EXERCICE DE LA SOUVERAINETE PERMANENTE D’UN ETAT SUR SES RESSOURCES NATURELLES : QUELLE GESTION DES RESSOURCES NATURELLES TRANSFRONTALIERES A L’EST DE LA REPUBLIQUE DEMOCRATIQUE DU CONGO?
DOI:
https://doi.org/10.46560/meritum.v14i1.7139Palavras-chave:
Souveraineté, états, ressources naturelles, gestion, cogestion.Resumo
Cet article estime que la cogestion permettra l’intégration en passant par des sous-ensembles comme la Communauté Economique des Pays des Grands Lacs, CEPGL. Et comme les ressources sont de différents types, la gestion devra se faire autour des différentes catégories comme c’est le cas avec les ressources hydriques et halieutiques, les ressources pétrolières, les ressources fauniques et de la flore sur base des instruments juridiques issus d’une harmonisation des législations entre Etats de la région. A ce titre, il sera possible de prévenir tout conflit et de définir de règles de jeu en protégeant les intérêts de toutes les parties prenantes. Il sera aussi possible de contourner tout sentiment d’indifférence et méfiance qui pourrait se développer entre les dirigeants et entre les peuples de différents pays membres de la région. Le cas des Etats frontaliers de la République Démocratique du Congo reste très révélateur, particulièrement en Afrique Centrale et en Afrique des Grands Lacs Africains. Tout en insistant sur la valeur intrinsèque de la souveraineté permanente d’un Etat sur ses ressources naturelles, d’aucuns devraient également promouvoir l’idée d’une gestion coopérative en vue de maintenir la paix et la sécurité dans la région.Downloads
Publicado
13/07/19
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Artigos
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