QUEM DEVE VIVER, QUEM PRECISA MORRER: A IMPORTÂNCIA SEMIÓTICA DAS NARRATIVAS DOS FILMES DE FICÇÃO CIENTÍFICA NA MANUTENÇÃO DA ORDEM SOCIOCULTURAL DOS GÊNEROS E DAS SEXUALIDADES
Palavras-chave:
Cinema. Semiótica. Corpo. Gênero. Sexualidade.Resumo
De acordo com Machado (2007, p. 204), “vemos e ouvimos no interior de uma moldura que filtra tudo aquilo que, [...] numa determinada época e lugar, conforma o estatuto da visibilidade e da audibilidade”. Com base no enunciado, buscou-se perceber, mediante a análise crítica das narrativas de alguns filmes de ficção, como essa “moldura” enquadra os personagens dentro de uma lógica heteronormativa, por meio da qual é disseminada uma série de discursos úteis na organização e propagação de “verdades” sobre os corpos, os gêneros e as sexualidades, em conformidade com o ideal binário de divisão dos sexos. Dessa maneira, analisou-se de que forma essas narrativas fílmicas constituem uma espécie de mecanismo/investimento simbólico responsável pela reprodução de aspectos característicos dos processos de inferiorização e hierarquização entre os gêneros e as sexualidades comuns nas sociedades contemporâneas.Downloads
Publicado
30/06/11
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Artigos
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