Levante Popular da juventude brasileira: saímos do Facebook

Autores

  • Gleice Bernardini Universidade Estadual Paulista - UNESP, Campus Bauru/SP
  • Maria Cristina Gobbi Universidade Estadual Paulista - UNESP, Campus Bauru/SP.

Palavras-chave:

Comunicação, Internet, Movimentos Sociais, Mídias, Brasil

Resumo

O artigo visa estudar o movimento ocorrido em junho de 2013 no Brasil, inicialmente sob a bandeira do Movimento Passe Livre, porém sem a existência de uma liderança, mas múltiplas vozes que se alternam na busca de mudanças sociais e econômicas. O objeto de estudo é a comunicação feita através das redes sociais e sua realização, ou concretização, nas ruas das principais cidades do país. As passeatas demonstram a força da comunicação midiática e de um novo fenômeno de conversação, o uso das redes sociais, agora como fator de união e não mais apenas como vitrine da vida cotidiana. A internet se tornou um novo meio de comunicação de fácil e livre acesso, além de sua rapidez na dissipação de dados. Desta forma, a juventude se utilizou de tal tecnologia para um levante na busca de melhorias sociais das cidades onde aconteceram as passeatas. Tal movimento ainda sem um estudo acadêmico e social deve ser debatido para que, além de entendido, possa ampliar as contribuições com a sociedade, auxiliando-a em suas reivindicações. Foi escolhido o site #causabrasil para o estudo e percepção das questões pela qual o público manifesta insatisfação. O site realiza uma análise com a combinação de uma lista de hastags pré-cadastradas e uma lista de diferentes termos utilizados por usuários do Facebook, Twitter, Instagram, Youtube e Google, através da ferramenta de monitoramento Seekr, e em um infográfico apresenta as principais bandeiras de luta da população.

Biografia do Autor

Gleice Bernardini, Universidade Estadual Paulista - UNESP, Campus Bauru/SP

Mestranda no PPG Comunicação Midiática pela UNESP - Bauru/SP, pós graduada na especialização de Linguaguem, Cultura e Mídia pela UNESP - Bauru/SP, Graduada em Comunicação Social - Jornalismo também pela UNESP - Bauru/SP. Bolsista CAPES. Orientanda da Profa. Dra. Maria Cristina Gobbi.

Maria Cristina Gobbi, Universidade Estadual Paulista - UNESP, Campus Bauru/SP.

Pós-Doutora pelo Prolam-USP (Universidade de São Paulo – Brasil), Doutora em Comunicação pela Universidade Metodista de São Paulo (Umesp). Vice-coordenadora e Professora do Programa Pós-Graduação Televisão Digital da Unesp de Bauru. Professora do Programa de Pós-Graduação da mesma instituição. Coordenadora do Grupo de Pesquisa Pensamento Comunicacional Latino-Americano do CNPq. Diretora Administrativa da Socicom.

Referências

ALEXANDRIA, Susana, Trad. Cultura da Convergência. Por JENKIS, Henry. 2ª ed. São Paulo: Ed Aleph, 2008.

Brasil. Câmara dos deputados. Proposta de Emenda Constitucional 37. 2011-2013. https://www2.mp.pa.gov.br/sistemas/gcsubsites/upload/76/PEC%2037%20GERAL.pdf. (web)

CausaBrasil. http://www.causabrasil.com.br/. Web. Junho 2013.

DIMANTAS, Hermani. Linkania: uma teoria de redes. São Paulo: Ed. Senac SP, 2010. (impresso)

GOBBI, Maria Cristina. “Nativos Digitais: Autores na Sociedade Tecnológica”, GOBBI, Maria Cristina e KERBAUY, Maria, Comp. Televisão Digital: informação e conhecimento. São Paulo: Ed. UNESP, 2010. http://books.scielo.org. (web)

Movimento Passe Livre. http://saopaulo.mpl.org.br/. Web. Julho 2013.

PIGNATARI, Décio, Trad. Os meios de comunicação como extensão do homem. Por MCLUHAN, Marshall. 1964. 4ª ed. São Paulo: Editora Cultrix, 1995. (impresso)

SILVA, Marco. O que é interatividade. http://www.senac.br/BTS/263/boltec263c.htm, maio, 2013. (web)

VITTADINI, Nicoleta. “Comunicar con nuevos media”, BETTETINI, Gianfranco e COLOMBO, Fausto. Las nuevas tecnologías de la comunicación. Barcelona: Paidós, 1995. (impresso)

Downloads

Publicado

03/01/14