Educação na cidade: territorialidade e corporeidade como dimensões do processo de apropriação e usufruto cultural

Autores

  • Andréia Menezes de Bernardi

Palavras-chave:

Territorialidade. Corporeidade. Apropriação cultural.

Resumo

O pressuposto de que práticas educativas em direção ao urbano possam potencializar a apropriação cultural nas cidades está no cerne da pesquisa ora apresentada. Tendo como cenário a cidade de Belo Horizonte-MG e como locus o Programa Escola Integrada, da Secretaria Municipal de Educação, apreciou-se a ressignificação de territórios educativos tanto constritos quanto expandidos, demandando redimensionamento do que seja educar para o direito à memória e ao usufruto da cultura. Nesse contexto, a territorialidade se delineou como formas específicas de deslocamento e criação de laços sociais, postas em prática pelas escolas. A dimensão corporeidade emergiu da observação dos corpos/sujeitos, que, ao se movimentarem pela cidade, se identificam com e se diferenciam dos múltiplos sujeitos e lugares, visualidades e ambiências, nutrindo processos de construção de identidades e subjetividades no contato com o urbano, transformando-o poética e politicamente. A territorialidade e a corporeidade são apresentadas entrelaçadas nas práticas dos sujeitos da pesquisa – professores, estudantes e comunidades – como possíveis dimensões da apropriação cultural baseadas na experiência, na criação de afetos e na significação de lugares.

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Publicado

30/12/12

Edição

Seção

Artigos