MULHER NEGRA COM DEFICIÊNCIA NO BRASIL

ANÁLISE A PARTIR DA TEORIA CRÍTICA DA RAÇA

Autores

Palavras-chave:

Interseccionalidade. Gênero. Pessoa com deficiência. Racismo.

Resumo

O objetivo é examinar como a mulher negra com deficiência percebe a interseccionalidade das estruturas opressoras de raça, gênero, classe e deficiência. A pesquisa adota abordagem qualitativa e a técnica de apreciação narrativa, por meio da análise interpretativa do discurso. O roteiro para coleta de dados foi desenvolvido no Google Forms e o formulário divulgado nas redes sociais das pesquisadoras, além do uso da técnica Bola de neve. Participaram do estudo quatro mulheres negras, com deficiência, que vivem na região metropolitana de Minas Gerais, de baixa renda, com idade predominante acima dos 40 anos. Esse estudo revela desafios enfrentados por mulheres negras com deficiência no mercado de trabalho que, não obstante a sua formação educacional, ainda enfrentam preconceito, discriminação, invisibilização, desigualdades, falta de acessibilidade, subalternização e falta de oportunidades. A interseccionalidade de raça, gênero e deficiência amplia a marginalização. Por isso, a necessidade premente de políticas efetivas para garantir inclusão e igualdade. A conscientização sobre sexismo, racismo e capacitismo desde a infância é essencial para combater o preconceito estrutural e promover uma sociedade mais justa.

Biografia do Autor

Renata Cristina Gomes Batista, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Doutoranda em Administração pelo Programa de Pós Graduação em Administração da PUC Minas, Mestre em administração pelo Centro Universitário UNA e Bacharel em Administração pelo Centro Universitário UNIBH. Pesquisadora e voluntária do projeto: comportamento organizacional e humano nas organizações.

Claudia Aparecida Avelar Ferreira, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Estágio Pòs-doutoral em Administração pelo Programa de Pós-Graduação em Administração da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PPGA-PUC MINAS). Pós doutora em Geografia- Tratamento Espacial da Informação pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia pela PUC MINAS. Doutora em Administração (PUC MINAS). Linha de pesquisa: Pessoas, Trabalho e Sociedade: Diversidade nas organizações. Grupo de Pesquisa GEDI- Grupo de Estudos de Gestão, Diversidade e Inclusão, Pesquisadora sobre administração e estudos organizacionais pela PUC MINAS. Pesquisadora associada pela Associação Brasileira de pesquisadores negros (ABPN). Mestre em Administração pelo Centro Universitário UNA. Graduada em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Minas Gerais (1989) no curso de farmácia e bioquímica. Tem especialização em administração de serviços de saúde e saúde pública (UNAERP), MBA em Gestão de Organizações Hospitalares e Serviços de saúde (FGV) e Assistência Farmacêutica no SUS (UFSC). 

Amanda Ribeiro Carolino, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Mestre em Administração pelo Programa de Pós-Graduação em Administração da PUC Minas. Graduada em Geografia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e especialista em Coordenação Pedagógica e Supervisão Escolar. Extensionista do projeto Universidade Aberta (PUC MINAS e Brumadinho Unindo Forças)/Pró-reitoria de Extensão/PUC Minas. Atualmente é membro(a) do NUPEGS - Núcleo de Pesquisa em Ética e Gestão Social/PPGA-PUC Minas/REDE CT - Rede de Pesquisadores sobre Povos e Comunidades Tradicionais (UNESP)/Núcleo de Estudos em Literaturas, Artes e Saberes - NELAS/UFVJM.

Simone Costa Nunes, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Doutorado (2007) e Mestrado (1999) em Administração pela Universidade Federal de Minas Gerais, nas áreas de Novas Tecnologias Gerenciais e Organizações e Recursos Humanos, respectivamente; Graduação em Administração (1990). Professora Adjunta da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC Minas (desde 1998). Desde 2008, faz parte do corpo docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Administração - PPGA/PUC Minas. 

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20/03/24

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