O JORNALISMO SENSÍVEL COMO ALTERNATIVA EMPÁTICA AO MODELO TRADICIONAL POSITIVISTA

Autores

  • Victor Rocha

Resumo

Em um cenário comunicacional caótico, verificamos o afeto como ferramenta de desnaturalização a partir da produção sensível de textos informativos. O desenvolvimento de um jornalismo que abre espaço para sua dimensão estética como atrativo e amplificador de visões de mundo, indicando uma aproximação com a arte. A partir da corrente teórica da Análise do Discurso, o “Jornalismo Sensível” foi conceituado como um texto informativo que utiliza subjetividades combinadas nas diferentes etapas do processo jornalístico (sem abrir mão de uma objetividade metodológica) como artifício comunicacional pela pluralização das noções de realidade. Nesse artigo, buscamos compreender essa matriz, que vai além do estilismo autoral dos textos, perpassando a escolha da pauta, a apuração, a produção, até afetar o imaginário e as sensibilidades do leitor, podendo provocar estímulo à empatia.

Biografia do Autor

Victor Rocha

Doutorando e mestre em Mídia e Cotidiano pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e jornalista formado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), com extensão em Jornalismo Econômico pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). É também pesquisador vinculado ao grupo Mídias, Redes e Jovens: Usos e Apropriações em Contextos Digitais. Seus interesses de pesquisa são voltados para Teoria do Jornalismo, Narrativa e Educação. Em 2022, publicou o livro “O Jornalismo Sensível: leituras plurais da realidade apresentada pelos afetos”. Atua desde 2013 também como ghost writer (escritor-fantasma), desenvolvendo livros em parceria com seus clientes. Em 2020, foi um dos tutores e curadores do Prêmio Literário do Ensino Fundamental. 

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Publicado

30/05/22