DIÁLOGO AFETIVO ENTRE AS CRIANÇAS COM CARACTERÍSTICAS DO ESPECTRO AUTISTA E A PROFESSORA DE ARTE
Palavras-chave:
educação inclusiva, transtorno do espectro autista (TEA), arteResumo
No presente artigo, discutem-se possíveis impactos que os processos artísticos têm na socialização das crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), orientado pelo olhar walloniano, pelas reflexões sobre as crianças e a educação de Debortoli (2008) e Mantoan (2003) e pelas maravilhosas experiências desenvolvidas pelo poeta, filósofo e pedagogo Deligny (2015). Situadas em um modelo educacional tradicional que pretende homogeneizar os processos de construção de conhecimento e apreensão de significados, as crianças diagnosticadas com TEA, dentre outros, ocupam o espaço da não normalidade ou deficiência e, muitas vezes, também o da invisibilidade. Como habitar o mundo daqueles que não as veem? Ou como diria Deligny (2015):
“como existir aos olhos daqueles que não nos olham?”. Adotada a metodologia qualitativa e resultado de pesquisa bibliográfica, o artigo apresenta como conclusão provisória que a arte e os processos artísticos aliados ao campo de conhecimento da Psicopedagogia como em Fernández (2001, 2001a) podem oferecer importantes contribuições para o desenvolvimento das habilidades sociais dessas crianças, uma vez que possibilitam enxergá-las em suas individualidades, entendendo-as como sujeitos criadores e criativos em um espaço de construção de identidade, laços afetivos e sociais que, por sua vez, ambém as constroem.
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