Educação de jovens e adultos (EJA) e o mundo do trabalho: trajetória histórica de afirmação e negação de direito à educação

Autores

  • Cláudia Borges Costa Professora da Rede Municipal de Educação de Goiânia/GO. Compõe a equipe do Centro Memória Viva da Universidade Federal de Goiás/UFG.

Palavras-chave:

Educação de Jovens e Adultos. Mundo do trabalho. Direito.

Resumo

Com a perspectiva de abordar a trajetória histórica da Educação de Jovens e Adultos e o Mundo do Trabalho como afirmação e negação de direito, a proposta com este artigo foi analisar o conceito de mundo do trabalho, ou mundos do trabalho, como concebe Eric Hobsbawn. Analisa-se, também, o trabalho, conforme G. Luckács, tanto na sua forma ontológica quanto na sua condição histórica, desfigurada dos valores humanos. A reflexão sobre o método da economia política de Karl Marx objetiva compreender a contradição capital e trabalho, discussão indispensável nos campos do trabalho e da educação. O debate do direito à educação tem como aporte teórico a ótica de Jaqueline Moll, com a compreensão no sentido de que, para a inserção social de milhões de jovens e adultos, há a condição primeira de uma escolarização básica obrigatória, pública, gratuita e de qualidade, integrada à formação para o trabalho, na perspectiva dos vários conhecimentos complexos que possibilitem ao trabalhador a condição de dirigente, segundo Antônio Gramsci, e não de dominação pelo mundo do capital. 

Biografia do Autor

Cláudia Borges Costa, Professora da Rede Municipal de Educação de Goiânia/GO. Compõe a equipe do Centro Memória Viva da Universidade Federal de Goiás/UFG.

Doutoranda pela Universidade de Brasília (UNB), em Educação.  Atualmente faz parte da Coordenação Colegiada do Fórum Goiano de EJA. 

Downloads

Edição

Seção

Artigos