Analogias, metáforas e chistes na produção do desenho e da história: o contexto da sala de recursos

Autores

  • Martha Célia Vilaça Goyatá
  • Rita de Cássia Costa Teixeira

Palavras-chave:

Sala de recursos. Desenho. História. Atendimento Educacional Especializado.

Resumo

Este estudo nasceu de uma prática pedagógica fora da sala de aula comum e ganhou forma com as observações e reflexões sobre uma experiência no Atendimento Educacional Especializado (AEE), qual seja, a escritura de crianças e adolescentes em acompanhamento pedagógico complementar na Sala de Recursos Multifuncionais (SRM). Os registros em forma de construção de histórias acompanhadas de desenhos tinham como objetivos principais criar um espaço alternativo, fora dos parâmetros curriculares, para a produção do conhecimento, e viabilizar a relação professor/aluno/aprendizagem, favorecendo, dentre outros aspectos subjetivos peculiares ao desenvolvimento, a comunicação, a expressão, a percepção, a afetividade e a autonomia desses sujeitos. Compreende-se, aqui, que a expressão dos alunos com Necessidades Educacionais Especiais (NEEs) por meio de desenhos, construção de histórias e chistes pode exteriorizar elementos cognitivos e afetivos de uma linguagem própria, traduzida em signos e símbolos carregados de significação subjetiva e social. Algumas indagações orientaram essa prática: As histórias e os desenhos construídos na SRM podem conter elementos indicadores do desenvolvimento cognitivo dos alunos? De que forma o desenho, a construção de histórias e a elaboração de um chiste como expressões da subjetividade dos alunos com deficiência, Transtornos Globais de Desenvolvimento (TGDs) e altas habilidades (superdotação) podem contribuir para a reorganização do pensamento em sua função cognitiva, desdobrando-se em produção de conhecimento?

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