https://revista.fumec.br/index.php/codigo31/issue/feedCódigo 31: revista de informação, comunicação e interfaces2024-12-20T22:54:54+00:00Profa. Dra. Amanda Damasceno de Souzaamanda.dsouza@fumec.brOpen Journal Systems<p>A “<strong>Código 31</strong>: revista de informação, comunicação e interfaces” será publicada pelo Programa de Pós-Graduação em Tecnologia da Informação e Comunicação e Gestão do Conhecimento da Universidade FUMEC. O periódico possui um perfil interdisciplinar, incentivando a divulgação de produções acadêmicas e científicas relacionados às áreas de Comunicação e Informação, Sistemas de Informação, Gestão do Conhecimento, Biblioteconomia, Arquivologia, Governança da informação, Ciência da Computação, Inteligência Competitiva, Política Informacional, Ontologias Biomédicas e Ontologia Aplicada.</p> <p>A revista <em>Código 31</em> é uma publicação semestral do Programa de Pós-Graduação em Tecnologia de Informação e Comunicação e Gestão do Conhecimento da Universidade FUMEC.O escopo da revista envolve a criação de um espaço para debates analíticos, críticos e reflexivos sobre temas contemporâneos como <strong>gestão do conhecimento</strong>, <strong>comunicação</strong>, <strong>informação</strong>, <strong>gestão tecnológica</strong>, <strong>transformação digital</strong>, <strong>inovação</strong>, <strong>economia criativa</strong>, <strong>política informacional</strong>, <strong>Estado informacional</strong>, <strong>pedagogia de ensino digital</strong>, <strong>ciência de dados</strong>, <strong>inteligência artificial</strong>, e outras temáticas relacionadas ao uso do conhecimento e dos sistemas de informação na sociedade.</p> <p>Com circulação iniciada no segundo semestre de 2022, a <em>Código 31</em> se dedica à publicação de produções científicas inéditas de professores, graduandos, pós-graduandos, pesquisadores e a comunidade científica em geral, contribuindo para o avanço do conhecimento nas áreas abordadas.</p>https://revista.fumec.br/index.php/codigo31/article/view/10327Editorial2024-12-20T22:54:54+00:00Amanda Damasceno de Souzaamanda.dsouza@fumec.brArmando Sérgio de Aguiar Filhoarmando.filho@fumec.br<p>Anais do Integra 31-Edição 2024</p>2024-12-20T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Código 31: revista de informação, comunicação e interfaceshttps://revista.fumec.br/index.php/codigo31/article/view/10245LIÇÕES APRENDIDAS SOBRE OS IMPACTOS DA PESQUISA E EXTENSÃO NA SOCIEDADE2024-11-06T17:18:58+00:00Adriane Maria Arantes de Carvalhoadriane.arantescarvalho@gmail.com<p>O ensaio apresenta os temas da mesa redonda “<strong>Relatos e debate de lições aprendidas sobre os impactos da pesquisa e extensão na sociedade</strong>” que teve o propósito de discutir os impactos da pesquisa e da extensão na sociedade. Antes apresenta uma breve contextualização do crescimento da pós-graduação no Brasil e das diferentes fases históricas da expansão da extensão. Tendo como premissa a pergunta norteadora do debate - “<strong>pesquisa e a extensão universitárias: para que e para quem?”</strong> – é apresentado, de forma sucinta, o que foi discutido e que pode colaborar com essa reflexão.</p>2024-12-20T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Código 31: revista de informação, comunicação e interfaceshttps://revista.fumec.br/index.php/codigo31/article/view/10292Saberes e Inovações pela Sustentabilidade em Pensata2024-11-25T11:20:14+00:00Armindo dos Santos de Sousa Teodósioarmindo.teodosio@gmail.com<p>O objetivo desse pensata é problematizar os desafios que se colocam para a articulação entre pesquisa, extensão, ensino e internacionalização, tendo como ponto de partida a experiência do Programa de Extensão Saberes e Inovações pela Sustentabilidade (SABIÁS), desenvolvido no Núcleo de Pesquisas em Ética e Gestão Social (NUPEGS) do Programa de Pós-Graduação em Administração (PPGA), com recursos e apoio institucional da Pró-Reitoria de Extensão (PROEX) da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas).</p>2024-12-20T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Código 31: revista de informação, comunicação e interfaceshttps://revista.fumec.br/index.php/codigo31/article/view/10191ANÁLISE DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA NAS ÁREAS DA CIÊNCIAS SOCIAIS E CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO: 2024-09-20T19:58:38+00:00Valquer Gandracleytonvalquer@gmail.comAlexandre Ribas Semeleralexandre.semeler@ufrgs.br<p>INTRODUÇÃO: a pesquisa busca verificar a evolução da produção científica acerca do tema gestão de dados de pesquisa com recorte internacional, na base <em>Scopus,</em> a fim de analisar a produção retrospectiva deste tema da ciência da informação. logo, o objetivo da pesquisa é observar se houve um crescimento da produção científica sobre o tema “gestão de dados de pesquisa” e “ciência aberta” nas áreas das ciências sociais e ciência da computação. e justifica em recuperar os principais termos relacionados à gestão e dados de pesquisa e acesso aberto e possibilitar descrever os principais subtemas da evolução do campo por meio de um panorama dos de co-ocorrência de palavras-chave. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: Os principais conceitos tratados nesta pesquisa são a “gestão de dados de pesquisa” que pode ser definido como “Conjunto de atividades gerenciais e tecnológicas, apoiado por políticas gerais e específicas destinadas a garantir: arquivamento, curadoria, preservação e oferta de acesso contínuo aos dados de pesquisa” (Silva, Sales, Sayão, Drumond, Maranhão, 2019 ) e o termo “Ciência Aberta” definido por Albagli (2014) “Um termo guarda-chuva, que vai além do acesso livre a publicações científicas e inclui outras frentes, como dados científicos abertos, ferramentas científicas abertas, software científicos abertos, cadernos de laboratórios abertos e wikipesquisa, ciência cidadã, educação aberta”. METODOLOGIA: A pesquisa de natureza quantitativa descritiva, realiza uma análise Cientométrica. As etapas para a análise: apresentação dos conceitos utilizados na estratégia de busca e definição; no segundo momento a escolha da base de dados e a e a estratégia de busca; a aplicação dos filtros utilizados para recorte temporal (2016-2023); a tipologia documental (artigo); a análise dos dados e os resultados no software <em>VOSViewer </em>por co-ocorrência de palavras-chave. RESULTADOS: A partir de uma delimitação de duas ocorrências mínimas por palavra resultou em um total de 27 palavras divididas entre 68 documentos. Desse modo, permitiu pontuar as palavras-chave com acima de 10 ocorrências que denota a relevância desses termos nos estudos das temáticas “gestão de dados de pesquisa” e “Ciência Aberta” que foram <em>“Research data management”; “open Science”, “information management”</em>. O próximo ponto é a análise da variável <em>“Total Link Strenght”</em>, que conforme Van Eck e Waltman (2022, p.6) “a força total dos vínculos de um item com outros itens”. Diante disso, a análise permite observar uma lista com as palavras <em>total link Strength acima de 20: data curation (25); data sharing (22); human resource management (28); information management (85); open data (35); open Science (70); research data (28); research data managements (76).</em> CONSIDERAÇÕES FINAIS: Diante do discorrido, permitiu observar um aumento das pesquisas em gestão de dados de pesquisa e Ciência Aberta, por meio dos dados coletados e tabulados verificou o aumento da produção científica nesse recorte de seis anos que viabilizou conhecer um panorama dos principais temas de pesquisas abordados nos estudos de Ciência Aberta e gestão de dados e a relação entre os temas por meio das conexões entre termos da pesquisa nas áreas da Social Ciências Sociais (<em>Social Sciences</em>) e Ciência da Computação (<em>Computation Science</em>).</p>2024-12-20T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Código 31: revista de informação, comunicação e interfaceshttps://revista.fumec.br/index.php/codigo31/article/view/10192A PRESENÇA DIGITAL DAS BIBLIOTECAS PÚBLICAS DO RIO DE JANEIRO DURANTE A PANDEMIA DE COVID-192024-09-25T18:49:04+00:00Valquer Gandracleytonvalquer@gmail.com<p>INTRODUÇÃO: O projeto de extensão universitário "Batendo Perna por aí...nas Bibliotecas Cariocas" foi criado em 2018 com o objetivo de democratizar o acesso às bibliotecas históricas do Rio de Janeiro. O problema central que o projeto busca enfrentar é a percepção de que essas bibliotecas, são muitas vezes vistas como imponentes e inacessíveis para a população. O objetivo geral do projeto é incentivar a apropriação do patrimônio cultural e científico presente nessas bibliotecas, em consonância com o 10º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), que trata da redução das desigualdades por meio da ciência. A justificativa do projeto reside na necessidade de aproximar a comunidade das bibliotecas, promovendo o acesso ao conhecimento, cultura e serviços oferecidos por esses espaços de memória e patrimônio. Com a pandemia de Covid-19, as visitas presenciais foram suspensas, e o projeto precisou se adaptar ao formato online. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: O projeto se baseia no conceito de educação patrimonial descrito por Horta, Grunberg, Monteiro (1999), que a definem como um "processo permanente e sistemático de trabalho educacional centrado no Patrimônio Cultural como fonte primária de conhecimento e enriquecimento individual e coletivo". Para os autores, a experiência direta com o patrimônio cultural permite que os indivíduos desenvolvam um processo ativo de valorização e apropriação de sua herança cultural, o que contribui para o enriquecimento tanto pessoal quanto social. METODOLOGIA: Realizou uma pesquisa de campo (nas redes sociais), objetivo de coletar de dados informativos, a fim de identificar quais bibliotecas estavam em funcionamento, os protocolos de segurança adotados e as ações implementadas durante o período de restrição sanitária, na qual verificou por informações em redes sociais e por atendimento remoto ao público por <em>Email e Facebook Business Suite</em>. A partir dessas informações, o projeto passou a dinamizar suas redes sociais com postagens sobre o funcionamento das bibliotecas selecionadas, como a Biblioteca Machado de Assis, o Real Gabinete Português de Leitura e a Biblioteca Parque Estadual, entre outras. RELATO DE EXPERIÊNCIA: As bibliotecas estudadas mantiveram suas atividades durante a pandemia, adaptando-se ao formato online. O projeto gerou conteúdo digital relevante, o que aumentou o engajamento nas redes sociais, principalmente durante eventos como o Tour Virtual 360° em parceria com a FIOCRUZ. Entretanto, a análise dos dados, realizada por meio de ferramentas como o <em>Facebook Business Suite</em>, revelou um pico de interação próximo ao evento virtual, destacando o interesse do público por formatos inovadores, como o uso de tecnologias de realidade virtual em visitas guiadas online. Em resumo, o projeto permaneceu relevante, adaptando-se ao ambiente digital e mantendo o público engajado, apesar dos desafios impostos pela pandemia. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Apesar das dificuldades causadas pela pandemia, incluindo o fechamento inicial das bibliotecas, estas instituições se mostraram resilientes e mantiveram suas atividades essenciais. Elas continuaram promovendo a inclusão social, a cidadania, a cultura e o incentivo à leitura, adaptando-se ao formato online para oferecer empréstimos, cursos e eventos. Bibliotecários e técnicos prestaram suporte digital, disponibilizando informações confiáveis e auxiliando pesquisadores e usuários.</p>2024-12-20T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Código 31: revista de informação, comunicação e interfaceshttps://revista.fumec.br/index.php/codigo31/article/view/10185A PRÁXIS EXTENSIONISTA NA RECICLAGEM INCLUSIVA E SOLIDÁRIA2024-09-25T20:30:00+00:00Andressa Carolina do Nascimento Nunesacnnunesdr@gmail.comMaria Letícia Alvarenga Corrêaleticialvarenga95@gmail.comLaísa Santos Magalhãesmagalhaeslaisa18@gmail.comFlávio Luís Rosa da Costaflaviolrcosta@gmail.comArmindo dos Santos de Sousa Teodósioarmindo.teodosio@gmail.com<p>O presente estudo aborda a extensão universitária dentro do contexto da reciclagem inclusiva e solidária. O objetivo é relatar, por meio de uma experiência concreta, os impactos positivos dessa prática para o aprendizado dos alunos envolvidos. Ao descrever os impactos desta prática os estudantes aprendem e experimentam os princípios da economia circular e solidária e reconhecem os catadores como agentes ambientais e sociais. Para tanto, este estudo utilizou o método da pesquisa ação participante (ENGEL, 2000; BALDISSERA, 2001), que torna os alunos membros destas ações e interação social com os catadores. Tal abordagem valoriza o conhecimento popular e promove a colaboração entre os participantes. Essa técnica permite que os extensionistas trabalhem com a comunidade e não com eles. Isso cria o espaço de reflexão-ação e facilita a eficientização dos saberes entre os modos de conhecimentos acadêmicos e populares.</p> <p>A troca de saberes da extensão universitária é um dos aspectos mais ricos desse processo, uma vez que instaura um diálogo recíproco entre saberes acadêmicos e populares, segundo princípio da ecologia dos saberes (SANTOS, 2004). Os alunos, desse modo, não somente levam conhecimentos teóricos que aprendem em sala de aula, mas também trazem aprendizados da prática dos catadores de materiais recicláveis, detentores de uma sabedoria sobre o cotidiano da reciclagem, as dificuldades do trabalho e os desafios ambientais da tarefa. Esse intercâmbio é mútuo: os alunos levam e trazem o que aprendem, mas também ensinam os catadores, embasados no que a Universidade ensina (GADOTTI, 2017).</p> <p>A extensão universitária torna-se uma forma de fazer educação crítica e emancipada, como propunha Paulo Freire (1987). Freire (1987) afirmava que a educação não deveria ser uma transferência banal de conhecimento, mas a própria construção, e o diálogo com a realidade era implacavelmente necessário para a formação do cidadão crítico e consciente. Com a extensão, o estudante sai do espaço concreto da sala de aula e do abstrato dos livros e tem contato direto com a realidade social, aplicando o conhecimento e, mesmo assim, aprendendo com quem vive essa mesma realidade. No caso da reciclagem inclusiva e solidária, essa relação se torna ainda mais significativa, já que o trabalho dos catadores é reconhecido como fator fundamental da economia circular e solidária.</p> <p>Os impactos positivos dessa extensão universitária são claros. Os extensionistas aprimoram sua compreensão do mundo, desenvolvem o cuidado e aprendem habilidades práticas. Alinhando-se às ideias de Freire (1987), onde todos compartilham conhecimentos e colaboram para encontrar soluções, essa experiência fortalece a cidadania e as habilidades de pensamento dos estudantes e dos membros da comunidade.</p>2024-12-20T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Código 31: revista de informação, comunicação e interfaceshttps://revista.fumec.br/index.php/codigo31/article/view/10190A PRESENÇA DAS COMUNIDADES QUILOMBOLAS MINEIRAS NO FACEBOOK2024-09-25T18:49:28+00:00Adriane Maria Arantes de Carvalhoadriane.arantescarvalho@gmail.comArmando Sérgio Aguiar Filhoarmando.filho@fumec.brMarta Macedo Kerr Pinheiromartakerr@gmail.comVitor Bedeti Gomesvitorbedeti@gmail.comCharlene Santos Soarescharlene.s.soare@gmail.comIgor Lara igoradrianolara@gmail.com<p><strong>Não se aplica</strong></p>2024-12-20T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Código 31: revista de informação, comunicação e interfaceshttps://revista.fumec.br/index.php/codigo31/article/view/10188DIREITO À SAÚDE E SAÚDE MENTAL EM COMUNIDADES INDÍGENAS2024-09-23T13:03:18+00:00Isabella Harume Ribeiro Hojoihojo@sga.pucminas.brArmindo dos Santos de Sousa Teodosioarmindo.teodosio@gmail.comPedro Henrique Moreira da Silvapedroadvdireito@gmail.com<p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> A promoção de saúde indígena, conforme a Lei nº 9.836 de 1999, deve seguir uma abordagem diferenciada, considerando a cultura e a realidade local dos povos indígenas. A criação do subsistema de saúde indígena (SasiSUS) foi crucial para oferecer cuidados específicos a essa população. Este trabalho tem como objetivo revisar a literatura e entender os principais desafios e traumas psicossociais enfrentados pelos povos indígenas, especialmente os impactos da vulnerabilidade social em sua saúde física e mental. O estudo também analisa o funcionamento e os desafios do subsistema de saúde indígena. <strong>METODOLOGIA: </strong>A pesquisa adota uma abordagem qualitativa, crítico-interpretativa (POZZEBON & PETRINI, 2013), do tipo Pesquisa-Ação (OSPINA et al., 2006) e Pesquisa Engajada (HARARI et al., 2021), buscando promover o protagonismo indígena na luta por direitos, especialmente na saúde coletiva (SANTOS, 2019). Um ponto central é o “Não-Extrativismo de Dados” (GROSGOGUEL, 2016), pois a pesquisa é realizada com os Xukuru Kariri, e não sobre eles. A revisão da literatura foi associada às vivências de campo dos extensionistas do projeto “Saberes e Inovações pela Sustentabilidade” (SABIÁS). <strong>FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:</strong> O estudo utiliza os conceitos de Biopolítica e Necropolítica, de Foucault (2010) e Mbembe (2018), para compreender como os indígenas, enquanto corpos políticos, são marginalizados, resultando em seu adoecimento mental. São indicadas violências físicas, psíquicas e espirituais às quais os povos indígenas são submetidos. O indígena, ao enfrentar essas mazelas, lida com consequências que afetam sua vida e de sua comunidade, resistindo diariamente para garantir sua sobrevivência em seus territórios. Cuidar da saúde mental indígena envolve também tratar de identidade, território e espiritualidade. Ao abordar o adoecimento psíquico, é necessário considerar o indígena como um indivíduo biopsicossocial e espiritual, que busca o Bem Viver em comunidade. Esses fatores afetam os saberes tradicionais, as condições de saúde e a cultura indígena, ameaçando a continuidade dessas comunidades, que são vítimas de um apagamento físico e simbólico contínuo. Também é importante avaliar se os subsistemas de saúde indígena são suficientes para atender a essa população em todas suas esferas. Embora os serviços prestados sejam fundamentais, existem limitações, como a presença de uma base europeizada e os conflitos entre saberes tradicionais e científicos. <strong>RELATO DE EXPERIÊNCIA:</strong> As reflexões surgiram da atuação dos extensionistas nas comunidades indígenas, e foram alinhadas à produção da cartilha “Saúde indígena: promoção e cuidado integral”, desenvolvida entre 2023 e 2024. O material produzido e o diálogo contínuo com as comunidades formam a base metodológica deste trabalho. <strong>CONSIDERAÇÕES FINAIS:</strong> As discussões indicam Biopolítica e Necropolítica como caminhos conceituais para interpretar os sofrimentos e vulnerabilidades dos povos indígenas. A realidade social das comunidades indígenas frequentemente contribui para o adoecimento físico, psíquico ou espiritual, agravado pelas condições adversas em que vivem.</p>2024-12-20T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Código 31: revista de informação, comunicação e interfaceshttps://revista.fumec.br/index.php/codigo31/article/view/10195A capacitação do professor para atuar em um ambiente virtual de aprendizagem: Um olhar inclusivo2024-09-29T21:29:33+00:00Carolina César Proton Xaviercarolinaproton@gmail.comArmando Sérgio de Aguiar Filhoarmandosergiodeaguiarfilho@gmail.comRenato Srbek de Araújo renatosrbekaraujo@gmail.com<p class="Referncias" style="margin-bottom: 0cm;">A educação inclusiva visa garantir o acesso e a permanência de todos os alunos, independentemente de suas características. Os ambientes virtuais de aprendizagem (AVAs) surgem como ferramentas para promover essa inclusão, mas exigem que os professores sejam capacitados adequadamente, tanto no domínio técnico quanto pedagógico. A falta de formação pode resultar em práticas excludentes, destacando a importância da capacitação contínua e especializada para lidar com as demandas dos alunos com deficiência.</p>2024-12-20T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Código 31: revista de informação, comunicação e interfaceshttps://revista.fumec.br/index.php/codigo31/article/view/10193Impactos e Implicações do Excesso informacional2024-09-29T21:16:13+00:00Fabiana Paula Moreira do Carmo Furtadofabianapaulafurtado@gmail.comJurema Suely de Araújo Nery Ribeirojurema.nery@fumec.brFábio Correafabio.correa@fumec.brAna Cristina Marques de Carvalhoanapromove@gmail.comRenato da Rocha Cruzrenatorochamg@gmail.com<p>Se informação é poder, o excesso dela pode trazer consequências, mais especificamente, transtornos associados. Desde problemas para a tomada de decisão até uma fadiga mental e emocional. Este artigo apresenta uma revisão sistemática de literatura com o objetivo de identificar os principais impactos e implicações do excesso informacional em artigos científicos. Primeiramente, foi realizada uma pesquisa documental exploratória na base de dados da<em> Scopus</em> para identificar o número de artigos científicos publicados desde a primeira obra sobre a temática, em 1974. Dos 154 artigos inicialmente levantados, procedeu-se uma análise qualitativa, utilizando a técnica de análise de conteúdo, resultando na seleção de 15 artigos para um estudo mais aprofundado. Em uma verificação preliminar, constatou-se que mais de 30% dos estudos estavam relacionados à COVID -19, justificando uma explosão de publicações nos anos da pandemia. A insegurança aumenta a busca por informações e explicações. No entanto, o resultado, muitas vezes, é a fadiga, causada pelo excesso. Em outros contextos, seja nas mídias sociais e/ou ambiente de trabalho, também tem se estudado as implicações que um volume intenso de informações tem trazido para as pessoas.</p>2024-12-20T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Código 31: revista de informação, comunicação e interfaceshttps://revista.fumec.br/index.php/codigo31/article/view/10186A Classificação das Tags dos pedidos de acesso à informação por meio do ChatGPT2024-09-20T20:07:47+00:00Zenóbio dos Santos Juniora224916298@fumec.edu.brFrederico Giffoni de Carvalho Dutrafgcdutra@gmail.comEduardo José da Silva Luz eduluz@ufop.edu.br<p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> A Lei de Acesso à Informação garante o direito de acesso à informação por meio do Fala.BR, que contempla os tipos de manifestação de ouvidoria (denúncia, elogio, reclamação, solicitação e sugestão) e acesso à informação aos órgãos do poder público (BRASIL, 2011). Ao realizar uma manifestação, o usuário se depara com 21 campos de cadastramento, dentre eles: Órgão Destinatário, Prazo de Atendimento, Forma de Resposta, Assunto Pedido, Subassunto do Pedido e <em>Tag, </em>este o foco do estudo. Diante do exposto, surge a seguinte questão: Quais as contribuições o ChatGPT pode trazer para a classificação das <em>Tags</em> dos pedidos de acesso à informação das Universidades Federais no Fala.BR? Propor ferramenta de inteligência artificial no auxílio da classificação das <em>Tags</em> dos pedidos de acesso à informação das Universidades Federais do Brasil no Fala.BR. Identificar quais foram as razões pela falta de registro e quais seriam as possíveis soluções para o Fala.BR. <strong>FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: </strong>Qualquer pessoa poderá formular pedido de acesso à informação pelo Fala.BR ou presencialmente nos órgãos (BRASIL, 2012). Para facilitar o acesso às informações de forma clara, ágil e confiável, faz-se necessário uma boa classificação. A classificação tem importância na padronização dos termos, palavras-chave ou descritores resultantes do processo de indexação, cumprindo a função de criar rótulos que, junto com o número de classificação dos documentos, representam pontos de acesso para a recuperação dos documentos demandados pelos usuários (Sousa; Araújo Júnior, 2017). Com ajuda da inteligência artificial, por meio do ChatGPT, poderá reduzir o tempo e apresentar resultados impressionantes para o Fala.BR. O ChatGPT é um sistema de PNL (Processamento de Linguagem Natural) poderoso que pode gerar conversas semelhantes às humanas (Deng; Lin, 2022). <strong>METODOLOGIA</strong>: Pesquisa exploratória, aplicada, de abordagem qualitativa-quantitativa, utilizando pesquisas bibliográfica e experimental como procedimentos técnicos. Os registros dos pedidos de acesso às informações das Universidades Federais do ano de 2023 foram realizados por meio do <em>Download</em> de Dados do Fala.BR. Utilizou-se o Código de Classificação de Documentos de Arquivo das atividades-fim das Instituições Federais de Ensino Superior (BRASIL, 2013) e o ChatGPT para a classificação das <em>Tags</em>. Selecionou-se 50 textos de acesso à informação para análise de 10 Arquivistas, a fim de avaliar o grau de eficiência da ferramenta. Após a análise, somou-se os resultados do ChatGPT e avaliou o grau de efetividade dos resultados entre o homem x máquina por meio da similaridade por cosseno, que realiza a medida entre dois vetores num espaço vetorial compreendido entre eles (Ribeiro-Neto; Baeza-Yates, 2011). <strong>RESULTADOS</strong>: Verificou-se que em 2023, 81,51% das <em>Tags</em> dos pedidos de informação das Universidades encontravam-se sem preenchimento. Entretanto, “todas” as <em>Tags</em> dos 50 textos foram preenchidas através do ChatGPT e ao menos uma palavra foi sugerida ao usuário, chegando até cinco opções. A média da similaridade de cosseno entre o ChatGPT e Arquivistas para as <em>Tags</em> é de aproximadamente 0.7702 o que sugere uma concordância relativamente alta. <strong>CONSIDERAÇÕES FINAIS</strong>: A pesquisa demonstrou que o uso do ChatGPT, poderá trazer benefícios na classificação das <em>Tags</em> dos pedidos de acesso à informação para o Fala.BR.</p>2024-12-20T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Código 31: revista de informação, comunicação e interfaces