMPREENDEDORISMO NOS PERFIS DA UBER E DO IFOOD NO INSTAGRAM: http://revista.fumec.br/index.php/mediacao/article/view/9241 <p>O presente artigo analisa, à luz da semiótica discursiva e da sociossemiótica, o discurso do empreendedorismo e sua utilização pelas empresas Uber e iFood dentro da rede social Instagram, com o intuito de positivar a ideologia neoliberal e atrair mão de obra e público para seus negócios em um cenário de precarização do trabalho. Como objeto empírico deste artigo, consideram-se os perfis das <em>startups</em> Uber e iFood no Instagram. Os objetivos são: (a) compreender como se constrói o discurso do empreendedorismo nos perfis oficiais da Uber e iFood no Instagram e como se dão ali as interações discursivas diante do cenário de precarização do trabalho na cultura neoliberal; (b) analisar quais são os temas que fundamentam o discurso do empreendedorismo; e (c) compreender as interações discursivas sobre o empreendedorismo. Para isso, selecionaram-se postagens de ambos os perfis que tematizassem o empreendedorismo. A partir dessa triagem, as postagens foram analisadas no tocante à semântica discursiva e, em seguida, observaram-se as interações discursivas (OLIVEIRA, 2013) entre postagem e comentários. Os resultados da investigação mostram que as duas empresas, que usufruem da flexibilização dos regimes de trabalho, oferecendo situações precárias aos trabalhadores, utilizam o discurso do empreendedorismo para positivar todo o cenário crítico. Entretanto, pela análise dos comentários, a maioria se enquadra no sentido aleatório, ou seja, o enunciatário rejeita o contrato proposto e passa a veicular um sentido outro, distinto da proposta do enunciador, ou seja, não há adesão ao contrato proposto pelas duas empresas.</p> Sérgio Luiz Portela Afonso Cardoso Conrado Moreira Mendes Copyright (c) 2023 Revista Mediação 2023-01-02 2023-01-02 A televisão e o cotidiano http://revista.fumec.br/index.php/mediacao/article/view/8989 <p>O ensaio objetiva discutir o modo como a televisão interage com o cotidiano, levando em conta sua capacidade de produzir sentidos e trocar significados. Tratamos dos conceitos de mediação, midiatização e representação a partir da sistematização de teorias em uma revisão bibliográfica. Constatamos que a TV se insere em três esferas apontadas por Pereira (2007): a vida cotidiana, o mundo da vida, e a cotidianidade. Contudo, não apreende a complexidade dos movimentos sociais presentes no cotidiano, pois desconsidera os micros saberes. Apesar disso, como produtora de conhecimento sobre o cotidiano, a TV pode contribuir para a transformação social desde que tenhamos consciência de como opera.</p> Lise Chiara Copyright (c) 2023 Revista Mediação 2023-01-02 2023-01-02 Distopia e gênero: os sentidos de The Handmaid’s Tale no espectro da “TV de qualidade” http://revista.fumec.br/index.php/mediacao/article/view/8319 O presente artigo propõe a reflexão sobre a série distópica <em>The Handmaid’s Tale</em> dentro das noções de “TV de qualidade”, historicamente relacionada ao universo masculino. A série se destaca por ter sido a terceira obra com protagonista mulher a receber o prêmio de melhor série dramática pelo <em>Emmy Awards</em> desde 1986 e por elaborar centralmente em sua narrativa questões de gênero. Por isso, são indagadas as relações de gênero e qualidade que tornaram isso possível. É observável que alguns elementos associam a série diretamente a categorias de distinção, como sua relação com outros campos da arte, sua narrativa política e uma ênfase na questão de autoria. Por outro lado, ela também desvia da tendência de representações e narrativas centradas em homens e apresenta uma equipe com maior equidade entre sexos. Gabriel Ferreirinho Copyright (c) 2023 Revista Mediação 2023-01-02 2023-01-02 Preparem-se para encrenca, encrenca em dobro!: consumo e sociabilidade na formação de rede em pokémon go http://revista.fumec.br/index.php/mediacao/article/view/8289 <p>Este artigo tem como objetivo compreender o consumo e a sociabilidade na construção e manutenção de redes online por jogadores do <em>game</em> <em>pokémon go</em>. Para tanto, é realizada uma pesquisa exploratória em dois grupos de jogadores no site de rede social facebook sobre as apropriações que os jogadores realizam do game e das redes constituídas a partir dele. Nesse aspecto, é possível perceber a utilização de sites e <em>gadgets </em>para a manutenção de redes, além da utilização de estratégias para o melhoramento da rotina de jogo e a criação de um senso de união e competição entre os jogadores.</p> Rômulo Oliveira Tondo Copyright (c) 2023 Revista Mediação 2023-01-02 2023-01-02 Editorial http://revista.fumec.br/index.php/mediacao/article/view/9479 Copyright (c) 2023 Revista Mediação 2023-01-02 2023-01-02