“I'VE ALWAYS BEEN AN ADULT, SINCE I’VE ALWAYS WORKED"
WORK AND THE TRANSITION TO ADULTHOOD FOR YOUNG WORKERS
Keywords:
Youth, Transition, Social representations, Young workersAbstract
The aim of this article is to analyze the perceptions of young people who have graduated from a professional apprenticeship program regarding the transition to adult life. A qualitative study was carried out with 26 apprentice graduates from different regions of the country. The research was based on interviews, which were submitted to the content analysis technique. The results indicate paradoxes between the social representations of what it means to be an adult and what it means to be a young person, the former referring to work, responsibility and autonomy; the latter referring to lack of experience, dependence and immaturity. These conceptions are based on socially constructed aspects, to the detriment of biological and age criteria. In the process of transition to adulthood, early adultization can occur, highlighting the need for autonomy and financial independence, aspects that tend to place work in a central position in the lives of these young people. Despite the fact that professional integration via apprenticeship enables formal employment and experiences that will be valued in the future, the trajectory of young workers is non-linear and conditioned by social markers.
References
Abramo, H. W. (2016). Identidades juvenis: Estudo, trabalho e conjugalidade em trajetórias reversíveis. In: Pinheiro, D., Ribeiro, E., Venturi, G., & Novaes, R. (orgs.). Agenda Juventude Brasil: Leitura sobre uma década de mudanças (pp.19-59). Rio de Janeiro: Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.
Alves, D. C. B., & Albanese, L. (2016). A produção de subjetividade em programas de aprendizagem profissional. Psicologia Argumento, 34(86), 318-332. https://doi.org/10.7213/psicol.argum.34.087.AO03
Arnett, J. J. (1997). Young people's conceptions of the transition to adulthood. Youth & Society, 29(1), 3-23. https://doi.org/10.1177/0044118X97029001001
Bardin, L. (2008). Análise de conteúdo. 4ª ed. São Paulo: Edições 70.
Cabecinhas, R. (2004). Representações sociais, relações intergrupais e cognição social. Paidéia, 14(28), 125-137. https://doi.org/10.1590/S0103-863X2004000200003
Camarano, A. A., Mello, J. L., & Kanso, S. (2006). Do nascimento à morte: Principais transições. In: Camarano, A. A. (org). Transição para a vida adulta ou vida adulta em transição? (pp.31-60). Rio de Janeiro: IPEA.
Corrochano, M. C. (2013). Jovens trabalhadores: Expectativas de acesso ao ensino superior. Revista da Avaliação da Educação Superior, 18(1), 23-44. https://doi.org/10.1590/S1414-40772013000100003
Corrochano, M. C., Abramo, H. W., & Abramo, L. W. (2017). O trabalho juvenil na agenda pública brasileira: Avanços, tensões, limites. Revista Latinoamericana de Estudios del Trabajo, 22(36), 135?69.
Costa, S. D. M., Barbosa, J. K. D., Rezende, A. F., & Paiva, K. C. M. (2023). Os sentidos do trabalho para trabalhadores jovens: uma análise com aprendizes na região metropolitana de Belo Horizonte. Revista Gestão & Conexões, 12(1), 106-126. https://doi.org/10.47456/regec.23175087.2023.12.1. 39100.106.126
Costa, S. D. M., & Paiva, K. C. M. (2021). Juventude e trabalho: Um estudo bibliométrico com pesquisas brasileiras sobre jovens aprendizes. Revista Horizontes Interdisciplinares da Gestão, 5(1), 1-17. http://hdl.handle.net/1843/58654
Dib, S. K., & Castro, L. R. (2010). O trabalho é projeto de vida para os jovens? Cadernos de Psicologia Social do Trabalho, 13(1), 1-15. https://doi.org/10.11606/issn.1981-0490.v13i1p01-15
Freitas, M. V., Abramo, H. W., & Leon, O. D. (2005). Juventude e adolescência no Brasil: referências conceituais. Ação Educativa: Programa de Juventude.
Furlong, A. (2016). The changing landscape of youth and young adulthood. In: Furlong, A. (ed.). Handbook of youth and young adulthood (pp.3-11). 2ª ed. New York: Routledge International Handbooks.
Guimarães, N. A., Brito, M. M. A., & Comin, Á. A. (2020). Trajetórias e transições entre jovens brasileiros: Pode a expansão eludir as desigualdades? Novos Estudos Cebrap, 39(3), 475-498. https://doi.org/10.25091/s01013300202000030002
Krauskopf-Roger, D. (2019). Relaciones intergeneracionales, emancipación e independencia de jóvenes estudiantes chilenos. Revista Latinoamericana de Ciencias Sociales, Niñez y Juventud, 17(1), 75-87. https://doi.org/10.11600/1692715x.17104
Lima, C. M., Neto, A. C., & Carmona, E. A. (2024). Sistemas de relações de trabalho no Brasil e no México: A percepção dos trabalhadores informais. Revista de Administração Faces Journal, 23(2), 7-25.
Margullis, M., & Urresti, M. (2008). La juventud es más que una palabra: Ensayos sobre cultura y juventud. Buenos Aires.
Martins, B. V., Scherdien, C., & Rocha-de-Oliveira, S. (2019). Estrutura de classe e mobilidade social no processo de inserção profissional de jovens no Brasil: reflexões e agenda de pesquisa. Cadernos EBAPE. BR, 17(3), 564-576. https://doi.org/10.1590/1679-395173103
Moscovici, S. (2012). A psicanálise, sua imagem e seu público. Petrópolis, RJ: Vozes.
Moscovici, S. (2009). Representações sociais: Investigações em psicologia social. Petrópolis: Vozes.
Moscovici, S. (1981). On social representations. In: Forgas, J. P. (org.). Social cognition: Perspectives on everyday understanding. London: Academic Press.
Oliveira, A. A. M. (2019). Outras juventudes, outras temporalidades e outras formas de conduzir a vida. In: Paredes, M., & Monteiro, L. (coords.). Desde la niñez a la vejez: Nuevos desafíos para la comprensíon de la sociología de las edades (pp.101-119). Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Teseo.
Pais, J. M. (2005). Ganchos, tachos e biscates: Jovens, trabalho e futuro. Porto: Ambar.
Pimenta, M. M. (2007). Ser jovem e ser adulto: Identidades, representações e trajetórias. Tese (Doutorado em Sociologia). Universidade de São Paulo, São Paulo, SP.
Resende, J. W. R., & Espíndula, D. H. P. (2020). Juventude em foco: Representações sociais da juventude na Folha de S. Paulo. Psicologia: Ciência e Profissão, 40, e190523, 1-15. https://doi.org/10.1590/1982-3703003190523
Saccol, A. Z. (2009). Um retorno ao básico: Compreendendo os paradigmas de pesquisa e sua aplicação na pesquisa em administração. Revista de Administração da UFSM, 2(2), 250-269.
Sanderson, E. (2019). Youth transitions to employment: Longitudinal evidence from marginalised young people in England. Journal of Youth Studies, 22, 1-20. https://doi.org/10.1080/13676261.2019.1671581
Savegnago, S. Dal O. (2019). Prácticas discursivas y sociales relativas a los jóvenes ya la juventud. Última Década, 27(51), 192-224. http://dx.doi.org/10.4067/S0718-22362019000100192
Silva, F. A. (2021). Estudos sobre transição para a vida adulta: Perspectivas para novas pesquisas. Cadernos do Aplicação, 34(1), 609-626. https://doi.org/10.22456/2595-4377.111244
Silva, P. R. Jr., & Mayorga, C. (2019). Jovens nem nem brasileiros/as: Entre desconhecimento das experiências, espetacularização e intervenções. Desidades-Revista Eletrônica de Divulgação Científica da Infância e Juventude, 23(7), 10-23.
Sobrosa, G. M. R., Camerin, C., Perrone, C. M., & Dias, A. C. G. (2013). Opiniões sobre trabalho em jovens de classes populares. Revista Brasileira de Orientação Profissional, 14(2), 265-276.
Sposito, M. P., Souza, R., & Silva, F. A. (2018). A pesquisa sobre jovens no Brasil: Traçando novos desafios a partir de dados quantitativos. Educação e Pesquisa, 44(e170308), 1-24. https://doi.org/10.1590/S1678-4634201712170308
Stauber, B., & Walther, A. (2002). Young adults in Europe: Transitions, policies and social change. In: Walther, A., & Stauber, B. (eds.). Misleading trajectories: Integration policies for young adults in Europe? (pp.11-26). Springer Fachmedien Wiesbaden.
Thomson, R., Bell, R., Holland, J., Henderson, S., Mcgrellis, S., & Sharpe, S. (2002). Critical moments: Choice, chance and opportunity in young people's narratives of transition. Sociology, 36(2), 335-354. https://doi.org/10.1177/0038038502036002006
Torres, T. P. R., Paiva, K. C. M., & Pereira, J. R. (2023). Prazer, sofrimento e retaliação: Um estudo com jovens trabalhadores de Belo Horizonte (MG). Revista de Administração Faces Journal, 22(4), 84-101.
Trancoso, A. E. R., & Oliveira, A. A. S. (2014). Produção social, histórica e cultural do conceito de juventudes heterogêneas potencializa ações políticas. Psicologia & Sociedade, 26(1), 137-147. https://doi.org/10.1590/S0102-71822014000100015
Wachelke, J. F. R., & Camargo, B. V. (2007). Representações sociais, representações individuais e comportamento. Revista Interamericana de Psicologia, 41(3), 379-390.
Walther, A. (2006). Regimes of youth transitions: Choice, flexibility and security in young people’s experiences across different European contexts. Young, 14(2), 119-139. https://doi.org/10.1177/1103308806062737
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Revista de Administração FACES Journal

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade. Declaro, ainda, que uma vez publicado na Revista FACES, editada pela Universidade FUMEC, o mesmo jamais será submetido por mim ou por qualquer um dos demais co-autores a qualquer outro periódico. Através deste instrumento, em meu nome e em nome dos demais co-autores, porventura existentes, cedo os direitos autorais do referido artigo à Universidade Fumec e declaro estar ciente de que a não observância deste compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorias (Nº9609, de 19/02/98).
A Revista de Administração FACES Journal é licenciada sob Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.