Qual a cor da docência em Jornalismo?

Um mapeamento do perfil das professoras na Amazônia brasileira

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Mots-clés :

mulheres racializadas, docência, jornalismo

Résumé

Este estudo investiga a narrativa de mulheres racializadas que atuam na docência em jornalismo na Região Amazônica do Brasil. A proposta central é destacar a importância de um projeto feminista de ciência que evidencie a experiência histórica e cultural, assim como os saberes das mulheres das margens (Rago, 2019), reconhecendo suas vivências e o que elas tematizam (França, 2006). Neste artigo, são apresentados os dados socioeconômicos das participantes, uma fase crucial da pesquisa. Para a coleta de informações, foram aplicados questionários eletrônicos via Google Forms, com a participação de 47 interlocutoras, de um total de 83 mulheres que compõem o universo da pesquisa. Esse processo de levantamento de dados visa oferecer uma contextualização essencial para a interpretação das experiências das mulheres pesquisadas. O levantamento inicial revela dados importantes, como a presença majoritária de mulheres racializadas no campo da docência em jornalismo na Região Amazônica, evidenciando sua representatividade neste setor profissional. A pesquisa destaca a urgência de se pensar em um projeto feminista de ciência que não só reconheça, mas também valorize as experiências e os saberes culturais e históricos das mulheres racializadas, proporcionando uma análise mais completa, precisa e sensível de suas vivências.

Bibliographies de l'auteur-e

THAISA BUENO, UFMA

Professora adjunta de Jornalismo na pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA-Campus Imperatriz). Docente permanente no Programa de Pós-Graduação (Mestrado em Comunicação) na mesma instituição. Doutora em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS) e mestra em Letras pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e Jornalista pela mesma instituição. Orcid: http://orcid.org/0000-0002-7048-3920 E-mail: thaisabu@gmail.com.

ROSALY BRITO, UFPA

Professora da Faculdade de Comunicação (FACOM) e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Cultura e Amazônia (PPGCom) da Universidade Federal do Pará (UFPA). Doutora em Ciências Sociais, área de concentração em Antropologia, pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia da UFPA. Mestre em Comunicação pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). É uma das líderes do grupo de pesquisa Comunicação, Política e Amazônia (Compoa). Orcid: https://orcid.org/0000-0001-7102-0293. E-mail: rosaly@ufpa.br.

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Publié-e

11/03/25