MUDANÇA ORGANIZACIONAL E GESTÃO DOS RECURSOS HUMANOS, OU PORQUE É QUE SE MUDA PARA NÃO MUDAR NADA

Autores/as

  • Jorge F. S. Gomes Instituto Superior de Psicologia Aplicada
  • Miguel Pereira Lopes Instituto Superior de Psicologia Aplicada

DOI:

https://doi.org/10.21714/1984-6975FACES2006V5N3ART80

Palabras clave:

Mudança, Gestão de recursos humanos, Equilíbrio pontuado, Inércia.

Resumen

O presente artigo aborda a relevância e validade do modelo do equilíbrio pontuado (GERSICK, 1991) para a compreensão das mudanças ocorridas nas organizações, principalmente das mudanças ao nível da gestão dos recursos humanos. A aplicação deste modelo de mudança organizacional permite-nos levantar algumas hipóteses para explicar o facto de muitas organizações que implementam mudanças significativas nas práticas de gestão de recursos humanos não encontrarem resultados da mesma magnitude ao nível dos resultados esperados. Especificamente, a breve análise efectuada leva-nos a pensar (i) que muitas das alterações ocorridas nas práticas de gestão não constituem mudanças genuínas ao nível organizacional, (ii) que muitas dessas mudanças acabam inclusive por servir a tendência de inércia das organizações e (iii) que essa genuína mudança organizacional ocorre apenas quando existe uma mudança nas regras básicas que regem a organização, ou seja, quando existe uma transformação cultural e estrutural capaz de sustentar e reforçar as mudanças realizadas ao nível da gestão dos recursos humanos.

Biografía del autor/a

Jorge F. S. Gomes, Instituto Superior de Psicologia Aplicada

Miguel Pereira Lopes, Instituto Superior de Psicologia Aplicada

Publicado

30/09/06