AUTONETNOGRAFIA E COLONIALISMO DE DADO

UMA TENTATIVA DE APROXIMAÇÃO ENTRE ALGORITMOS, SUBJETIVIDADE E PRÁTICAS DE CONSUMO EM REDE

Autores

Resumo

Neste ensaio, problematizei, a partir de uma autonetnografia, minha percepção acerca de uma mediação algorítmica em redes sociais digitais e seus processos de escaneamento e vigilância de dados de usuários, tanto no sentido de rentabilidade quanto no sentido de estímulo à produção de conteúdo e posteriores penalidades para os que não compactuam com as diretrizes da comunidade dessas plataformas. Por vezes adotando certo tom apocalíptico, é importante observar e debater os impactos desse novo capitalismo digital, advindo de empresas de plataformas digitais, em contextos socioculturais ainda em vias de digitalização, como é o caso do Brasil, e seus desdobramentos nas sociedades, socialidades, nos corpos, nas subjetividades e nas práticas de consumo.

Biografia do Autor

Danilo Postinguel, Escola Superior de Propaganda e Marketing - ESPM-SP

Doutorando e Mestre em Comunicação e Práticas de Consumo pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM-SP); pesquisador do grupo JUVENÁLIA Culturas juvenis: comunicação, imagem, política e consumo (ESPM-CNPq); especialista em marketing pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), no curso MBA em Marketing e graduação em Administração pela Faculdade de Ciências Gerenciais de Dracena (CESD). Professor do FIAM-FAAM Centro Universitário no curso de Comunicação Social. Atuando com temas correlatos a Comunicação, trabalhando com questões ligadas à publicidade, representação midiática, gênero e consumo.

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Publicado

02/01/23