REFORMA DA ONU: CAMINHO À PAZ INTERNACIONAL
DOI:
https://doi.org/10.46560/meritum.v14i1.6434Palabras clave:
Poder Constituinte Internacional, Direitos Humanos, Controle de Constitucionalidade, Tribunal Constitucional InternacionalResumen
Este artigo traz luz a ideia da urgente reforma da ONU e criação do Tribunal Constitucional Internacional, como caminho viável à paz internacional. Na primeira parte do desenvolvimento do texto, será estudado o Poder Constituinte originário ratificando a premissa de que a titularidade deste poder emana do povo, mas é alertado que nem todo poder constituinte legítimo decorre exclusivamente desta inquietação populista. Para tanto, recorre-se a fatos da história do Brasil, dos Estados Unidos da América, da França e de Portugal. Também, será estudado o Poder Constituinte do Mundus Novus, ratificando que este não tem poder jurídico, e sim, poder pré-jurídico. Para esta afirmativa retorna-se aos ensinos do mestre do positivismo jurídico Hans Kelsen. Na segunda parte deste texto científico, serão estudados os direitos humanos em âmbito universal, anunciados, em 1948, pela Declaração Universal dos Direitos Humanos das Nações Unidas. Na terceira parte, vem tratando sobre o controle de constitucionalidade (internacional) das normas de direitos humanos nos moldes do reenvio prejudicial do Tribunal de Justiça da União Europeia, como caminho assertivo para ser usado em um tribunal internacional. Antes de concluir, vem demonstrando que a Carta da ONU e a sua Declaração Universal de Direitos Humanos, somadas a outros tratados internacionais lastreados nos valores internacionais são bases estruturantes do direito constitucional internacional para reformar a ONU. Para concluir, ao final, é defendido a ideia da urgente criação de um Tribunal Constitucional Internacional, onde o cidadão de qualquer Estado-Membro poderá invocar proteção aos direitos fundamentais.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista;
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista;
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).