SE NOS CORTAM AS ASAS, NÃO SOMOS ASAS CORTADAS, PODEMOS VOAR OUTRA VEZ

PROVOCAÇÕES FILOSÓFICAS EM UM DIÁLOGO COOPERATIVISTA

Autores

  • Aline Barasuol Unisinos

Palavras-chave:

Gênero, Feminismos, Juventude, Cooperativismo, Existencialismo

Resumo

Com sustentação na virada estética dos estudos organizacionais, este texto propõe um refletir filosófico em diálogo cooperativista, a partir de experiências de uma jovem mulher que esteve à frente de uma cooperativa-escola e igualmente de minha trajetória enquanto educadora e pesquisadora imersa nos coletivos e ambientes cooperativos. A reflexão que surge nestas linhas é expansão de tese doutoral, mas que ganha novas roupagens a partir de minhas imersões filosóficas, em especial com as perspectivas existencialistas que possibilitam vislumbrar novos horizontes de reflexão, até então não aprofundados no cooperativismo. De forma breve, o que aqui se propõe nos coloca em perspectiva, enquanto jovens e mulheres, somos igualmente sujeitos agentes do e no mundo e enquanto força criativa temos, igualmente, a possibilidade de construir um cooperativismo com sustentação na diversidade. 

Referências

Beauvoir, Simone de. O segundo sexo: fatos e mitos. 5. ed. [S.l.]: Nova Fronteira, 2019. v. 1.

Boessio, Amábile Tolio (2021). Gênero, performance e experiência: um descortinar da pesquisa em contextos rurais mediada por afetos. 212 p. Tese (Doutorado em Extensão Rural) – Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Ciências Rurais, Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural.

BOESSIO, Amábile; BARASUOL, Aline. Patriarcado, opressões e silenciamento: presenças e ausências de mulheres em contextos cooperativistas e associativistas. Anais XIII EILAC – Encuentro de investigadores Latinoamericanos en cooperativismo. Montevideo, Uruguai. 2024, p. 359 – 366.

KIRKPATRICK, Kate. Simone de Beauvoir: uma vida. Tradução de Sandra Martha Dolinky. São Paulo: Planeta do Brasil, 2020.

MENDES, Chirley Ferreira. Entre trechos de vidas: juventudes, mulheres e gerações compondo a feitura de pessoas e trajetórias. 2018. 216 f., il. Tese (Doutorado em Antropologia) – Universidade de Brasília, Brasília, 2018.

MORICEAU, Jean-Luc. A virada afetiva como ética: nos passos de Alphonso Lingis. In: PRATA, Nair; PESSOA, Sônia Caldas. Desigualdades, gêneros e comunicação. São Paulo: Intercom, 2019.

RAGO, Margareth. Dizer sim à existência. In: RAGO, Margareth; VEIGA-NETO, Afredo (orgs.). Para uma vida não-fascista. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2009. (Coleção Estudos Foucaultianos)

RAGO, Margareth. A aventura de contar-se: feminismos, escrita de si e invenções da subjetividade. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2013.

RODRIGUES, Eli Vagner Francisco “O feminismo e a obra de Simone de Beauvoir”. São Paulo, Revista Unesp Ciência, n.72, p.20-22, maio de 2016.

RIBEIRO, Djamila. Lugar de Fala. São Paulo: Sueli Carneiro; Pólen, 2019. 112p. (Feminismos Plurais/ Coordenação de Djamila Ribeiro)

SCHNEIDER, Daniela Ribeiro. A fenomenologia de Heidegger e Sartre em suas diferenças. AUFKLARUNG, João Pessoa, v.7, n.esp. Fev, 2020.

Downloads

Publicado

19/12/2025