PENSAMENTO DESCOLONIAL E FEMINISMO NEGRO NA AMÉRICA LATINA

Autores

  • Fernanda da Silva Lima Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC)
  • Mariana Alexandre Colombo Mestranda em Direito pelo Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC)

DOI:

https://doi.org/10.46560/meritum.v14i1.6415

Palavras-chave:

América Latina, Feminismo, Mulher Negra, Pensamento Descolonial.

Resumo

O colonialismo dos países latino-americanos deixou marcas e influenciou a cultura e a história das populações colonizadas. Nesse sentido, o eurocentrismo foi imposto às colônias da América Latina, por terem epistemologias diferentes, consideradas ‘inferiores e atrasadas’, perdurando até hoje sua influência pela colonialidade, ao qual ainda mantem suas estruturas de dominação. O problema de pesquisa consiste em questionar o modelo hegemônico do feminismo tradicional, reconhecendo que esta matriz teórica é insuficiente para garantir os direitos humanos de mulheres negras na América Latina. A hipótese de trabalho está assentada na concepção de que o discurso universal e hegemônico dos direitos humanos e das teorias feministas tradicionais é incapaz de proporcionar as mulheres negras da América Latina, uma realidade que as represente. O artigo tem por objetivo estudar o feminismo a partir da perspectiva do pensamento descolonial, como uma proposta epistemológica adequada no atendimento das demandas específicas das mulheres negras da América Latina. O método adotado foi o dedutivo, partindo de estudos científicos, reunindo evidências que a epistemologia descolonial pode desenvolver uma visão mais integradora e crítica ao feminismo na América Latina, viabilizando as necessidades peculiares das mulheres negras e apontando um horizonte de resistência, libertação e interculturalidade.

Biografia do Autor

Fernanda da Silva Lima, Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC)

Doutora e Mestre em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina. Bacharel em direito pela Universidade do Extremo Sul Catarinense. Professora Permanente no Programa de Pós-Graduação em Direito da Unesc (Mestrado em Direito). Professora titular da disciplina de Direitos Humanos na UNESC. Integrante do Núcleo de Estudos Jurídicos e Sociais da Criança e do Adolescente (NEJUSCA/UFSC). Vice líder do Núcleo de Estudos em Direitos Humanos e Cidadania (NUPEC/UNESC). Líder do Grupo de Pesquisa em Direitos Humanos, Relações Raciais e Feminismo[s]. Integrante do NEAB/UNESC (Núcleo Núcleo de Estudos Étnico-Raciais, Afrobrasileiros, Indígenas e Minorias).Pesquisadora na área de Direito Público com linha de pesquisa Direitos Humanos, Cidadania e novos direitos com interesse nos seguintes temas: relações étnico-raciais, feminismo negro e políticas de promoção da igualdade racial.

Mariana Alexandre Colombo, Mestranda em Direito pelo Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC)

Mestranda em Direito pelo Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC). Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Integrante do Núcleo de Pesquisa em Direitos Humanos e Cidadania da Unesc.

Downloads

Publicado

13/07/19