A SELIC CAIU, E AGORA?

Autores

Palavras-chave:

Markowitz, Análise fundamentalista, Investimentos em ações, Gestão de risco, Caso de ensino

Resumo

O presente caso desafia os alunos a atuarem como consultores financeiros, pelas várias etapas da análise
fundamentalista de ações, desde a seleção das empresas analisadas até a gestão do risco por meio do modelo
de Markowitz. A história busca descobrir em quais empresas é melhor investir o dinheiro de Paulo e em qual
percentual. O caso retrata a história do investidor Paulo, que em primeiro momento aplica 100% dos seus
recursos em títulos atrelados à taxa básica de juros (SELIC). Porém com a queda deste indicador, Paulo se
desafia a buscar novas modalidades de investimentos, para assim manter um bom retorno sobre seus ativos,
com o menor risco possível. O caso propõe o exercício da tomada de decisão, embasada no conhecimento
da análise fundamentalista de ações, assim como da teoria das carteiras eficientes de Markowitz e gestão de
riscos. Sugere-se que este caso de ensino seja aplicado nas disciplinas de mercado de capitais e gestão de
ativos em níveis de graduação e pós-graduação.

Biografia do Autor

José Vitor Kohler, Universidade do Vale do Itajaí - Univali

Egresso do MBA em Finanças Corporativas da Universidade do Vale do Itajaí - Univali

Raul Beal Partyka, Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas - FGV EAESP

Doutorando em Administração de Empresas pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas - FGV EAESP

Jeferson Lana, Universidade do Vale do Itajaí - Univali

Professor do PPGA e PMPGIL na Universidade do Vale do Itajaí - Univali

Referências

ADVFN. (2018), “Composição de endividamento”, disponível em: https://br.advfn.com/educacional/analise-tecnica/composicao-do-endividamento (acessado em 25 agosto 2018).

Almonacid, G. A. (2010), Aplicabilidade da Teoria de Markowitz para Investimentos em Ativos do Real Estate: Estudo de Caso de uma Carteira Mista, Monografia (MBA-USP – Real Estate Economia e Mercados) – Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo.

ANBIMA. (2017), Juros a 1 dígito: E agora? Rio de Janeiro.

Banco Central do Brasil. (2016), Índice de Preços no Brasil, Brasília.

BM&FBovespa. (2018), “Classificação setorial”, disponível em: http://www.bmfbovespa.com.br/pt_br/produtos/listados-a-vista-e-derivativos/renda-variavel/acoes/classificacao-setorial (acessado em 13 março 2018).

Bodie, Z., Kane, A. e Marcus, A. J. (2000), Fundamentos de investimentos, 3. ed., Bookman, Porto Alegre.

Bradesco. (2018), Economia em dia: Varejo. Osasco.

Comdinheiro. (2018), “Indicadores fundamentalistas”, disponível em: https://www.comdinheiro.com.br (acessado em 14 fevereiro 2018).

Fundamentus. (2018), disponível em: http://fundamentus.com.br (acessado em 14 fevereiro 2018).

G1, Portal de Notícias. (2017), “Bovespa volta a fechar em alta e renova máxima histórica: Ibovespa chegou a bater 75 mil pontos durante o pregão, mas perdeu fôlego após Temer voltar a ser alvo de inquérito”, disponível em: https://g1.globo.com/economia/mercados/noticia/bovespa-volta-a-subir-e-opera-acima-dos-74-mil-pontos.ghtml (acessado em 05 março 2018).

Gitman, L. J. (2010), Princípios de administração financeira. 12. ed., Pearson, São Paulo.

Infomoney. (2017), “4 ações do setor elétrico que pagam dividendos elevados, segundo a Suno Research”, disponível em: http://www.infomoney.com.br/onde-investir/acoes/noticia/6901258/acoes-setor-eletrico-que-pagam-dividendos-elevados-segundo-suno-research (acessado em 05 março 2018).

Lagioia, U. C. T. (2011), Fundamentos do mercado de capitais. 3. ed., Atlas, São Paulo.

Marcos, A. (2014), “Risco e Retorno com o uso do Microsoft Excel: gráfico explicativo dos benefícios da diversificação (correlação) em carteiras com dois ativos de risco”, disponível em: http://adailmarcos.blogspot.com.br/2014/06/risco-e-retorno-com-o-uso-do-microsoft.html (acessado em 11 junho 2014).

Markowitz, H. (1952), “Portfolio Selection”, The Journal of Finance, Vol. 7, No. 1, pp.77-91.

Oliveira, F. N. e Costa, A. R. R. (2013), “Os impactos das mudanças inesperadas da SELIC no mercado acionário brasileiro”, Brazilian Business Review, Vol. 10, No. 3, pp. 54-84.

O Globo. (2016), “Brasil tem a maior taxa de juro real do mundo: Levantamento mostra que para sair da liderança, Selic precisaria cair 4,5 pontos”, disponível em: https://oglobo.globo.com/economia/brasil-tem-maior-taxa-de-juro-real-do-mundo-19754404 (acessado em 05 março 2018).

Folha de São Paulo. (2015), “Juros sobem pela 7ª vez seguida e Selic chega a 14,25%, maior nível em 9 anos”, disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2015/07/1661533-banco-central-sobe-juros-pela-7-vez-seguida-e-selic-vai-a-1425-ao-ano.shtml (acessado em 02 fevereiro 2018).

Pereira, L. B. T. e Henrique, D. C. (2016), “Otimização de investimentos pelo modelo de markowitz via desenvolvimento de uma ferramenta em excel”, Iberoamerican Journal Of Industrial Engineering, Vol. 16, No. 8, pp. 167-195.

Pinheiro, J. L. (2006), Mercado de capitais: fundamentos e técnicas, 3. ed., Atlas, São Paulo.

Valor. (2017), “Ações do setor bancário atravessam momento”, disponível em: http://www.valor.com.br/financas/5157884/acoes-do-setor-bancario-atravessam-momento-positivo (acessado em 14 fevereiro 2018).

Valor. (2017). “Copom corta Selic em 1 ponto percentual para 8,25% ao ano”, disponível em: http://www.valor.com.br/financas/5110758/copom-corta-selic-em-1-ponto-percentual-para-825-ao-ano>. Acesso em: 14 fev. 2018.

Yahoo! Finanças. (2018), “Dados Históricos”, disponível em: https://br.financas.yahoo.com (acessado em 27 fevereiro 2018).

Zanini, F. A. M. e Figueiredo, A. C. (2005), “As teorias de carteira de Markowitz e de Sharpe: uma aplicação no mercado brasileiro de ações entre julho/95 e junho/2000”, Revista de Administração da Mackenzie, Vol. 6, No. 2, pp. 37-64.

Downloads

Publicado

16/03/21

Edição

Seção

Caso de Ensino