CAPACIDADE ABSORTIVA DE EMPRESAS QUE INTERAGEM COM UNIVERSIDADES NO BRASIL
Palavras-chave:
Capacidade de absorção da empresa, Determinantes organizacionais, Inovação, Mínimos Quadrados Parciais (PLS-SEM)Resumo
O objetivo deste artigo é realizar uma análise do efeito de determinantes organizacionais – i.e. confiança nas relações internas e externas, participação dos trabalhadores em projetos inovativos, formalizações e rotinas – sobre as dimensões da Capacidade Absortiva (CA) e o impacto destas sobre a performance inovativa de empresas que interagiram com universidades no Brasil. Aplica-se o método de Mínimos Quadrados Parciais (PLS-SEM) para analisar dados primários coletados em 2015-2016 em um survey com empresas que realizaram essa interação. Conclui-se que a CA dessas empresas é determinada por relações pessoais de confiança (interna ou externa) e não por ações internas formalizadas. Tais relações favorecem apenas as dimensões da CA potencial. Porém, apenas a capacidade de assimilação contribui para inovar em produto. Não são identificadas relações significativas entre dimensões da CA e a inovação de processo. Uma das contribuições é identificar determinantes da CA pela geração e exploração de evidências no contexto brasileiro.
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