REVALIDAÇÃO DO INSTRUMENTO DE CULTURA ORGANIZACIONAL PARA UM HOSPITAL PRIVADO

Jesuina Maria  Pereira-Ferreira; Gilmara Regina Bernardes  Carvalho; Michelle de Souza  Rocha

Autores

Jesuina Maria Pereira-Ferreira Universidade Federal do Cariri (UFCA) http://orcid.org/0000-0003-0100-8875
Gilmara Regina Bernardes Carvalho Centro Universitário UniFBV http://orcid.org/0009-0007-7052-2823
Michelle de Souza Rocha Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) http://orcid.org/0000-0001-6845-8809

Palavras-chave:

cultura organizacional; valores; práticas; IBACO; hospital privado.

Resumo

O Instrumento Brasileiro para Avaliação da Cultura Organizacional (IBACO) é um dos mais utilizados no contexto brasileiro e, por esta razão, ele foi escolhido. O objetivo deste trabalho foi revalidar o IBACO, segundo a percepção dos funcionários de um hospital privado pernambucano. Sendo assim, desenvolveram-se os procedimentos centrais de adaptação dos itens do IBACO, que juntamente com questões sociais e demográficas compuseram o questionário usado neste estudo. Realizou-se uma pesquisa quantitativa e de natureza descritivo-exploratória. Foram coletados 305 questionários válidos e, para as análises dos dados, realizou-se as etapas necessárias a análise fatorial exploratória (AFE). A revalidação do instrumento apontou os seguintes resultados: a) os 2 construtos que compõem o instrumento da cultura organizacional (valores e práticas organizacionais) passaram a ter 6 dimensões cada; b) o construto valores organizacionais passou a ter 28 itens enquanto o construto práticas organizacionais ficou com 23 itens; e c) com essa reorganização dos itens e dimensões do instrumento, ele se mostrou mais claro e mais aderente às dimensões que formavam para a cultura do hospital privado investigado, podendo ser utilizado em outros contextos hospitalares similares.

Biografia do Autor

Jesuina Maria Pereira-Ferreira, Universidade Federal do Cariri (UFCA)

Doutora em Administração (UFMG, 2018), Mestra em Administração e Controladoria (UFC, 2011) e Bacharela em Psicologia, (2002). Professora Adjunta II do curso de Administração do Centro de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Federal do Cariri (UFCA), e vice-coordenadora do curso de Administração. Tem 02 projetos de pesquisas aprovados: 1) Artesanato na Região de Cariri: gestão de pessoas e condição artesã e 2) Saúde e Adoecimento no trabalho na Região do Cariri. Avaliadora de diversos periódicos e eventos nacionais e internacionais. É líder do Tema 10 - Saúde e Adoecimento no Contexto de Trabalho no EnAnpad (Encontro da Associação Nacional de Pós Graduação e Pesquisa em Administração); do GT 12 - Juventude e mercado de trabalho: a transição da escola ao trabalho e suas consequências para a reprodução social no SITRE (Simpósio Internacional Trabalho, Relações de Trabalho, Educação e Identidade); do GT 02 - Comportamento Humano, Organização e Trabalho no CBEO (Congresso Brasileiro de Estudos Organizacionais) e do tema Significados do Trabalho no SEMEAD/USP (Seminário em Administração). Professora permanente do Mestrado Acadêmico em Administração (PPG/UFCA). Possuir mais de 15 anos de experiência em consultoria na área de Gestão de Pessoas e Psicologia Organizacional e do Trabalho, e mais de 10 anos de experiência como docente do ensino superior.

Gilmara Regina Bernardes Carvalho, Centro Universitário UniFBV

Formada em Administração de Empresas pela UNIVILLE e com MBA em Finanças e Controladoria e Gestão Estratégica de Pessoas, ambas pela FGV e mestra em gestão Empresarial pela UNIFBV - Devry. Possui formação coaching pela TTI Success Insights Brasil, desde 2008. Com 25 anos de vivência em Recursos Humanos, com conhecimento nos subsistemas de Recrutamento & Seleção, Folha de Pagamento, Remuneração& Benefícios e Treinamento & Desenvolvimento. Participou do Programa de Desenvolvimento de Dirigentes – PAEX –Fundação Dom Cabral. Palestrante pelo Rotary Internacional nos eventos de RYLA, treinamento para jovens lideranças em escolas públicas e palestrante pela DFK Internacional em Guadalajara no México. Professora de pós-graduação de Psicologia Organizacional na UNIFBV – Wyden. Atualmente atua como consultora na Adviser em São Paulo e em Recife. Em sua trajetória passou por empresas de grande porte como Fabio Perini – Grupo Kórber, Termotécnica Embalagens e Amanco Tubos e Conexões. Atuou também como consultora na Pearson, Osram, Grupo Carrefour e Kroton.

Michelle de Souza Rocha, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Psicóloga, especialista em Gestão Estratégica de Pessoas, mestre e doutora em Administração pela UFMG. Especialista em Psicologia Organizacional e do Trabalho pelo Conselho Federal de Psicologia. Vivência profissional em Gestão de Pessoas e Recursos Humanos, atuando de forma generalista nos principais subsistemas.

Referências

Aguiar, C. V. M., Silva, E. E. C., Carvalho, B. R., & De Jesus, K. C. O. (2017). Cultura organizacional e adoecimento no trabalho: uma revisão sobre as relações entre cultura, burnout e estresse ocupacional. Revista Psicologia, Diversidade e Saúde, 6(2), 121-131.

Aktouf, O. (2007). O simbolismo e a cultura de empresa: dos abusos conceituais às lições empíricas. In: Chanlat, J. F. O indivíduo na organização: dimensões esquecidas. (pp. 40-79). Atlas.

Albino, C., de Almeida Vidal, J. C., & Pescada, S. S. P. V. (2022). A importância da cultura organizacional na gestão da satisfação dos trabalhadores de três serviços de saúde públicos. Revista Portuguesa De Investigação Comportamental e Social, 8(1), 1–17.

Alsaqqa, H. H. (2020) Assessment of organizational culture types in Gaza Strip hospitals. Revista Saúde e Sociedade [online], 29(4), 1-7.

Associação Nacional De Hospitais Privados (ANAHP). Observatório ANAHP. Edição 10/2019. São Paulo: ANAHP, 2019.

Báo, A. C. P., Amestoy, S. C., Moura, G. M. S. S., & Trindade, L. L. (2019). Indicadores de qualidade: ferramentas para o gerenciamento de boas práticas em saúde. Revista Brasileira de Enfermagem, 72(2), 360-366.

Barale, R. F., & Santos, B. R. (2017). Cultura organizacional: Revisão sistemática da literatura. Revista Psicologia: Organizações e Trabalho, 17(2), 129-136. http://dx.doi.org/10.17652/rpot/2017.2.12854.

Barros, L. S., & Souza, A. L. R. (2021). Cultura organizacional e entrincheiramento: um estudo em um supermercado. Caderno de Administração, 29(1), 11-25.

Bedani, M., & Veiga, H. M. S. (2015). Práticas organizacionais: uma contribuição teórica. Gerais: Revista Interinstitucional de Psicologia, 8(2), 428-442.

Braga, G. G. A., Ferraz, S. F. S., & Lima, T. C. B. (2014). Cultura organizacional em empresas industriais: um estudo nas maiores empresas de Maracanaú/CE. Revista Eletrônica de Ciência Administrativa, 13(2), 250-266.

Brasil. (1998). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: DF: Senado Federal.

Brasil. (2018). Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Relatório de Aspectos Fiscais da Saúde no Brasil. Distrito Federal: Secretaria do Tesouro Nacional.

Callefi, J. S., & Santos, F. C. A. (2022). Elaboração e validação do questionário cultura organizacional, competências do trabalhador e satisfação no trabalho. Revista de Administração, Contabilidade e Economia da Fundace, 13(1), 74-96.

Cantermi, B. de A., & Lizote, S. A. (2022). Leadership and organizational culture in small companies. Revista de Administração da UFSM, 15(4), 634-656.

Carmona, L. J. M., Gomes, G., & Costa, D. L. C. (2020). Elementos da cultura organizacional que contribuem com o desenvolvimento da inovação. Revista de Administração FACES Journal, 20(1), 08-26.

Carvalho, M. C., Rocha, F. L. R., Marziale, M. H. P., Gabriel, C. S., & Bernardes, A. (2013). Valores e práticas de trabalho que caracterizam a cultura organizacional de um hospital público. Texto & Contexto, 22(3), 746-753.

Cavedon, R. N. (2008). Antropologia para Administradores. Editora da UFRGS.

Collis, J., & Hussey, R. (2005). Pesquisa em Administração: um guia prático para alunos de graduação e pós-graduação. Bookman.

Conselho Nacional de Saúde (CNS). Resolução 196/96 de 10 de outubro de 1996. Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos.

Couto, R. C., Pedrosa, T. M. G., Duarte Roberto, B. A., Daibert, P. B, Abreu, A. C. C., & Leão, M. L. (2018). II Anuário Instituto de Estudos de Saúde Suplementar da segurança assistencial hospitalar no Brasil, Belo Horizonte: Instituto de Estudo de Saúde Suplementar.

Damas, K. C. A., Munari, D. B., & Siqueira, K. M. (2004). Cuidando do cuidador: reflexões sobre o aprendizado dessa habilidade. Revista Eletrônica de Enfermagem, 6(2), 272-278.

Falce, J. L., Martins, A. P., Muylder, C. F., & Guimarães, L. V. M. (2023). Cultura Organizacional, Compartilhamento de Conhecimento e Maturidade do Conhecimento em uma Instituição Pública de Ensino. Organizações em contexto, 19(38), 495-519.

Fernandes, C. T., Souza, R. C., Casablanca, R. S., Soares, R. I., Scalco, S. V. (2015) Importância da qualidade nos serviços hospitalares. Maiêutica: Estudos Contemporâneos em Gestão Organizacional, 3(1), 19-28.

Ferreira, L. E., Carvalho, R. M., Lavarda, R. A. B., & Martins, C. B. (2021). Análise da influência da cultura organizacional no planejamento estratégico participativo de uma universidade estadual multicampi na região Centro-Oeste do Brasil. Future Studies Research Journal: Trends and Strategies, 13(2), 230-249.

Ferreira, M. C., & Assmar, E. M. L. (2008). Cultura Organizacional: desenvolvimento de um instrumento brasileiro para avaliação da cultura organizacional. In: Siqueira, M. M. M. (org.), Medidas do comportamento organizacional: ferramentas de diagnóstico e gestão (pp. 125-138). Artmed.

Ferreira, M. C., Assmar, E. M. L., Estol, K. M. F., Helena, M. C. C. C., & Cisne, M. C. F. (2002). Desenvolvimento de um instrumento brasileiro para avaliação da cultura organizacional. Estudos de Psicologia, 7(2), 271-280.

Feuerschütter, S. G. (1997). Cultura organizacional e dependência de poder: a mudança estrutural em uma organização do ramo de informática. Revista de Administração Contemporânea, 1(2),73-95.

Fleury, M. T. L. (1996). Cultura e Poder nas Organizações. São Paulo: Atlas.

Fonseca, P. H., Lowen, I. M. V., Lourenço, M. L., & Peres, A. M. (2018). Cultura organizacional na área da saúde: um estudo bibliométrico. Revista Saúde Debate, 42(116), 318-330.

Fortado, B. & Fadil, P. (2012). The four faces of organizational culture. Competitiveness Review: an international business journal, 22(4), 283-298.

Freitas, M. E. (1991). Cultura Organizacional Grandes: Temas em Debate. RAE-Revista de Administração de Empresas, 31(3), 73-82.

García, O. E., Peley, R., Pertúz, S. O., Pérez, K. L., & Viloria, J. (2020). Relación entre cultura organizacional y satisfacción laboral de servidores públicos en una institución educativa en Colombia. Revista Espacios, 41(37), Art. 4, 40-51.

GIL, A. C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa. Atlas.

Gonnet, J. P. (2012). Cultura, organizaciones y antropología: Una revisión crítica. Avá, (21), 1-20.

Groysberg, B., Lee, J., Price, J., & Cheng, Y. (2018). The Leader’s Guide to Corporate Culture – How to Manage the Eight Critical Elements of Organizational Life. Harvard Business Review. 96(1), 44-52.

Guedes, J. R. K. L. B., Tito, A. L. A, Santos, A. M., & Ferreira; L. V. F. (2022). Relações entre cultura organizacional e Qualidade de Vida no Trabalho no setor hoteleiro. Cenário: Revista Interdisciplinar em Turismo e Território, 10(1), 135-150.

Hair, J. F., Black, W. C., Babin, B. J., Anderson, R. E., & Tatham, R. L. (2009). Análise Multivariada de Dados. Bookman.

Hirata, H., & Humphrey, J. (1992). Estruturas familiares e sistema produtivo: famílias operárias na crise. Tempo Social Revista de Sociologia da USP, 4(1-2), 111-131.

Hofstede, G. (1991). Cultures and Organizations: Software of the mind. McGraw Hill.

https://doi.org/10.21118/apgs.v15i4.14428

Johann, S. L. (2004). Gestão da cultura corporativa: como as organizações de alto desempenho gerenciam sua cultura organizacional. Saraiva.

Kotter, J. P., & Heskett, J. L. (1992). Corporate culture and performance. The Business Review, 2(5), 83-93.

Malagris, L. E. N., & Fiorito, A. C. C. (2022). Avaliação do nível de stress de técnicos da área de saúde. Estudos de Psicologia, 23(4), 391-398.

Mendes, A. M. (Org.) (2007). Psicodinâmica do trabalho: Teoria, método e pesquisas. Casa do Psicólogo.

Migott, A. M. B. (2001). Cuidado construtivo: desvelando questões existenciais entre o agir ético e o técnico. UPF.

Moura, R. G. (2020). QVT e Cultura Organizacional: estudo de caso em uma empresa de tecnologia. Caderno Profissional de Administração da UNIMEP, 9(1), 90-111.

Organização Pan-americana da Saúde (OPAS) / Organização Mundial de Saúde (OMS). Países estão gastando mais em saúde, mas pessoas ainda pagam muitos serviços com dinheiro do próprio bolso.

Ortega, A. O., Corona, J. R., Hernandéz, E. S., Montaño, O., Gamica, J., Garduño, S. A., Cerecedo, M. T., & Robles, C. (2015). Modelo sistémico de análisis de la cultura organizacional en los servicios de atención a la salud. Revista Electrónica Nova Scientia, 7(3), 321-342.

Paz, M. G. T., Fernandes, S. R. P., Carneiro, L. L., & Melo, E. A. A. (2020). Bem-estar pessoal nas organizações e qualidade de vida organizacional: O papel mediador da cultura organizacional. Revista de Administração Mackenzie, 21(1), 1-37.

Pedraja-Rejas, L. M., Marchioni-Choque, Í. A., Espinoza-Marchant, C. J., & Muñoz-Fritis, C. P. (2020). Liderazgo y cultura organizacional como factores de influencia en la calidad universitaria: un análisis conceptual. Formación universitaria, 13(5), 3-14.

Pereira-Ferreira, J. M., Azevedo, A. R. I., & Rocha, M. S. (2019). Estresse ocupacional em funcionários de um hospital universitário. Revista de Carreiras e Pessoas, 9(3), 295-314.

Perez, F. C. (2022). Cultura organizacional e planejamento estratégico: desvendando seus vínculos. Revista Liceu On-line, 12(2), 161-183.

Perides, M. P. N., Vilela, N. G. S., Sousa, C. B., Dutra, J. S., & Casado, T. (2020). Cultura organizacional e gestão por competências: caso Gerdau. Revista de Administração FACES Journal, 19(3), 26-46.

Pernambuco. Secretaria da Controladoria-Geral do Estado de Pernambuco. Boletim 005/2013 – Recomendações do TCE para as Organizações Sociais (OSs) e as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips). Acesso em: 16 jul. 2019.

Potye, L., & Moscon, D. C. B. (2022). A influência da cultura organizacional e do estilo de liderança no desenvolvimento de práticas gerenciais que favorecem a inovação. Gestão & Planejamento-G&P, 23(1), 296-314.

Ramos, S., Romero, M., Ortiz, Z., & Brizuela, V. (2015). Maternidad segura y centrada en la familia: la cultura organizacional de maternidades de la provincia de Buenos Aires. Revista Archivos Argentinos de Pediatria, 113(6), 510-518.

Robbins, S. P. (2005). Comportamento organizacional. Pearson Prentice Hall.

Saffold, G. S. (1988). Culture Traits, Strength, and Organizational Performance: Moving beyond “Strong” Culture. The Academy of Management Review, 13(4), 546–558.

Santos, L. I. V., Freitas, W. R. S., Mello, M. M. M., Teixeira, A. A., & Caldeira-Oliveira, J. H. (2021). O papel da Cultura Organizacional para o desenvolvimento da sustentabilidade: o caso de um campus universitário brasileiro. Desafio Online, 9(2), 212-239.

Schein, E. H. (2009). Cultura organizacional e liderança. Atlas.

Somenzari, M. S., Sacomano Neto, M., Ganga, G. M. D., & Lizarelli, F. L. (2023). The Effects of Leadership on the Organizational Culture: The Case of the National Institute of Social Security. Administração Pública E Gestão Social, 15(4).

Souza, E. C. L., & Fenili, R. R. (2016). O estudo da cultura organizacional por meio das práticas: uma proposta à luz do legado de Bourdieu. Cadernos EBAPE.BR, 14(4), 872-890.

Souza, L. F., Machado, D. D. P. N., Carvalho, L., & Sehnem, S. (2021). Cultura Organizacional e ambiente propício a inovação: uma análise em uma instituição de ensino. Revista de Administração da UNIMEP, 19(3), 227-256.

Tamayo, A. (Org.). (2008). Estresse e Cultura organizacional. Casa do Psicólogo.

Thokozani, S. B. M. (2017). Strong vs. Weak Organizational Culture: Assessing the Impact on Employee Motivation. Arabian Journal of Business and ar A Management Review, 7, 1-5.

Ungari, D. F., & Rodrigues, A. P. G. (2020). A influência da cultura organizacional no desenvolvimento dos vínculos do indivíduo com a organização. Revista Eletrônica de Estratégia & Negócios, Florianópolis, 13(2), 168-196.

Vegro, T. C., Rocha, F. L. R., Camelo, S. H. H., & Bassalobre, A. (2016). Cultura organizacional de um hospital privado. Revista Gaúcha de Enfermagem, 37(2), 1-6.

Wisner, A. (1994). A inteligência no trabalho: textos selecionados de ergonomia. Unesp.

Yuca, R. F. G. (2023). Competencias emocionales y Cultura organizacional. Revista de Climatología, Edicion Especial Ciencias Sociales, 23, 3197-3203.