A profanação dos museus e a educação em espaços museais

Autores

  • Aroldo Dias Lacerda Universidade FUMEC

Palavras-chave:

Museus. Profanação. Experiência. Pedagogia

Resumo

Na contemporaneidade, para realizar experiências significativas e sensíveis nos espaços museais, a professora/pedagoga da Educação Infantil e do anos iniciais do Ensino Fundamental enfrenta vários desafios. Diante da eclosão de novos museus que se dá desde a década de 1980 em muitas cidades pelo mundo afora, seguindo a corrente da “cultura dos museus”, nota-se que fato semelhante ocorre em Belo Horizonte-MG nos anos 2000, guardadas as devidas proporções. Diante de ofertas de exposições mais tradicionais em espaços silenciosos, quietos e extraordinários ou de megaexposições ruidosas que induzem a verdadeiras maratonas no museu, a professora/pedagoga que prepara uma visita e conduz sua turma ao museu se vê diante do desafio inicial: Que gestos educativos são capazes de gerar encantamento e ressonância cultural? Como inventá-los se ela mesma não tem o hábito de frequentar tais espaços, desconhecendo, portanto, seus potenciais educativos e sensibilizadores? Neste artigo, baseando-me em minha experiência como visitante assíduo e educador de visitas orientadas em exposições de arte, procurei alinhavar alguns pensamentos com o objetivo de contribuir para o encaminhamento dessas e de outras questões, indicando que a experiência funda uma ordem epistemológica e uma ordem ética, gerando uma força que se expressa produtivamente em forma de saber e em forma de práxis.

Biografia do Autor

Aroldo Dias Lacerda, Universidade FUMEC

Professor do curso de Pedagogia da Universidade Fumec. Mestre em Educação pela Faculdade de Educação/UFMG.
Graduado em Artes Visuais pela EBA/UFMG. Assessor para formação em Arte com professoras da Educação Infantil
e do Ensino Fundamental.

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Publicado

30/12/12

Edição

Seção

Artigos