“Diferença” e integração pós-imigração

Autores

  • Tariq Modood University of Bristol

DOI:

https://doi.org/10.46560/meritum.v8i1.1792

Resumo

Pode ser que todas as tentativas de modelos de integração estejam em crise. Contudo, podemos ter uma ideia melhor das questões se, primeiro, reconhecermos que os discursos de integração e multiculturalismo são exercícios de conceitualização da diferença pós-imigração e que, por isso, funcionam em três níveis distintos: como sociologia (implícita), como resposta política e como visão do todo ao qual a diferença vai ser integrada. O termo “diferença” refere-se, primariamente, à forma como as pessoas são identificadas: como elas mesmas se identificam, como identificam os outros e como são identificadas pelos outros. Sugiro alguns possíveis cenários após haver identificado a “diferença de grupo” como principal conceito para entender as orientações normativas e suas sociologias implícitas, de assimilação, integração individual, cosmopolitismo e multiculturalismo. Cada modo oferece uma abordagem diferente sobre liberdade, igualdade e unidade cívica. O alargamento, a hifenização e a haver uma integração na qual todos os cidadãos não somente têm direitos, mas, também, um sentimento de pertencimento ao todo, tal qual ao seu próprio “pequeno pelotão”.

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Publicado

19/07/13

Edição

Seção

Artigos