Distopia e gênero: os sentidos de The Handmaid’s Tale no espectro da “TV de qualidade”

Autores

  • Gabriel Ferreirinho Universidade Federal Fluminense

Resumo

O presente artigo propõe a reflexão sobre a série distópica The Handmaid’s Tale dentro das noções de “TV de qualidade”, historicamente relacionada ao universo masculino. A série se destaca por ter sido a terceira obra com protagonista mulher a receber o prêmio de melhor série dramática pelo Emmy Awards desde 1986 e por elaborar centralmente em sua narrativa questões de gênero. Por isso, são indagadas as relações de gênero e qualidade que tornaram isso possível. É observável que alguns elementos associam a série diretamente a categorias de distinção, como sua relação com outros campos da arte, sua narrativa política e uma ênfase na questão de autoria. Por outro lado, ela também desvia da tendência de representações e narrativas centradas em homens e apresenta uma equipe com maior equidade entre sexos.

Biografia do Autor

Gabriel Ferreirinho, Universidade Federal Fluminense

Doutorando do Programa de Pós-graduação em Comunicação da UFF.

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Publicado

02/01/23