A formação humana do educador infantil: reflexões sobre a afetividade e a aprendizagem das crianças pequenas

Autores

  • Marlon Russo Sbampato

Palavras-chave:

Agressividade. Brincar. Educação Infantil. Formação de educadoras

Resumo

Neste texto, relato experiência de estágio extracurricular realizado na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas). Inicialmente, contextualizo o Projeto Formação de Gestores Administrativos e Pedagógicos da Rede Conveniada de Educação Infantil de Belo Horizonte para creches comunitárias conveniadas ao Movimento de Luta Pró-Creche (MLPC). Nesse projeto, aliaram-se a prática psicológica e a formação de professores, pois a psicologia tem um olhar diferenciado que pode vir a somar com a complexidade do ato de educar e de aprender. O objetivo é discutir e articular conceitos na Psicomotricidade Relacional sobre as nuanças da agressividade na Educação Infantil. A agressividade é um componente em si nada problemático, faz parte da pulsão de vida do sujeito e é a base para a sua afirmação nas relações. Mas, muitas vezes o ato de agredir é visto na escola como um comportamento inadequado, que culpabiliza a criança, desgastando as relações. Para realizar o trabalho, busquei autores fundamentais da Psicomotricidade Relacional, como André Lapierre, Bernard Aucouturier, Suzana Cabral, e o Psicanalista Winnicott, para concluir que a possibilidade de mergulhar no mundo lúdico, imaginário, no “faz de conta”, possibilita perceber a potência da brincadeira na vida profissional da educadora infantil e, então, defender e planejar a brincadeira em suas práticas escolares. O jogo livre fez com que as profissionais da Escola Infantil percebessem que brincar é necessidade para as crianças, e não atividade, como uma aula previamente planejada.

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