DO PODER SOBERANO À BIOPOLÍTICA

AS FORMAS DE CONTROLE E DE RESISTÊNCIA NO AMBIENTE VIRTUAL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.46560/meritum.v18i2.9273

Resumo

O artigo objetiva analisar no ambiente virtual a presença de formas de controle e de resistência com fulcro nas lições de Foucault. A justificativa e importância do trabalho está interligada com o fato de que o ambiente virtual hodiernamente é indissociável da vida cotidiana. Foucault é inovador ao desvincular-se da ideia de que o poder pertencente ao Estado, grupo ou pessoa, ele o compreende como um fenômeno que não é localizado, mas que percorre os corpos. Ele questiona porque as pessoas obedecem demasiadamente e procura analisar como funcionam as relações de poder em três momentos ao longo da história: poder soberano, poder disciplinar e biopoder. O capitalismo serviu como terreno para utilização da biopolítica, o modelo adotado na Constituição Federal de 1988 legitima esse poder. Com base nessa inferência, desenvolveu-se com uma pesquisa bibliográfica, com o método de abordagem dedutivo. Toda essa inovação e tecnologia empregada pode ser um meio de inclusão social, mas também não há como negar os benefícios sociais desse processo em um sistema capitalista. Nesses termos, a biopolítica e o biopoder são formas de controle social e geradores de benefícios sociais.  O ambiente virtual pode ser utilizado para vigilância e controle dos indivíduos e da população, como relação de poder e de dominação segundo Foucault, bem como forma de resistência dos corpos em multidão segundo Negri.

Biografia do Autor

Mário Gonçalves dos Santos, Universidade de Marília

Advogado, Mestrando em Direito pelo PPGD UNIMAR - Programa de Pós-Graduação em Direito, Mestrado e Doutorado da Universidade de Marília com Bolsa CAPES. Pós-graduando em Advocacia Cível pela Faculdade de Direito da Fundação Escola Superior do Ministério Público. E-mail: mariojuniog@outlook.com;

Sandro Marcos Godoy, Universidade de Marília

Pós-doutor em Direito pela Università degli Studi di Messina, Itália, Doutor em Direito - Função Social do Direito pela FADISP - Faculdade Autônoma de Direito, Mestre em Direito - Teoria do Direito e do Estado pela UNIVEM - Centro Universitário Eurípides de Marília, Graduado em Direito pela Instituição Toledo de Ensino de Presidente Prudente, Especialização em Direito Processual Civil e Especialização em Direito Civil pela Instituição Toledo de Ensino de Presidente Prudente. Professor permanente do PPGD UNIMAR - Programa de Pós-Graduação em Direito, Mestrado e Doutorado da Universidade de Marília. Advogado da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – SABESP.

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Publicado

27/09/24

Edição

Seção

DOSSIÊ : Inteligência Artificial e Tecnologias