A COTIDIANO, MÍDIA E CAPITALISMO
ESTETIZAÇÃO DO FAROESTE EM WESTWORLD
Resumo
Este artigo apoia-se nas narrativas de ficção científica da série Westworld para fazer uma reflexão do quanto uma narrativa é carcterística dos seres humanos. Ser narrador, criar histórias é uma característica que nos diferencia de outras espécies. Emoções e afetos em nossas histórias criam identidades, noções de tempos passados e futuros. Na ficção científica, um dos plots mais consagrados é a busca de os robôs por uma vida mais próxima à humana. Na série em análise, os robôs recebem narrativas criadas por seres humanos, e suas emoções, seus afetos são moldados de acordo com o gosto dos seus criadores. Agora, se uma inteligência artificial conseguir dominar a narrativa, ela conseguirá emular memória, emoção, personalidade, ação e comportamento dos seres humanos? E se isso for possível pode gerar narrativas que não foram criadas por seres humanos, mas fazem parte da narrativa do mundo, uma vez que, na diegese da série, humanos e andróides convivem no mesmo espaço cênico. Com vistas a especular esse possivel futuro que flexionamos ideias da mimesis com o universo configurado e reconfigurado das narrativas da ficção científica.
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