PRECEDENTES: entre nuvens e relógios

Autores

  • Luís Gustavo Reis Mundim Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC/MG

DOI:

https://doi.org/10.46560/meritum.v15i1.7759

Palavras-chave:

Precedentes, Processualidade democrática, Nuvens, Relógios, Racionalismo crítico.

Resumo

O presente artigo objetiva testar a hipótese de que os precedentes, na perspectiva da teoria da processualidade democrática e do racionalismo crítico, devem sem compreendidos como instituto-jurídico processual. Nesse sentido, verificou-se que os precedentes não podem se equiparar ao manicômio jurisprudencial e aos precedentes obrigatórios, os quais foram comparados ao esquema de nuvens e relógios estudado por Karl Popper, já que ambos sistemas possuem fragilidades e aporias. O procedimento metodológico utilizado consistiu na revisão bibliográfica acerca do racionalismo crítico, dos precedentes e da processualidade democrática. Foi possível demonstrar que, no Estado Democrático de Direito, a construção e aplicação dos precedentes deve se dar em espaço processual dialógico-argumentativo a partir dos princípios constitucionais do processo, a fim de concluir que os precedentes devem ser passíveis de revisão, interpretação, discussão e fiscalização por qualquer do povo.

Biografia do Autor

Luís Gustavo Reis Mundim, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC/MG

Mestre e especialista em Direito Processual pela PUC/MG. Pós-graduando em Gestão com enfâse em negócios pela Fundação Dom Cabral. Professor e advogado.

Publicado

16/08/20

Edição

Seção

Artigos