SUPORTE SOCIAL, GERENCIAL E ORGANIZACIONAL: A PERCEPÇÃO DE SERVIDORES PÚBLICOS DO PODER JUDICIÁRIO DO SUL DO PAÍS
Mots-clés :
home office, suporte social, suporte gerencial ao teletrabalho, suporte organizacionalRésumé
O teletrabalho compulsório vivenciado na pandemia demandou das organizações, especialmente as públicas, reorganizar o trabalho e oferecer diferentes tipos de suporte para realização das atividades laborais. Os servidores do judiciário passaram a trabalhar em home office e com intensiva demanda de adaptação para desenvolver atividades em interação e de forma virtual. Neste sentido, a presente pesquisa investigou a percepção de suporte social, gerencial e organizacional de servidores públicos do poder judiciário do sul do Brasil. Foram realizados dois grupos focais, um presencial e um online, com a participação de oito e sete trabalhadores, respectivamente. As falas foram transcritas e organizadas em três categorias definidas a priori: suporte social, suporte gerencial e suporte organizacional. Os resultados mostraram que os servidores perceberam suporte social dos colegas e da chefia, embora muitos trabalhadores tenham relatado falta de apoio gerencial na realização do teletrabalho. Houve relatos que indicaram situações de assédio moral por parte dos gestores durante a pandemia. Em relação ao suporte organizacional, os servidores declararam que o tribunal de justiça não ofereceu os requisitos básicos, como as condições materiais, o que impactou no desempenho das atividades. Tais achados contribuem para que futuras intervenções no contexto judiciário possam otimizar e articular os diferentes tipos de suporte recebidos nos arranjos flexíveis de trabalho.
Références
Abbad, G. S., Freitas, I. A., & Pilati, R. (2006). Contexto de trabalho, desempenho competente e necessidades em TD&E. In Treinamento, desenvolvimento e educação em organizações e trabalho: fundamentos para a gestão de pessoas (pp. 231–254). Artmed.
Abbad, G. S., Mourão, L., Costa, R. B., Martins, L. B., Legentil, J., & Miranda, L. (2021). Habilidades para Teletrabalho em Casa: Construção e Evidências de Validade da Escala. Revista Psicologia: Organizações E Trabalho, 21(3). https://doi.org/10.5935/rpot/2021.3.22568
Acuña-Hormazabal, Á., Mendoza-Llanos, R., & Pons-Peregort, O. (2021). Burnout, engagement y la percepción sobre prácticas de gestión en pandemia por COVID-19 que tienen trabajadores del centro sur de Chile. Estudios Gerenciales, 104–112. https://doi.org/10.18046/j.estger.2021.158.4364
Araújo, T. M. de, & Lua, I. (2021). O trabalho mudou-se para casa: trabalho remoto no contexto da pandemia de COVID-19. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, 46(27). https://doi.org/10.1590/2317-6369000030720
Bakker, A. B., & Demerouti, E. (2017). Job Demands–resources theory: Taking Stock and Looking forward. Journal of Occupational Health Psychology, 22(3), 273–285. https://doi.org/10.1037/ocp0000056
Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. Edições 70.
Baruch-Feldman, C., Brondolo, E., Ben-Dayan, D., & Schwartz, J. (2002). Sources of social support and burnout, job satisfaction, and productivity. Journal of Occupational Health Psychology, 7(1), 84–93. https://doi.org/10.1037//1076-8998.7.1.84
Carillo, K., Cachat-Rosset, G., Marsan, J., Saba, T., & Klarsfeld, A. (2020). Adjusting to epidemic-induced telework: empirical insights from teleworkers in France. European Journal of Information Systems, 30(1), 1–20. https://doi.org/10.1080/0960085x.2020.1829512
Castro, B. L. G. de, Oliveira, J. B. B. de, Morais, L. Q., & Gai, M. J. P. (2020). COVID-19 e organizações: estratégias de enfrentamento para redução de impactos. Revista Psicologia: Organizações E Trabalho, 20(3), 1059–1063. https://doi.org/10.17652/rpot/2020.3.20821
Corrêa, A. M. de C., Oliveira, G. de, & Oliveira, A. C. de. (2021). O grupo focal na pesquisa qualitativa: princípios e fundamentos. Revista Prisma, 2(1), 34–47. https://revistaprisma.emnuvens.com.br/prisma/article/view/41
Costa, G. L. de Á., Estivalete, V. de F. B., Malheiros, M. B., & Andrade, T. de. (2022). Interações Entre Comportamentos De Cidadania Organizacional, Suporte Social e Confiança Interpessoal no Setor de TI. Revista Gestão Organizacional, 15(1), 06-27. https://doi.org/10.22277/rgo.v15i1.5577Deci, E. L., & Ryan, R. M. (2000). The “what” and “why” of goal pursuits: Human needs and the self-determination of behavior. Psychological Inquiry, 11(4), 227-268. https://doi.org/10.1207/S15327965PLI1104_01
Demerouti, E., & Bakker, A. B. (2022). Job demands-resources theory in times of crises: New propositions. Organizational Psychology Review, 13(3), 1–28. https://doi.org/10.1177/20413866221135022
Dirani, K. M., Abadi, M., Alizadeh, A., Barhate, B., Garza, R. C., Gunasekara, N., Ibrahim, G., & Majzun, Z. (2020). Leadership competencies and the essential role of human resource development in times of crisis: A response to COVID-19 pandemic. Human Resource Development International, 23(4), 380–394. https://doi.org/10.1080/13678868.2020.1780078
Eisenberger, R., Huntington, R., Hutchison, S., & Sowa, D. (1986). Perceived Organizational Support. Journal of Applied Psychology, 71(3), 500–507.
Eisenberger, R., Stinglhamber, F., Vandenberghe, C., Sucharski, I. L., & Rhoades, L. (2002). Perceived supervisor support: Contributions to perceived organizational support and employee retention. Journal of Applied Psychology, 87(3), 565–573. https://doi.org/10.1037/0021-9010.87.3.565
Farina, L. S. A., Rodrigues, G. R., Fagundes, N. K., Carafini, T. C., Moreira, L. G. C. S., Machado, W. de L., & Hutz, C. S. (2020). Construção e Evidências de Validade do Questionário de Recursos e Demandas Laborais. Avaliaçao Psicologica, 19(1). https://doi.org/10.15689/ap.2020.1901.16297.01
Filgueiras, V. A. (2022). Trabalho, tecnologias da informação e comunicação e condições de vida: Tecnologia para que(m)? “Novas” empresas e “velha” exploração do trabalho.. Revista Katálysis, 25(1), 1–5. https://doi.org/10.1590/1982-0259.2022.e84365
Flick, U. (2022). Sage Handbook Of Qualitative Research Design. Sage Publications.
Fogaça, N., Coelho Junior, F. A., Paschoal, T., Ferreira, M. C., & Torres, C. C. (2021). Relationship between job performance, well-being, justice, and organizational support: a multilevel perspective. RAM. Revista de Administração Mackenzie, 22(4). https://doi.org/10.1590/1678-6971/eramg210108
Formiga, N. S., Paula, N. H. M. M., & Silva, A. K. L. (2022). Suporte organizacional e danos relacionados ao trabalho: um estudo correlacional com trabalhadores brasileiros. Revista de Carreiras E Pessoas, 12(2), 280–302. https://doi.org/10.23925/recape.v12i2.50236
Formiga, N. S., & Souza, M. A. de. (2014). Comprovação empírica de uma medida psicológica sobre a percepção do suporte organizacional em trabalhadores de diferentes empresas. Boletim - Academia Paulista de Psicologia, 34(87), 510–552. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-711X2014000200013&lng=pt&tlng=pt
Ganster, D. C., Fusilier, M. R., & Mayes, B. T. (1986). Role of social support in the experience of stress at work. Journal of Applied Psychology, 71(1), 102–110. https://doi.org/10.1037/0021-9010.71.1.102
Garcia, I. S., & Tolfo, S. R. (2011). Assédio Moral no Trabalho - culpa e vergonha pela humilhação social. Juruá.
Gil, A. C. (2007). Me?todos E Te?cnicas De Pesquisa Social (5th ed.). Atlas.
Guerra, E. L. A. (2014). Manual de pesquisa qualitativa. Anima Educação.
Hirigoyen, M. (2002). Mal-estar no trabalho: redefinindo o assédio moral. Bertrand Brasil.
International Labour Organization (ILO). (2020). COVID-19 and the world of work: Impact and policy responses. https://bit.ly/3xMo1iw
Hostensky, E. L. (2015). Trabajar bajo la nueva gestión pública de la justicia brasileña: um estúdio empírico. [Tesis].Universitat Autónoma de Barcelona.
Kniffin, K. M., Narayanan, J., Anseel, F., Antonakis, J., Ashford, S. P., Bakker, A. B., Bamberger, P., Bapuji, H., Bhave, D. P., Choi, V. K., Creary, S. J., Demerouti, E., Flynn, F. J., Gelfand, M. J., Greer, L. L., Johns, G., Kesebir, S., Klein, P. G., Lee, S. Y., & Ozcelik, H. (2020). COVID-19 and the workplace: Implications, issues, and insights for future research and action. American Psychologist, 76(1), 63–77.
Lee, H. (2021). Changes in workplace practices during the COVID-19 pandemic: the roles of emotion, psychological safety and organisation support. Journal of Organizational Effectiveness: People and Performance, 8(1), 97–128. https://doi.org/10.1108/joepp-06-2020-0104
Lelles, S. L. C. de, & Lima, M. G. M. (2022). A pandemia da Covid-19 como propulsora do trabalho remoto e seus impactos na Cultura Organizacional e no serviço público federal. Research, Society and Development, 11(14), e490111436276. https://doi.org/10.33448/rsd-v11i14.36276
Losekann, R. G. C. B., & Mourão, H. C. (2020). Desafios do teletrabalho na pandemia de COVID-19: Quando o home vira office. Caderno de Administração, 28, 71–75. https://doi.org/10.4025/cadadm.v28i0.53637
Marcelissen, F. H. G., Winnubst, J. A. M., Buunk, B., & Wolff, C. J. (1988). Social support and occupational stress: A causal analysis. Social Science & Medicine, 26(3), 365–373. https://doi.org/10.1016/0277-9536(88)90402-9
Mishima-Santos, V., Sticca, M. G., & Zerbini, T. (2020). Teletrabalho e a Pandemia da Covid-2019: Um Guia para Organizações e Profissionais. Laboratório de Psicologia Organizacional e do Trabalho USP-RP. https://www.ffclrp.usp.br/imagens_noticias/15_04_2020__18_23_45__108.pdf
Morgan, D. L. (1997). Focus groups as qualitative research. SAGE Publications.
Mourão, L., Costa, R. B., Abbad, G. da S., Legentil, J., Martins, L. B., & Sandall, H. (2023). A short scale for managerial support to teleworkers. Psico-USF, 28(1), 165–177. https://doi.org/10.1590/1413-82712023280113
Mourão, L., Faiad, C., & Coelho Junior, F. A. (2016). Análise psicométrica da escala de heteroavaliação de estilos de liderança. Estudos de Psicologia, 21(3). https://doi.org/10.5935/1678-4669.20160028
Nogueira, A. P. S., & Oliveira, A. S. Impacto da Percepção de Suporte Organizacional e Capital Psicológico no Bem-Estar no Trabalho. Psicol. cienc. prof. 42. https://doi.org/10.1590/1982-3703003238418
Oliveira, G. L., & Ribeiro, A. P. (2021). Relações de trabalho e a saúde do trabalhador durante e após a pandemia de COVID-19. Cadernos de Saúde Pública, 37(3). https://doi.org/10.1590/0102-311x00018321
Oliveira, J. C. de, Penido, C. M. F., Franco, A. C. R., Santos, T. L. A. dos, & Silva, B. A. W. (2022). Especificidades do grupo focal on-line: uma revisão integrativa. Ciência & Saúde Coletiva, 27(5), 1813–1826. https://doi.org/10.1590/1413-81232022275.11682021
Oliveira, R. T., Tolfo, S. R., Heloani, J. R. M., & Chinelato, R. S. C. (2020). Violência, discriminação e assédio no trabalho (1st ed.). Lagoa.
Oliveira-Castro, G. A. de, Pilati, R., & Borges-Andrade, J. E. (1999). Percepção de suporte organizacional: desenvolvimento e validação de um questionário. Revista de Administração Contemporânea, 3(2), 29–51. https://doi.org/10.1590/s1415-65551999000200003
Paschoal, T. (2008). Bem estar no trabalho: relações com suporte organizacional, propriedades axiológicas e oportunidades de alcance de valores pessoais no trabalho. [Tese]. https://bdtd.ibict.br/vufind/Record/UNB_7beba6ba6e205ce0999858c796b9120f
Paschoal, T., Torres, C. V., & Porto, J. B. (2010). Felicidade no trabalho: relações com suporte organizacional e suporte social. Revista de Administração Contemporânea, 14(6), 1054–1072. https://doi.org/10.1590/s1415-65552010000700005
Peixoto, A. de L. A., Vasconcelos, E. F. de, & Bentivi, D. R. C. (2020). Covid-19 e os Desafios Postos à Atuação Profissional em Psicologia Organizacional e do Trabalho: uma Análise de Experiências de Psicólogos Gestores. Psicologia: Ciência E Profissão, 40. https://doi.org/10.1590/1982-3703003244195
Pooli, A. M., & Monteiro, J. K. (2018). Assédio moral no judiciário: Prevalência e repercussões na saúde dos trabalhadores. Revista Psicologia: Organizações E Trabalho, 18(2), 346–353. https://doi.org/10.17652/rpot/2018.2.13516
Queiroga, F., Brandão, H. P., & Borges-Andrade, J. E. (2015). Escala de percepção de suporte organizacional–versão reduzida. In Ferramentas de diagnóstico para organizações e trabalho: um olhar a partir da psicologia (pp. 272–283). Artmed.
Rhoades, L., Eisenberger, R., & Armeli, S. (2001). Affective commitment to the organization: The contribution of perceived organizational support. Journal of Applied Psychology, 86(5), 825–836. https://doi.org/10.1037/0021-9010.86.5.825
Rodriguez, M. S., & Cohen, S. (1998). Social support. In Encyclopedia of Mental Health (pp. 535–544).
Rodrigues, T. D. F. F, Oliveira, G. S., & Santos, J. A. (2021). As pesquisas qualitativas e quantitativas na educação. Revista Prisma, 2(1), 154-174. https://revistaprisma.emnuvens.com.br/prisma/article/view/49
Ryan, R. M., & Deci, E. L. (2017). Self-determination theory: basic psychological needs in motivation, development, and wellness. Guilford Publications.
Sá, C. P. (1996). Sobre o núcleo central das representações sociais. Vozes.
Seidl, E. M. F., & Tróccoli, B. T. (2006). Desenvolvimento de escala para avaliação do suporte social em HIV/aids. Psicologia: Teoria E Pesquisa, 22(3), 317–326. https://doi.org/10.1590/s0102-37722006000300008
Shanock, L. R., Eisenberger, R., Heggestad, E. D., Malone, G., Clark, L., Dunn, A. M., Kirkland, J., & Woznyj, H. (2019). Treating employees well: The value of organizational support theory in human resource management. The Psychologist-Manager Journal, 22(3-4), 168–191. https://doi.org/10.1037/mgr0000088
Silva, A. M. S., & Ximenes, V. M. (2022). Discussões sobre saúde mental e suporte social entre estudantes universitários: Discussões sobre Saúde Mental e Suporte Social. Revista Ciências Humanas, 15(1). https://doi.org/10.32813/2179-1120.2022.v15.n1.a850
Siqueira, M. M. M., & Gomide Júnior, S. (2008). Suporte no trabalho. In M. M. M. Siqueira (Ed.), Medidas do comportamento organizacional: Ferramentas de diagnóstico e de gestão (pp. 277–288). Artmed.
Soares, A. P., Gregoviski, V. R., Soares, J. P., & Monteiro, J. K. (2022). Repercussões da covid-19 no trabalho em saúde mental e na saúde do trabalhador. Trabalho (En)Cena, 7, 2–26. https://doi.org/10.20873/2526-1487e022024
Su, N. M., & Mark, G. (2008). Designing for nomadic work. Proceedings of the 7th ACM Conference on Designing Interactive Systems, 305–314. https://doi.org/10.1145/1394445.1394478
Tedone, A. M. (2022). Keeping Up With Work Email After Hours and Employee Wellbeing: Examining Relationships During and Prior to the COVID-19 Pandemic. Occupational Health Science, 6(1), 51–72. https://doi.org/10.1007/s41542-021-00107-3
ten Brummelhuis, L. L., ter Hoeven, C. L., & Toniolo-Barrios, M. (2021). Staying in the loop: Is constant connectivity to work good or bad for work performance? Journal of Vocational Behavior, 128(2). https://doi.org/10.1016/j.jvb.2021.103589
Thoits, P. A. (1995). Stress, Coping, and Social Support Processes: Where Are We? What Next? Journal of Health and Social Behavior, 35, 53–79. https://doi.org/10.2307/2626957
Tolentino, M. J. M., Oliveira, K. P. de, & Castro, M. A. A. de. (2023). Teletrabalho na pandemia: percepções de trabalhadores do Poder Executivo de Minas Gerais. Revista Do Serviço Público, 74(2), 462–486. https://doi.org/10.21874/rsp.v74i2.7848
Turato, E. R. (2003). Tratado da metodologia da pesquisa clínico-qualitativa: construção teórico-metodológica, discussão comparada e aplicação nas áreas da saúde e humanas. Vozes.
Téléchargements
Publié-e
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Tous droits réservés Revista de Administração FACES Journal 2024
Cette œuvre est sous licence Creative Commons Attribution - Pas d'Utilisation Commerciale - Pas de Modification 4.0 International.
Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade. Declaro, ainda, que uma vez publicado na Revista FACES, editada pela Universidade FUMEC, o mesmo jamais será submetido por mim ou por qualquer um dos demais co-autores a qualquer outro periódico. Através deste instrumento, em meu nome e em nome dos demais co-autores, porventura existentes, cedo os direitos autorais do referido artigo à Universidade Fumec e declaro estar ciente de que a não observância deste compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorias (Nº9609, de 19/02/98).
A Revista de Administração FACES Journal é licenciada sob Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.