Jogos ubíquos: hibridismo entre realidade e representação

Autores

  • Marcela Alves Almeida Universidade Federal de São João del-Rei

Palavras-chave:

Jogo ubíquo, representação, simulação, cidade.

Resumo

Este artigo apresenta inicialmente o conceito de jogo significativo e seus processos de racionalização a fim de argumentar que as bases tecnológicas dos jogos estão inseridas em um contexto social que guia o seu desenvolvimento. Aborda também conceitos de representação, simulação e hiper-realidade como aspectos relevantes da experiência da representação nos jogos. Em contrapartida, expõe os jogos ubíquos como uma possibilidade de reconciliação entre o real e a representação preenchendo a lacuna entre a abstração e o espaço vivido. Por meio de alguns estudos de casos, exemplifica como o uso da tecnologia gera uma camada de informações agregada ao espaço urbano que altera a realidade vivida em um híbrido em que não distingue claramente as barreiras entre o real e o ficcional, entre o real e a representação.

Biografia do Autor

Marcela Alves Almeida, Universidade Federal de São João del-Rei

Professora adjunta da Universidade Federal de São João Del-Rei no curso de Arquitetura e Urbanismo e no Programa Interdepartamental de Pós Graduação Interdisciplinar em Artes, Urbanidades e Sustentabilidade. Possui doutorado em Arquitetura pela Universidade Federal de Minas Gerais (2014), mestrado em Arquitetura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2008) e graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Espírito Santo (2004). Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em Arquitetura Contemporânea, trabalhando principalmente com os temas: processo de projeto digital, relação entre os processos de projeto analógicos e digitais, desenvolvimento de interfaces e ambientes interativos, interrelação entre arte, arquitetura e tecnologias digitais.

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Publicado

19/07/18