MODELO DE NEGÓCIOS DE IMPACTO
PESQUISA NAS EMPRESAS B
Palavras-chave:
Modelo de negócios de impacto, Empresas B, América Latina e Caribe, Resultados, Políticas e práticas ambientaisResumo
O crescimento das Empresas B tem despertado o interesse de pesquisadores por seu crescimento exponencial nos últimos anos. O objetivo do estudo foi caracterizar o modelo de negócio de impacto das empresas B. Tratou-se de uma pesquisa descritiva e documental das organizações híbridas certificadas como Empresas B em toda a América Latina e Caribe. Os resultados sugerem que as Empresas B buscam lucros que lhes permitam criar resultados sociais e/ou ambientais positivos. O sucesso não é medido pela maximização dos lucros para proprietários e acionistas, mas pelos impactos socioambientais positivos que as empresas podem causar nos ambientes em que estão inseridas.
Referências
Aquino, Q. B., & Kontze, K. B. (2015). O processo de mundialização e seus impactos no consumismo da sociedade global. Seminário Internacional de demandas sociais e políticas públicas na sociedade contemporânea, UNISC.
Bardin, L. (2016). Análise do conteúdo. Tradução de Luís Antero Reto e Augusto Pinheiro. São Paulo: Edições 70.
Berrey, E. (2018). Social Enterprise Law in Action: Organizational Characters of US Benefit Corporations (8 de dezembro de 2018). Transactions: The Tennessee Journal of Business Law, Vol. 20, 2018, Disponível em https://ssrn.com/abstract=3377048. Acesso em 18 fev. 2022.
B Lab. (2021). Homepage. Disponivel em: https://bcorporation.net/. Acesso em 18 nov. 2021.
Clarke, V. & Braun, V. (2018). Usando a análise temática na pesquisa em aconselhamento e psicoterapia: Uma reflexão crítica. Aconselhamento e Pesquisa em Psicoterapia, 18(2), 107–110.
Donnelly, T., & Wickham, M. (2020). Exploring the antecedent resources and capabilities of strategic corporate social responsibility. Social Responsibility Journal. https://doi.org/10.1108/SRJ-12-2018-0334
Elkington, J. (2012). Sustentabilidade, canibais com garfo e faca. São Paulo: M. Books do Brasil Editora Ltda.
Gale, N. K. et al. (2003) Usando o método de estrutura para a análise de dados qualitativos em pesquisas multidisciplinares em saúde. BMC Medical Research Methodology.
Gamble, E. N., Parker, S. C., & Peter, W. M. (2020). Measuring the Integration of Social and Environmental Missions in Hybrid Organizations. Journal of Business Ethics, 167(1), 271–284. https://doi.org/10.1007/s10551-019-04146-3
Gazolla, P.; Sanchez-Ruiz, L. & Fernandez-Laviada, A. (2020) Certified Benefit Corporations as a new way to make sustainable business: The Italian example. Corp Soc Resp Env Ma, 26(1), 1435–1445. https://doi.org/10.1002/csr.1758
Grimes, M. G., Gehman, J., & Cao, K. (2018). Positively desviant: identity work through B Corporation certificate. Journal of Business Venturing, 33(2), pp.130-148. https://doi.org/10.1016/j.jbusvent.2017.12.001
Hankammer, S., Kleer, R., Mühl, L., & Euler, J. (2021). Principles for organizations striving for sustainable degrowth: Framework development and application to four B Corps. Journal of Cleaner Production, 300:126818. https://doi.org/10.1016/j.jclepro.2021.126818
Harjoto, M., Laksmana, I., & Yang, Y. (2019). Why do companies obtain the B corporation certification? Social Responsibility Journal, 15(5), 621-639. https://doi.org/10.1108/SRJ-07-2018-0170
Huang, S. Y., Chiu, A. A., Chao, P. C., & Arniati, A. (2019). Critical Success Factors in Implementing Enterprise Resource Planning Systems for Sustainable Corporations. Sustainability, 11(6785), 42. https://doi.org/10.3390/su11236785
International, Q.S. R. (2018). Software de análise de dados qualitativos NVivo 12.
Kuznetsova, E.; Zio, E. & Farel, R. (2015) A methodological framework for Eco-Industrial Park design and optimization. J. Clean. Prod. 126(1), 308–324.
Muñoz, P., Cacciotti, G., & Cohen, B. (2018). The double-edged sword of purpose-driven behavior in sustainable venturing. Journal of Business Venturing, 33, pp. 149–178. https://doi.org/10.1016/j.jbusvent.2017.12.005
Moroz, P. W. & Gamble, E. N. (2021). Business model innovation as a window into adaptive tensions: Five paths on the B Corp journey. Journal of Business Research, 125, 672–683. https://doi.org/10.1016/j.jbusres.2020.01.046
Paelman, V., Cauwenberge, P. V., & Bauwhede, H. V. (2020). Effect of B Corp Certification on Short-Term Growth: European Evidence. Sustainability, 2020, 12, 8459. https://doi.org/10.3390/su12208459
Peponi, S., Colantoni, A., Cividino, S. R. S., & Mosconi, E. M. (2019). The Stakeholders Perspective within the B Corp Certification for a Circular Approach. Sustainability, 11(1584), 1-15. https://doi.org/10.3390/su11061584
Rodrigues, J. (2016). O movimento B Corp: significados, potencialidades e desafios. 2016. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-19122016-152403/publico/CorrigidaJulianaRodrigues.pdf Acesso em 18 fev. 2022.
Romi, A., Cook, K. A., & Dixon-Fowler, H. R. (2018). The influence of social responsibility on employee productivity and sales growth Evidence from certified B corps. Sustainability Accounting, Management and Policy Journal, 9(4), pp. 392-421. https://doi.org/10.1108/SAMPJ-12-2016-0097
Roth, F. M. S., & Winkler, I. (2018). B Corp entrepreneurs: Analysing the motivations and values behind running a social business. New York, NY: Springer.
Saiz-Álvarez, J. M., Vega-Muñoz, A., Acevedo-Duque, Á., & Castillo, D. (2020). B Corps: A Socioeconomic Approach for the COVID-19 Post-crisis. Frontiers in Psychology, 11:1867. https://doi.org/10.3389/fpsyg.2020.01867
Serafeim, G., Ward, B., & Lawrence, S. (2017). B Corps & Benefit Corporations Understanding the implications for companies and investors. https://static1.squarespace.com/static/5143211de4b038607dd318cb/t/593e4f29e3df286fa0049a9d/1497255766635 /B-Corps-Benefit-Corporations.pdf.
Silverman, D. (2011). Interpreting Qualitative Data: a Guide to the Principles of Qualitative Research; Sage Publications Ltd.: Thousand Oaks, CA, USA, 2011.
Sistema B (2021). Corporações B certificadas. Disponível em: https://www.bcorporation.net/en-us/. Acesso em 18 nov. 2021.
Strauss AL, Corbin JM. (1998). Basics of Qualitative Research: Techniques and Procedures for Developing Grounded Theory. Sage: Thousand Oaks, CA.
Stubbs, W. (2017). Characterising B Corps as a sustainable business model: An exploratory study of B Corps in Australia. Journal of Cleaner Production, 144, pp. 299-312. https://doi.org/10.1016/j.jclepro.2016.12.093
Tabares, S. (2021). Do hybrid organizations contribute to Sustainable Development Goals? Evidence from B Corps in Colombia. Journal of Cleaner Production, 280(24615), 11. https://doi.org/10.1016/j.jclepro.2020.124615
Thornton PH, Ocasio W, Lounsbury M. 2012. The Institutional Logics Perspective: a New Approach to Culture, Structure, and Process. Oxford University Press: Oxford
Villela, M.; Bulgacov, S. & Morgan, G., (2021). B Corp Certification and Its Impact on Organizations Over Time. Journal of Business Ethics, 170 (2), pp. 343-357. https://doi.org/10.1007/s10551-019-04372-9
Waddock, S. & McIntosh, M. (2011). Business unusual: Corporate responsibility in a 2.0 world. Business and Society Review, 116(3), 303-330.
Wallace, C. (2017). Certified B Corps and the Creative Economy. Disponível em: https://idea.library.drexel.edu/islandora/object/idea%3A7692/datastream/OBJ/download/Certified_B_corps_and_the_creative_economy.pdf. Acesso em 18 nov. 2021.
Wilburn K. & Wilburn, R. (2014) The double bottom line: Profit and social benefit. Bus. Horiz., 57(1), 11-20.
Yin, R.K. (2009). Case Study Research: Design and Methods, 4th ed.; Conneley, S., Ed. Sage Publicaitons: Thousand Oaks, CA, USA.
Zebryte, I., & Jorquera, H. (2017). Chilean tourism sector “B Corporations”: evidence of social entrepreneurship and innovation. International Journal of Entrepreneurial Behavior & Research, 23(6), pp. 866-879. https://doi.org/10.1108/IJEBR-07-2017-0218
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade.
- Declaro, ainda, que uma vez publicado na revista Pretexto, editada pela Universidade Fumec, o mesmo jamais será submetido por mim ou por qualquer um dos demais co-autores, caso haja, a qualquer outro periódico.
- Por meio deste instrumento, em meu nome e em nome dos demais co-autores, porventura existentes, cedo os direitos autorais do referido artigo à Universidade Fumec e declaro estar ciente de que a não observância deste compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorias (Nº9609, de 19/02/98).
A Revista Pretexto é licenciada sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasil.
