Entre saber viver e a morte que ronda: o Covid entre os povos indígenas de Rondônia

Autores/as

  • Adriane Pesovento
  • Kháyo Djemes Binas da Purificação

Palabras clave:

saberes indígenas, indígenas de Rondônia, doença, COVID 19

Resumen

Este estudo originou-se das investigações realizadas no âmbito do curso de especialização em Gênero e Diversidade na Escola. A pesquisa dialoga com os saberes indígenas, suas percepções acerca da morte e a alteridade no que diz respeito a visão ocidental de ocupação territorial e cosmologia. A metodologia adotada é de cunho sócio-histórico, com levantamento de informações sobre a contaminação pelo COVID – 19 entre os povos indígenas no período de um ano (2020 – 2021) junto aos portais eletrônicos e mídias digitais. As reflexões estão amparadas em autores como VIVEIRO DE CASTRO (2006) e GARNELO; BUCHILLET (2006) e MONDARDO (2020). Os resultados parciais demonstram que a contaminação entre os indígenas, ainda que vivendo em aldeias é significativamente superior em relação à sociedade envolvente e que os saberes-viveres sobre doença, vida e morte entre os indígenas tem muito a ensinar a sociedade abrangente que insiste agir em oposição a modelos mais saudáveis de existência.

Biografía del autor/a

Adriane Pesovento

Graduada em História (UFMT), Mestre em História (UFMT), Doutora em Educação (UFMT). Professora do Departamento de História da Universidade Federal de Rondônia – Campus Rolim de Moura.

Kháyo Djemes Binas da Purificação

Graduado em História (UNIR), Especialista em Gênero e Diversidade na Escola (UNIR). Professor da Educação Básica.

Publicado

02/05/22