ANSIEDADE E DISTÚRBIOS CAPILARES
uma análise sobre a influência da saúde mental na textura e vitalidade dos cabelos
Resumo
Introdução: A sociedade moderna, com ritmo acelerado e exigências constantes, tem elevado a incidência de transtornos mentais (TMC) como estresse, ansiedade e depressão, prejudicando a saúde física e emocional. A alopecia areata (AA), caracterizada pela queda capilar, é frequentemente associada ao estresse emocional, afetando autoestima e identidade, especialmente entre mulheres. A pandemia de COVID-19 intensificou esses problemas, agravando a queda de cabelo e evidenciando a necessidade de compreender a relação entre saúde mental e vitalidade capilar. Objetivo: Analisar a influência da saúde mental na textura e vitalidade dos cabelos. Metodologia: Pesquisa qualitativa e exploratória, baseada em revisão bibliográfica. Foram selecionados artigos e livros dos últimos 20 anos, em português e inglês, de bases como Google Acadêmico, SciELO, BVS e PubMed, com foco na relação entre estresse, saúde mental e saúde capilar. Resultados: Dez estudos indicaram que o estresse crônico e o aumento do cortisol alteram o ciclo capilar, especialmente a fase anágena, provocando queda de cabelo. A COVID-19 agravou esse quadro ao estimular respostas inflamatórias que afetam os folículos pilosos. Intervenções psicológicas e tratamentos estéticos mostraram eficácia na recuperação capilar e no suporte emocional dos pacientes. Conclusão: A saúde mental exerce influência significativa sobre a textura e vitalidade dos cabelos. Estresse e ansiedade alteram processos fisiológicos capilares, tornando indispensável uma abordagem integrada entre estética e saúde mental para o tratamento da alopecia. Estudos multidisciplinares são recomendados para aprofundar essa compreensão e aprimorar as práticas terapêuticas. Essas evidências reforçam a importância de estratégias integradas e abordagens personalizadas para o bem-estar capilar.
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