ESTRATÉGIAS DE INOVAÇÃO PARA STARTUPS
DOI:
https://doi.org/10.21714/pretexto.v20i2.5996Keywords:
Inovação, Tipologias de inovação, Estratégias de inovação, Startups, Modelo conceitualAbstract
Não basta apenas que as organizações reconheçam a importância da inovação para o sucesso e sobrevivência de seus negócios, é preciso também que estejam atentas e aptas a seleção e implementação das melhores estratégias de inovação. Neste cenário, em que inovação e organizações empresariais parecem andar juntas, algumas modalidades de negócios se destacam por seu potencial para implementação de inovações, como é o caso das startups. As startups são empresas de base tecnológica, com amplo potencial de crescimento e desenvolvimento de inovações pela inserção de novos produtos e serviços em negócios replicáveis. Em conformidade com o exposto este artigo, apresentado sob a forma de um ensaio teórico, tem como objetivo propor um modelo teórico que integre seleção de tipologias e estratégias de inovação voltadas a aumentar a prática de inovação em startups de tecnologia da informação.
References
AGRAWAL, A.; BHATTACHARYA, S.; HASIJA, S. Cost-Reducing Innovation and the Role of Patent Intermediaries in Increasing Market Efficiency. Production and Operations, Management Society, v. 25, n. 2, February, p. 173–191, 2016.
ALBERTI, F. G; PIZZURNO, E. Oops, I did it again! Knowledge leaks in open innovation networks with start-ups. European Journal of Innovation Management, v. 20, n. 1, p. 50-79, 2017.
ANDRADE, A. P. V.; LINS FILHO, M. L.; SILVA, G. G. Capacidade de inovar em startups: Uma abordagem sob a ótica da orientação para a aprendizagem. In: XL Encontro da ANPAD, 2016, Costa do Sauipe. Anais eletrônicos... Costa do Sauípe, 2016. Disponível em< http://www.anpad.org.br/~anpad/abrir_pdf.php?e=MjE1Mjk= >. Acesso em: Fev. 2017.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE STARTUPS - ABSTARTUPS. Sobre o CASE: O maior eventos para startups da América Latina, 2014. Disponível em: < https://case.abstartups.com.br/sobre-o-evento-case/ >. Acesso em: Maio. 2017.
BARBOSA, R. A.; MACHADO, A. G. C. Estratégias de inovação sob a perspectiva da visão baseada em recursos: um estudo na Embrapa. Gestão & Regionalidade, v. 29, n. 87, p. 95-110, 2013.
BELKAHLA, W.; TRIKI, A. Customer knowledge enabled innovation capability: proposing a measurement scale. Journal of knowledge management, v. 15, n. 4, p. 648-674, 2011.
BERNE, D. F. O Grau de Inovação das Indústrias MPE da Região Metropolitana Oeste e Sudoeste de São Paulo. Dissertação (Mestrado em Administração). Faculdades Campo Limpo Paulista. São Paulo, 2016.
BLEDOW, R.; FRESE, M.; ANDERSON, N.; EREZ, M.; FARR, J. A dialectic perspective on innovation: Conflicting demands, multiple pathways, and ambidexterity. Industrial and Organizational Psychology, v. 2, p. 305-337, 2009.
BRUNSWICKER, S.; VANHAVERBEKE, W. Open innovation in small and medium-sized enterprises (SMEs): external knowledge sourcing strategies and internal organizational facilitators. Journal of Small Business Management, v. 53 n. 4, p. 1241-1263, 2015.
CAMISÓN, C.; MONFORT-MIR, V. M. Measuring innovation in tourism from the Schumpeterian and the dynamic-capabilities perspective. Tourism Management, v. 33, p. 776 – 789, 2012.
CARPEJANI, E. A Influência do Programa ALI no processo de inovação de Micro e Pequenas Empresas do Estado de Sergipe. 2015. 115 f. Dissertação (Mestrado em Administração e Desenvolvimento Empresarial) - Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro, 2015.
CHARLES, R. G.; DAVID, L. Collaborative innovation with customers: A review of the literature and suggestions for future research. International Journal of Management Reviews, v. 14, n. 1, p. 63–84, 2012.
CHESBROUGH, H. Inovação aberta: como criar e lucrar com a tecnologia. Porto Alegre: Bookman, 2012. 241 p.
CHESBROUGH, H. The era of open innovation. MIT Sloan Management Review, v. 44, n. 3, p. 35-41, 2003.
CROPLEY, D. H.; KAUFMAN, J. C.; CROPLEY, A. J. Measuring Creativity for Innovation Management. Journal of Technology Management & Innovation, v. 6, n. 3, 2011.
DAMANPOUR, F.; WALKER, R. M.; AVELLANEDA, C. N. Combinative effects of innovation types and organizational performance: a longitudinal study of service organizations. Journal of Management Studies, v. 46, n. 4, p. 650-675, 2009.
DAVILA, T.; EPSTEIN, M. J.; SHELTON, R. As regras da inovação – como gerenciar, como medir e como lucrar. Porto Alegre: Bookman, 2007.
DOLOREUX, D. What we should know about regional innovation systems of innovation. Technology and Society, v. 24, p. 243–263, 2002.
DRECHSLER, W.; NATTER, M. Understanding a firm's openness decisions in innovation. Journal of Business Research, v. 65, p. 438–445, 2012.
FAUCHART, E.; KEILBACH, M. Testing a model of exploration and exploitation as innovation strategies. Small Business Economics, v. 33, p. 257-272, 2009.
FORSMAN, H. Innovation capacity and innovation development in small enterprises. A comparison between the manufacturing and service sectors. Research Policy, v. 40, p. 739–750, 2011.
FREEMAN, C.; SOETE, L. A economia da inovação industrial. Campinas: Editora da Unicamp, 2008.
GARCÍA, F.; AVELLA, L.; FERNA´NDEZ, E. Learning from exporting: The moderating effect of technological capabilities. International Business Review, v. 26, n. 6, p. 1099– 1111, 2012.
GILBERT, J. T. Choosing an inovation strategy; theory and practice. Business Horizons, p. 16, nov/dez. 1997.
GOLLO, S.S. Estratégias de Cooperação Competitiva e a Inovação: O caso da Indicação de Procedência Vale dos Vinhedos – RS. 2006, 361 f. Tese (Doutorado em Administração) - Programa de Pós-Graduação em Administração, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2006.
GREER, C. R.; LEI, D. Collaborative Innovation with Customers: A Review of the Literature and Suggestions for Future Research, International Journal of Management Reviews, v.14, n. 1, p.63-84, 2012.
HEIDENREICH, S.; KRAEMER, T. Innovations—Doomed to Fail? Investigating Strategies to Overcome Passive Innovation Resistance. Journal of Product Innovation Management, v. 33, n. 3, p. 277–297, 2016.
HSIEH, C.-T.; HUANG, H.-C.; LEE, W.-L. Using transaction cost economics to explain open innovation in start-ups. Management Decision, v. 54, n. 9, p. 2133-2156, 2016.
HUARNG, K. H.; RIBEIRO-SORIANO, D.E. Developmental management: Theories, methods, and applications in entrepreneurship, innovation, and sense making. Journal of Business Research, v. 67, n. 5, p. 657–662, 2014.
HUNT, R. A. Entrepreneurial tweaking: an empirical study of technology diffusion through secondary inventions and design modifications by start-ups, European Journal of Innovation Management, v. 16, n. 2, p. 148-170, 2013.
IMBUZEIRO, P. E. A.; Proposta e Avaliação de um Modelo da Dinâmica da Inovação nas Micro e Pequenas Empresas Atuando em Redes: Um Estudo do Setor de TIC em Alagoas. 2014, 171 f. Tese (Doutorado em Administração) - Programa de Pós- Graduação em Administração, Universidade Federal de Pernambuco. Recife, 2014.
ISMAIL, W. K. W.; ABDMAJID, R. Framework of the culture of innovation: a revisit. Journal Kemanusiaan, v. 9, p. 38-49, 2007.
LENDEL, V.; VARMUS, M. Creation and implementation of the innovation strategy in the enterprise. Economics and management, v. 16, p. 819-825, 2011.
LOVE, J. H.; ROPER, S. SME innovation, exporting and growth: A review of existing evidence. International Small Business Journal, v. 33, n. 1, p. 28-48, 2015.
LUGER, M. I.; KOO, J. Defining and Tracking Businness Strat-Ups. Small Business Economics, v. 24, p. 17-28, 2005.
LYNN, S. G. AKGUN, A. E. Innovation strategies under uncertainty: A contingency approach for new product development. Engineering Management Journal, v. 10, n. 3, p. 11-17, Sept 1998.
MAS-TUR, A.; PINAZO, P.; TUR-PORCAR, A. M.; SÁNCHEZ-MASFERRER, M. What to avoid to succeed as an entrepreneu. Journal of Business Research, v. 68, p. 2279–2284, 2015.
MELO, C.B. B.; NASCIMENTO, J.C. H. B.; MELO, M. A.; BERNARDES J. R.; SOUSA, W. D. Crowdsourcing como uma ferramenta à inovação estratégica empresarial: uma revisão de literatura. Revista de Empreendedorismo, Inovação e Tecnologia, v. 1, n. 1, p. 13-24, 2015.
MIRANDA, J. Q.; SANTOS JUNIOR, C. D.; DIAS, A. T.. A influência das variáveis ambientais e organizacionais no desempenho de startups. Revista de Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas, v.5, n.1, 2016.
MOL, M. J.; BIRKINSHAW, J. The sources of management innovation: When firms introduce new management practices. Journal of Business Research, p.1-13, 2009.
OECD – Organization for Economic Co-operation and Development, Manual de Oslo – Diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação, OECD – tradução FINEP, Brasília, 2006.
PARK, S.; STYLIANOU, A.; SUBRAMANIAM, C.; NIU, Y. Information technology and interorganizational learning: An investigation of knowledge exploration and exploitation processes. Information & Management, v. 52, p. 998–1011, 2015.
PÉREZ-LUÑO, A.; MEDINA, C.C.; LAVADO, A.C.; RODRÍGUEZ, G.C. How social capital and knowledge affect innovation, J. Bus. Res, v.64, n. 12, p. 1369–1376, 2011.
RAMADANI, V.; S. GERGURI. Theoretical Framework of innovation and competitiveness and innovation program in Macedonia. European Journal of Social Sciences, v. 23, n. 2, p. 268–276, 2011.
REN, S.; EISINGERICH, A. B.; TSAI, H.-T. How do marketing, research and development capabilities, and degree of internationalization synergistically affect the innovation performance of small and medium-sized enterprises (SMEs)? A panel data study of Chinese SMEs. International Business Review, v. 24, p. 642–651, 2015.
RIES, E. A Startup Enxuta: como os empreendedores atuais utilizam a inovação contínua para criar empresas extremamente bem-sucedidas. Lua de Papel, 1ª edição. São Paulo-SP, 2012.
ROBEHMED, N. What is a Startup? Forbes. Disponível em: Acesso em: Março. 2017.
SAEBI, T.; FOSS, N. J. Business models for open innovation: matching heterogenous open innovation strategies with business model dimensions. Center for Service Innovation-Department of Strategy and Management Norwegian School of Economics, 45 f. 2014.
SANCHES, P. L. B.; MACHADO, A. G. C. Estratégias de inovação sob a perspectiva da Resourced-Based View: análise e evidências em empresas de base tecnológica. Gest. Prod., São Carlos, v. 21, n. 1, p. 125-141, 2014.
SCHUMPETER, J. The Theory of Economic Development. Harvard University Press, Cambridge Massachusetts, 1939.
SCHUMPETER, J.A. A teoria do desenvolvimento econômico. São Paulo: Nova Cultural, 1988.
SCHUMPETER,J. A. Teoria do desenvolvimento econômico: uma investigação sobre lucros, capital, crédito, juro e o ciclo econômico (1 ed., 1934). Tradução de Maria Sílvia Possas. Coleção Os Economistas. São Paulo: Nova Cultural, 1998.
SEBRAE. 5 startups de tecnologia para ficar de olho, 2015. Disponível em: < http://startupsebraeminas.com.br/5-startups-de-tecnologia-para-ficar-de-olho/ >. Acesso em Jun. 2017.
SERAN, S.; IZVERCIAN, M.. Prosumer engagement in innovation strategies The Prosumer Creativity and Focus Model. Management Decision, v. 52, n. 10, p. 1968-1980, 2014.
SHONTELL, A. This is the definitive definition of a startup”, Business Insider UK, 31 December, 2014. Disponível em: <http://uk.businessinsider.com/what-is-a-startup-definition-2014-12?r=US&IR=T>. Acesso em: Feb. 2017
STOILOV, I. A. Innovation in technological start-ups: Korean start-up ecosystem. Universitat Autonoma de Barcelona - Degree: Business Administration and Management, 2015.
TIDD, J.; BESSANT, J.; PAVITT, K. Gestão da inovação. Porto Alegre: Bookman, 2008.
TURRI, S. N. Z. WAGNER, B. S. Fatores críticos de sucesso de startups/TI. In: IV Simpósio Internacional de Projetos, Inovação e Sustentabilidade, 2015, São Paulo. Anais... São Paulo, 2015. Disponível em: < https://singep.org.br/4singep/resultado/280.pdf>. Acesso: Abr. 2017.
VARRICHIO, P. C.. Uma discussão sobre a estratégia de inovação aberta em grandes empresas e os programas de relacionamento voltados para startups no Brasil. RACEF – Revista de Administração, Contabilidade e Economia da Fundace. v. 7, n. 1, Ed. Esp. Ecossistemas de Inovação e Empreendedorismo, p. 148-161, 2016.
VERLEYE, K. The co-creation experience from the customer perspective: its measurement and determinants. Journal of Service Management, v. 26 n. 2,p. 321-342, 2015.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade.
- Declaro, ainda, que uma vez publicado na revista Pretexto, editada pela Universidade Fumec, o mesmo jamais será submetido por mim ou por qualquer um dos demais co-autores, caso haja, a qualquer outro periódico.
- Por meio deste instrumento, em meu nome e em nome dos demais co-autores, porventura existentes, cedo os direitos autorais do referido artigo à Universidade Fumec e declaro estar ciente de que a não observância deste compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorias (Nº9609, de 19/02/98).
A Revista Pretexto é licenciada sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasil.