JUNTANDO OS PEDACINHOS

COMO O NUBANK SOBREVIVE NO AMBIENTE DE NEGÓCIOS?

Authors

Keywords:

Legitimação, Institucional, Fintechs, Financeiro

Abstract

Objetivo: Este caso de ensino tem como objetivo apresentar a trajetória do “Nubank”, empresa brasileira atuante no mercado financeiro diante de suas estratégias e desafios, os quais podem ser justificadas a partir da teoria institucional.

Proposta: Propõe-se o formato de um caso de ensino, utilizando dados qualitativos, descritivos, o qual permitirá proposições sobre a identificação e soluções para melhorias das situações identificadas no contexto organizacional estudado.

Abordagem teórica: Explorando as proposições da teoria institucional, que apresentará explicações às situações vivenciadas através do caso.

Provocação: Como o contexto das empresas de tecnologia, como no caso a Nubank, considerada uma fintech, conseguem interagir com o ambiente institucional, o qual está inserida?

Métodos: Os objetivos que são propostos no caso, serão alcançados por meio da análise de situações problemas e a busca de soluções através da análise da teoria institucional.

Resultados: Como resultado, o caso promove a discussão e análise do processo de adaptação e evolução da empresa Nubank no contexto institucional, com isso, é possível encontrar na teoria institucional, justificativas para as estratégias e ações adotadas pela empresa para fortalecer e legitimar sua permanecia no setor financeiro.

References

AGUIAR, Andson Braga de et al. Fatores determinantes no processo de institucionalização de uma metodologia de programação de orçamento implementada em uma unidade do SESC São Paulo. In: CONGRESSO USP de controladoria e contabilidade. 2005.

BANCO CENTRAL DO BRASIL (BACEN). Taxa Selic. Disponível em: https://www.bcb.gov.br/#!/n/SELIC. Acesso em: 16 jul. 2023.

BETTINGER, A. FINTECH: A series of 40 time shared models used at manufacturers Hanover Trust Company. Interfaces, Ithaka, v. 2, n. 4, p. 62-63, Aug., 1972.

CARVALHO, C. A.; VIEIRA, M. M. F. Contribuições da perspectiva institucional para a

análise das organizações: possibilidades teóricas, empíricas e de aplicação. In: CARVALHO,

C. A.; VIEIRA, M. M. F. (Orgs.). Organizações, cultura e desenvolvimento local: a agenda

de pesquisa do Observatório da Realidade Organizacional. Recife: Editora UFPE, 2003.

CARVALHO, Cristina Amélia Pereira de; VIEIRA, Marcelo Milano Falcão; DIAS, Fernando. Contribuições da perspectiva institucional para análise das organizações. Anais do Encontro Nacional da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração, 1999.

CHAERKI, Karine Francisconi; RIBEIRO, Gutemberg; FERREIRA, Jane Mendes. Uma Introdução à Teoria Institucional do Ponto de Vista Sociológico. Caderno de Administração, v. 27, n. 1, 2019.

CRISTINA Junqueira é eleita uma das mulheres mais importantes do mundo das

fintechs. In: FALA, nubank. São Paulo, 23 abr. 2021. Disponível em:

https://blog.nubank.com.br/nubank-erramos/. Acesso em: 28 abr. 2021.

DE PAULA, Luiz Fernando; OREIRO, José Luís. Sistema Financeiro: uma análise do setor bancário brasileiro. Revista de Economia Política, v. 28, p. 1, 2008.

DECOSTER, Sonia Arbues. A Legitimação do Modelo de Negócio das Fintechs no Pós-Pandemia, sob a Perspectiva da Nova Teoria Institucional. Práticas em Contabilidade e Gestão, v. 8, n. 4, 2020.

DECOSTER, Sonia Arbues. A Legitimação do Modelo de Negócio das Fintechs no Pós-Pandemia, sob a Perspectiva da Nova Teoria Institucional. Práticas em Contabilidade e Gestão, v. 8, n. 4, 2020.

DIMAGGIO, Paul J.; POWELL, Walter W. The iron cage revisited: Institutional isomorphism and collective rationality in organizational fields. American sociological review, p. 147-160, 1983.

DIMAGGIO, Paul Joseph; POWELL, Walter W. A gaiola de ferro revisitada: isomorfismo institucional e racionalidade coletiva nos campos organizacionais. RAE-Revista de Administração de Empresas, v. 45, n. 2, p. 74-89, 2005.

FENNELL, Mary L. The effects of environmental characteristics on the structure of hospital clusters. Administrative science quarterly, v. 25, n. 3, p. 485-510, 1980.

FORTNUM, D.; et al. The pulse of fintech QA 2016: global analysis of investment in fintech. KPMG. 2017. Disponível em: https://assets.kpmg.com/content/dam/kpmg/xx/pdf/2017/02/pulse-of-fintech-q4-2016.pdf. Acesso em: 14 jul. 2023.

GABOR, Daniela; BROOKS, Sally. The digital revolution in financial inclusion: international development in the fintech era. New political economy, v. 22, n. 4, p. 423-436, 2017.

HALL, Richard H. Organizações: estruturas, processos e resultados. Pearson, 2004.

HANNAN, Michael T.; FREEMAN, John. The population ecology of organizations. American journal of sociology, v. 82, n. 5, p. 929-964, 1977.

HAWLEY, Amos. Human Ecology in: Sills, DL (ed.) International Encyclopedia of the Social Sciences. 1968.

JARDIM, Eric. O Setor financeiro nacional possui poder de mercado (mark-ups) superior ao setor industrial da economia brasileira?. 2020.

MARCH, J. G.; OLSEN, J. P. Ambiguity and Choice in Organizations. Bergen, Norway: Universitetsforlaget, 1976.

MARCH, James G.; OLSEN, Johan P. The new institutionalism: Organizational factors in political life. American political science review, v. 78, n. 3, p. 734-749, 1983.

MASSON, Celso; CILO, Hugo; SANT’ANNA, Lara; MARQUES, Victor. As marcas mais valiosas do Brasil 2023. Disponível em: https://istoedinheiro.com.br/as-marcas-mais-valiosas-do-brasil-2023/. Acesso em 17 jul. 2023.

MÁXIMO, Welton. BC eleva exigência para funcionamento de fintechs de maior porte: Regras foram igualadas às dos grandes bancos. 2022. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2022-03/bc-eleva-exigencia-para-funcionamento-de-fintechs-de-maior-porte. Acesso em 13 jul. 2023.

MEYER, John W.. The impact of the centralization of educational funding and control on state and local organizational governance. Stanford, CA: Institute for Research on Educational Finance and Governance, Stanford University, Program Report n. 79-B20, 1979.

MILIAN, Eduardo Z.; SPINOLA, Mauro de M.; CARVALHO, Marly M. de. Fintechs: A literature review and research agenda. Electronic Commerce Research and Applications, v. 34, p. 100833, 2019.

MINTZBERG, Henry. Criando organizações eficazes. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

NUBANK. Nubank é a Marca Mais Forte do Brasil pela segunda vez consecutiva. 2023. Disponível em: https://international.nubank.com.br/pt-br/companhia/nubank-e-a-marca-mais-forte-do-brasil-pela-segunda-vez-consecutiva/. Acesso em 16 jul. 2023.

NUBANK. O plano do Nubank para reestruturar seu programa de Brazilian Depositary Receipts (BDRs). 2023. Disponível em: https://international.nubank.com.br/pt-br/companhia/o-plano-do-nubank-para-reestruturar-seu-programa-de-brazilian-depositary-receipts-bdrs/. Acesso em 16 jul. 2023.

PLACIDO, Celson; NOBRE, Frederico; PAZOS, Gustavo; XAVIER, Lucas. Nubank: Quanto vale o seu pedacinho no futuro?. Warren, 2022. Disponível em: https://lp.warren.com.br/hubfs/An%C3%A1lise/NUBR33%20-%20Vale%20a%20pena%20ter%20um%20pedacinho%20.pdf?hsLang=pt-br. Acesso em 13 jul. 2023.

RODA VIVA | Cristina Junqueira | 19/10/2020. [S. l.: s. n.], 19 out. 2020. Publicado

pelo canal Roda Viva. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=2vYX8B-Ro7M. Acesso em: 13 jul. 2023.

SELZNICK, Philip. Institutionalism" old" and" new". Administrative science quarterly, p. 270-277, 1996.

SOEIRO, Tiago de Moura. Pesquisa institucional em contabilidade: uma revisão nos principais periódicos nacionais e internacionais. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Pernambuco. Recife, PE. 2015.

SUCHMAN, Mark C. Managing legitimacy: Strategic and institutional approaches. Academy of management review, v. 20, n. 3, p. 571-610, 1995.

TOLBERT, Pamela S.; ZUCKER, Lynne G. Institutional sources of change in the formal structure of organizations: The diffusion of civil service reform, 1880-1935. Administrative science quarterly, p. 22-39, 1983.

TOLBERT, Pamela S.; ZUCKER, Lynne G. The institutionalization of institutional theory. Studying organization. Theory & method, v. 1, p. 169-184, 1999.

ZUCKER, Lynne G. Institutional theories of organization. Annual review of sociology, v. 13, n. 1, p. 443-464, 1987.

Published

08/10/25