PERCEPÇÃO DA FAMÍLIA FUNDADORA, SOBRE A EXISTÊNCIA E A PRESERVAÇÃO DAS DIMENSÕES DA RIQUEZA SOCIOEMOCIONAL

Liliane Cristina Segura; Henrique  Formigoni; Ana Lucia Fontes de Souza Vasconcelos; Lizandra Dal Ré

doi:10.21714/1984-6975FACES2024V23N1ART10011

Authors

Liliane Cristina Segura Universidade Presbiteriana Mackenzie https://orcid.org/0000-0001-7920-7319
Henrique Formigoni Universidade Presbiteriana Mackenzie https://orcid.org/0000-0002-0980-2902
Ana Lucia Fontes de Souza Vasconcelos Universidade Federal de Pernambuco https://orcid.org/0000-0002-1963-8456
Lizandra Dal Ré Universidade Presbiteriana Mackenzie https://orcid.org/0009-0003-4340-358X

DOI:

https://doi.org/10.21714/1984-6975FACES2024V23N1ART10011

Keywords:

Family Businesses, Socioemotional Wealth, Resource Based View, Corporate Governance, Strategy

Abstract

The aim of this article was to analyze the founding family's perception regarding the existence and preservation of socioemotional wealth (SEW) dimensions. This research is exploratory, descriptive, and applied in nature. A qualitative method was employed, using content analysis techniques on interviews conducted with family members who are active in the company, utilizing the FIBER dimensions to identify socioemotional wealth. According to the family members' perceptions, Social Ties are represented by an institute maintained by the family, which contributes to quality education for children and young people throughout the country. The dimensions related to the brand, specifically dimension I, associated with the family name, and dimension E, related to emotional attachment, also emerged strongly in the analysis. Thus, the founding family perceives the existence and preservation of socioemotional wealth dimensions as a means to make the company distinctive and strategically valuable compared to other companies. The study applies the socioemotional wealth theory using the FIBER method to analyze the interviewees' responses. It contributes important elements to management by linking family ties and the strategic differentiation of family businesses.

Author Biographies

Liliane Cristina Segura, Universidade Presbiteriana Mackenzie

Doutorado em Administração na área de Finanças pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, Mestrado em Administração na área de estratégia pela FEA-USP. Graduação em Ciências Contábeis pela FEA-USP. Pós-Doutorado em Administração pela Universidade de Salamanca (Espanha), Especialista pela CSU - Fresno em Entrepreneurship Business Plan na California State University, Fresno, Estados Unidos. Professora Visitante na London Metropolitan University, UK e Instituto Politecnico da Guarda, Portugal. Atua como professora pesquisadora da Universidade Presbiteriana Mackenzie, nos cursos de Graduação, Mestrado e Doutorado (PPG-CFE). Professora de diversos MBAs e cursos in company. Participa ativamente de projetos nacionais e internacionais com financiamento Capes e órgãos de fomento internacionais. Sócia diretora da Open-book Assessoria Contábil e Financeira. Consultora e sócia da empresa L&L Segura na área financeira e contábil. Possui larga experiência em área financeira e contábil de empresas de varejo. Linhas de pesquisa: Governança Corporativa, Responsabilidade Social Corporativa, Finanças Corporativas e Contabilidade Societária.

Henrique Formigoni, Universidade Presbiteriana Mackenzie

Realizou estágio Pós-Doutoral na escola de Contabilidade da Universidad de Salamanca, Espanha (2012); Doutor em Ciências Contábeis pela FEA/USP (2008); Mestre em Ciências Contábeis e Atuariais pela PUC/SP (1999); Bacharel em Ciências Contábeis pela Faculdade de Administração e Ciências Contábeis de Guarulhos (1981). Na Universidade Presbiteriana Mackenzie é Professor do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Controladoria, Finanças e Tecnologias de Gestão (cursos de mestrado e doutorado profissionais); Professor do Curso de Graduação em Ciências Contábeis e pesquisador do Núcleo de Estudos em Controladoria e Finanças. Atuou em nível de gerência na área contábil durante vários anos, em várias empresas de pequeno e médio porte, de diferentes setores (comercial, industrial e de serviços), acumulando experiência na área de Administração, com ênfase em Ciências Contábeis, atuando principalmente nos temas sobre contabilidade societária e tributária.

Ana Lucia Fontes de Souza Vasconcelos, Universidade Federal de Pernambuco

Profa. Permanente do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências Contábeis (PPGCC) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); e Colaboradora da Pós-Graduação Stricto Sensu em Controladoria, Finanças e Tecnologias de Gestão (PPGCFTG) da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM). Pós-Doutorado na Universidade de São Paulo (USP) - Programa de Pós-Graduação em Controladoria e Contabilidade da FEA/USP - PPGCC. Doutorado em Serviço Social pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Mestrado em Ciências Contábeis e Atuariais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP). Graduação em Ciências Contábeis pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP). Membro permanente do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências Contábeis (PPGCC) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); e membro colaboradora da Pós-Graduação Stricto Sensu em Controladoria, Finanças e Tecnologias de Gestão (PPGCFTG) da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM).

Lizandra Dal Ré, Universidade Presbiteriana Mackenzie

Mestra em Controladoria e Finanças Empresariais (2021) pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo - Brasil; - Bacharel em Ciências Econômicas (1999) pela Universidade Guarulhos, São Paulo - Brasil e Pós-Graduada Lato Sensu em Controladoria (2016) pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo - Brasil; -- Áreas de atuação: instituições financeiras, empresas familiares, relacionamento com sócios, investimentos, gestão de custos, planejamento financeiro e estratégico, orçamento, tesouraria, contas a receber, contas a pagar e departamento pessoal.

References

Amit, R., & Shoemaker, P. J. (1993). Strategic assets and organizational rent. Strategic Management Journal, 14, 33-46.

Ashforth, B. E., & Humphrey, R. (1995). Emotion in the workplace: A reappraisal. Human Relations, 48(2), 97–125.

Astrachan, J. H., Klein, S. B., & Smyrnios, K. X. (2002). The F-PEC Scale of Family Influence: A Proposal for Solving the Family Business Definition Problem1. Family Business Review, 15(1), 45-58. https://doi.org/10.1111/j.1741-6248.2002.00045.x

Astrachan, J. H., & Jaskiewicz, P. (2008). Emotional returns and emotional costs in privately held family businesses: Advancing traditional business valuation. Family Business Review, 21(2), 139–149.

Astrachan, J. H. (2010). Strategy in family business: Toward a multidimensional research agenda. Journal of Family Business Strategy, 1(1), 6–14.

Barney, J. B. (1991). Firm resources and sustained competitive advantage. Journal of Management, 17(1), 99–120.

Barney, J. B., & Arikan, A. M. (2001). The resource-based view: origins and implications. In Hitt, M. A., Freeman, R. E., & Harrison, J. S. (Eds.), Handbook of strategic management. Oxford: Blackwell.

Basco, R., & Rodríguez, M. J. P. (2011). Ideal types of family business management: Horizontal fit between family and business decisions and the relationship with family business performance. Journal of Family Business Strategy, 2(3), 151-165.

Berrone, P., Cruz, C., & Gomez-Mejia, L. R. (2012). Socioemotional wealth in family firms theoretical dimensions, assessment approaches, and agenda for future research. Family Business Review, 25(3), 258-279.

Bornholdt, W. (2005). Governança na empresa familiar: implementação e prática. Porto Alegre: Bookman.

Camargo, V. B., & Justo, A. M. (2018). Tutorial para uso do software Iramuteq. Santa Catarina: Laboratório de Psicologia Social da Comunicação e Cognição – UFSC.

Chrisman, J. J., Pearson, A. W., & Barnett, T. (2012). Family involvement, family influence, and family-centered non-economic goals in small firms. Entrepreneurship Theory and Practice, 36(2), 267–293.

Chrisman, J.J., Chua, J.H., & Zahra, S.A. (2003). Creating wealth in family firms through managing resources: Comments and extensions. Entrepreneurship: Theory and Practice, 27(4), 359–365.

Chua, J. H., Chrisman, J. J., & Sharma, P. (1999). Defining the family business by behavior. Entrepreneurship: Theory and Practice, 23(4), 19-39.

Chua, J. H., & De Massis, A. (2015). A closer look at socioemotional wealth: Its flows, stocks, and prospects for moving forward. Entrepreneurship Theory and Practice, 39(2), 173–182.

Cleary, P., Quinn M., & Moreno A. (2019). Socioemotional wealth in family firms: A longitudinal content analysis of corporate disclosures. Journal of Family Business Strategy.

Debicki, B. J., Kellermanns, F. W., Chrisman, J. J., Pearson, A. W., & Spencer, B. A. (2016). Development of a socioemotional wealth importance (SEWi) scale for family firm research. Journal of Family Business Strategy, 7(1), 47–57.

Gallo, M. A. (1995). Empresa familiar: Textos y casos. Barcelona: Editorial Praxis.

Gersick, K. E., Davis, J. A., Hampton, M. M., & Lansberg, I. (1997). De geração para geração: Ciclos de vida das empresas familiares. 4a ed. Rio de Janeiro, RJ: Negócio.

Gomez-Mejia, L. R., Haynes, K. T., Núñez-Nickel, M., Jacobson, K. J. L., & Moyano-Fuentes, J. (2007). Socioemotional wealth evidence from Spanish olive oil mills. Administrative Science Quarterly, 52(1), 106–137.

Gomez-Mejia, L. R., Makri, M., & Larraza Kintana, M. (2010). Diversification Decisions in Family-Controlled Firms. Journal of Management Studies, 47(2), 223-252. https://doi.org/10.1111/j.1467-6486.2009.00889.x

Gomez-Mejia, L. R., Cruz, C., Berrone, P., & De Castro, J. (2011). The bind that ties: Socioemotional wealth preservation in family firms. Academy of Management Annals, 5(1), 653–707.

Grant, R. M. (1991). The resource-based theory of competitive advantage: implications for strategy formulation. California Management Review, pp. 114-135.

Habbershon, T. G., & Williams, M. L. (1999). A resource-based framework for assessing the strategic advantages of family firms. Family Business Review, 12(1), 1–25.

Habbershon, T. G., & MacMillan, I. C. (2003). A unified systems perspective of family firm performance. Journal of Business Venturing, 18(4), 451–465.

Hitt, M. A., Ireland, R. D., & Hoskisson, R. E. (2002). Administração estratégica. São Paulo: Pioneira Thomson Learning.

IBGC- Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. (2010). Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa. 4a ed. São Paulo: IBGC.

IBGC- Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. (2013). Relatório anual 2013: novas fronteiras da governança. São Paulo: IBGC.

IBGC- Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. (2016). Governança Corporativa da família Empresária. São Paulo: IBGC.

IBGC- Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. (2019). Governança em empresas familiares: evidências brasileiras. São Paulo: IBGC.

Kahneman, D., & Tversky, A. (1979). Prospect Theory: An Analysis of Decision Under Risk. Econometrica, v.47, n.2, 263-291.

Martínez-Romero, M. J., & Rojo-Ramírez, A. A. (2016). SEW: Looking for a definition and controversial issues. European Journal of Family Business, 6(1), 1-9.

Penrose, E. T. (1959). The theory of the growth of the firm. New York: John Wiley.

Peteraf, M. A. (1993). The cornerstones of competitive advantage: a resource-based view. Strategic Management Journal, V. 14, 179-191.

Sharma, P. (2004). An Overview of the Field of Family Business Studies: Current Status and Directions for the Future. Family Business Review, 17(1).

Schulze, W. S., & Gedajlovic, E. R. (2010). Whither Family Business? Journal of Management Studies, 47(2), 191-204. https://doi.org/10.1111/j.1467-6486.2009.00887.x

Tagiuri, R., & Davis, J. A. (1996). Bivalent attributes of the family firm. Family Business Review, 9(2), 199-208.

Wernerfelt, B. (1984). A resource-based view of the firm. Strategic Management Journal, V.5, 171-180.

Yin, R. K. (2010). Estudo de caso: planejamento e métodos. 4a ed. Porto Alegre: Bookman.

Yin, R. K. (2016). Pesquisa qualitativa do início ao fim. Porto Alegre: Penso.