A ESCOLA É A CASA: PANDEMIA E ENSINO DE ARTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL, CAMINHOS PARA UMA EDUCAÇÃO AFETIVA

Resumo

A escola já foi extensão da casa, lugar de se reconhecer mais parte de um todo imenso: o universo da infância. A escola, em pandemia de Covid-19, é a casa. A Educação Infantil que conhecia e na qual me reconhecia como professora de Arte era construída por meio dos olhares, do acolhimento e do toque e agora precisa caber inteira em minúsculas telas.Nesse artigo compartilhoalgumas experiências desenvolvidas de maneira remota com as crianças em busca de uma educação afetiva, ainda que adistância. Suas belezas e dificuldades. Busco por meio desse relato discutir os impactos que o distanciamento social tem gerado nas crianças e como a Arte pode ser ferramenta de expressão e aproximação afetiva. Oriento minha escrita pelas pesquisas sobre educação da psicopedagoga Alicia Fernandez, em especial suas reflexões sobre a influência dos processos artísticos no desenvolvimento das habilidades sociais e afetivas das crianças.Procuro por meio da metodologia qualitativa de estudo de caso e da pesquisa bibliográfica pensar possibilidades para minha atuação como professora de Arte e comentar os processos artísticos desenvolvidos por mim e minhas crianças ao longo da fase de distanciamento social imposto pelo aparecimento do vírus daCovid-19.