ChatGPT

uma ferramenta para a pesquisa científica?

Authors

Keywords:

Inteligência artificial, revisão de literatura, pesquisa acadêmica, processamento de linguagem natural, grandes modelos de linguagem

Abstract

Este estudo investiga o potencial do ChatGPT como ferramenta para automatizar e otimizar o processo de revisão de literatura científica. Prescrutando a literatura e realizando experimento aplicado, as autoras exploram a eficácia dos grandes modelos de linguagem, especialmente o ChatGPT, além de conduzirem uma análise comparativa para determinar a confiabilidade, consistência e vantagens dessas tecnologias em relação aos métodos tradicionais de revisão. O presente artigo, apresenta resultados obtidos na primeira etapa do experimento. Por meio de metodologia rigorosa, foram selecionados, por intermédio exclusivo do ChatGPT, e confrontados estudos recentes que destacam tanto as capacidades transformadoras quanto as limitações éticas e práticas do uso de inteligência artificial em pesquisa. Os resultados iniciais sugerem que o ChatGPT pode significativamente complementar as revisões conduzidas por humanos, oferecendo insights inovadores e eficiência aprimorada, desde que manuseados com prudência e expertise instalada. Fica notória a necessidade de considerar dentro desses procedimentos assistidos por inteligência artificial os desafios éticos relacionados ao viés algorítmico e à integridade acadêmica.

Author Biographies

Gisele da Silva Rodrigues, Universidade José do Rosário Vellano, UNIFENAS

Sou graduada em Biblioteconomia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) desde 1999 e recentemente concluí meu mestrado em Ciência da Informação na mesma instituição, em 2023. Atualmente, atuo como bibliotecária na Universidade Professor Edson Antônio Velano. Minha trajetória acadêmica e profissional se concentra na área de Ciência da Informação, com uma ênfase particular em Biblioteconomia. Em meu percurso acadêmico, dediquei-me a pesquisas centradas em temas como competência em informação e letramento em saúde. Estes tópicos não apenas formam a espinha dorsal de minha investigação acadêmica, mas também se refletem na minha prática profissional. O escopo da minha atuação se estende aos campos das ciências da saúde, educação em informação e, claro, ciência da informação. Meu objetivo profissional e acadêmico é contribuir para o desenvolvimento e a aplicação de métodos e estratégias que promovam a avaliação crítica e tomada de decisão informada em saúde, tanto na comunidade acadêmica quanto no público em geral. Estou sempre em busca de colaborações e projetos que possam beneficiar-se da minha experiência e especialização

Valéria Ramos de Amorim Brandão

Pesquisadora de pós-doutorado na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), no projeto Poiesis computacional e os modos de presença nas manifestações estésico-comunicacionais contemporâneas. Doutora em Filosofia com uma tese que aborda a pós-história e as composições imagéticas e sonoras em Vilém Flusser, foi bolsista de doutorado-sandui#769;che no exterior pela CAPES (PDSE), no Centre de Recherches sur les Arts et le Langage, vinculado à École des Hautes Études en Sciences Sociales (CRAL/EHESS-Paris/Fr). Mestre em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas), com uma dissertação sobre imagem de síntese e mímesis na constituição do discurso cinematográfico contemporâneo. Bacharel em Filosofia e em Comunicação Social pela UFMG. Foi Coordenadora Pedagógica no Projeto Pretas na Pós, da Associação de Resistência Cultural da Comunidade Quilombola Manzo Ngunzo Kaiango, que oferece monitoria pré-acadêmica qualificada, em diversas áreas do conhecimento, para pessoas negras, prioritariamente mulheres, PCDs, indígenas, LGBTQIAP+, objetivando minimizar barreiras estruturais e ampliar a presença dessa população em cursos de pós-graduação Stricto sensu contribuindo para uma progressiva alteração do status social, do posicionamento no mercado de trabalho e da renda desses indivíduos. Atua principalmente nas áreas de filosofia da técnica, filosofia da arte, estética, teoria crítica, teoria da comunicação, estudos culturaisesemiótica.

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29/05/24

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Vol. 2 No. 1 (2024): Código31 - Jan./Jun.

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