Inovação e Revolução: reflexões sobre TV Digital e crise de conteúdo

Autores

  • Alan César Belo Angeluci Universidade de São Paulo

Palavras-chave:

televisão digital, revolução, inovação, crise de conteúdo.

Resumo

Em estudos interdisciplinares sobre Televisão Digital, verifica-se a ocorrência de fundamentos conflitantes no que tange à natureza transformadora desta mídia, que ora é definida como revolução, ora como inovação. À luz dos conceitos de gênero/movimento da linguagem audiovisual e a partir de uma abordagem histórica, identificam-se requisitos que aproximam a Televisão Digital mais ao fundamento da inovação. É a partir dele que o presente artigo busca refletir de maneira preliminar sobre o que se tem denominado “crise de conteúdo” no campo de Televisão Digital.

Biografia do Autor

Alan César Belo Angeluci, Universidade de São Paulo

Doutorando em Ciências com ênfase em Sistemas Eletrônicos pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, com doutorado sanduíche pela University of Brighton, Inglaterra. Mestre em TV Digital pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Graduado em Comunicação - Jornalismo. Atua na área de Comunicação, ministrando disciplinas sobre TICs e Mídias Digitais. Já trabalhou na TV Record, com estágio na BBC (Inglaterra) e Deutsche-Welle TV (Alemanha).

Referências

ALENCAR, M. S.; MADEIRO, F.; LOPES, W. T. A. History of Television in Brazil. Proc. of the IEEE Conference on History of Telecommunications 2010 (HISTELCON 2010), Madri, Espanha, Nov 2010.

ANATEL. (2011). Cobertura da TV Digital. Contagem da População. Disponível em <http://www.anatel.gov.br/Portal/verificaDocumentos/documento.asp?numeroPublicacao=258272&pub=original&filtro=1&documentoPath=258272.pdf>. Acesso em 14 de abril de 2011.

BAUMAN, Z. Modernidade Líquida. Rio de Janeiro: Ed. Jorge Zahar, 2001.

BARBOSA FILHO, A.; CASTRO, C. Comunicação digital: educação, tecnologia e

novos comportamentos. 1. ed. – SP: Paulinas, 2008.

CASTRO, C.; A produção de Conteúdos Digitais Interativos como Estratégia para o Desenvolvimento – um breve estudo sobre a experiência latino-americana em TV Digital. Trabalho de Pós-Doutorado. Cátedra UNESCO em Comunicação, Universidade Metodista (UMESP), São Bernardo do Campo, 2011.

CASSIOLATO, J. E.; LASTRES, H. M. Sistema de inovação e desenvolvimento as implicações de política. São Paulo Perspectiva. vol.19, nº1. São Paulo. Scielo. Jan./Mar. 2005.

CLARK, V.; PRIOLLI, G. O Campeão de Audiência. São Paulo: Editora Best Seller, 1991.

FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 18. ed. Rio de Janeiro: Paz & Terra, 1988.

GOFFIN, K.; RICK, M. Innovation Management: Strategy and Implementation using the Pentathlon Framework. 2th ed. New York: Palgrave Macmillan, 2010.

GÓMEZ, G. O. Comunicação Social e mudança tecnológica: um cenário de múltiplos desordenamentos. IN: MORAES, D. Sociedade Midiatizada. Rio de Janeiro: Mauad, 2006, (pp. 81-98).

CONSULTORIA J. LEIVA E FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS. O que é cultura?. Disponível em . Acessado em 12 de abril de 2011.

JENKINS, H. Convergence Culture. New York University Press, New York: 2006.

MARQUES DE MELO, J. (Org.) Enciclopédia Intercom de Comunicação. V. 1. São Paulo: Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação, 2010, p. 1163.

MARTIN, M. A Linguagem Cinematográfica. São Paulo: Brasiliense, 2003

MARCONDES FILHO, C. O princípio da razão durante: o conceito de comunicação e a epistemologia metapórica. Tomo V. Nova Teoria da Comunicação III. São Paulo: Editora Paulus, 19ª Edição, 2010

MATTOS, S. A. S. História da Televisão Brasileira - Uma visão econômica, social e

política. Petrópolis: Editora Vozes, 2ª Edição, 2002.

MATSUBARA, F. M.; KAWAMORI, M. Lightweight Interactive Multimedia Environment for TV. IEEE Transactions on Consumer Electronics, v. 57, n. 1, 2011. p. 283-287.

PIAGET, J. Biologia e Conhecimento. 2ª Ed. Vozes: Petrópolis, 1996.

PRENSKY, M. (2001) Digital Natives, Digital Immigrants. On the Horizon, vol.9 n.5, Oct.2001. NCB University Press.

PROPP, V. Morfologia do conto maravilhoso. Trad. Jasna Paravich Sarhan. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1984.

STIEGLER, B. Technics and time 1. Stanford, Stanford University Press, 1998.

Downloads

Publicado

29/11/12