O MAPEAMENTO DO CONFLITO POR MEIO DO PROCESSO POR QUESITOS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.46560/meritum.v17i2.8731

Resumo

Este estudo pressupõe que os conflitos, os problemas e as insatisfações sociais (CPIS) são um elemento natural e inafastável das relações humanas. Partindo das teorias do conflito, busca ferramentas para preveni-los, quando há ameaça de ocorrências patológicas, ou tratá-los, ou melhor, administrá-los, quando a ameaça já se efetivou por meio da lesão. Entre as ferramentas, abordam-se o mapeamento de conflitos proposto por Raúl Calvo Soler e o processo por quesitos sugerido por Sandoval Silva como ferramentas complementares, preventivas, gerenciais ou resolutivas na compreensão do conflito. Diante disso, questiona-se em que medida os quesitos podem auxiliar no diagnóstico dos conflitos. Para responder a essa pergunta, adotaram-se o método de abordagem hipotético-dedutivo e o método de procedimento bibliográfico, observando-se o seguinte percurso argumentativo: 1) a necessidade de adoção de uma teoria do conflito (utilizada como forma de resumir os CPIS): o conflito entendido gradualmente como elemento fisiológico e patológico nas concepções das teorias do conflito; 2) o mapeamento do conflito; 3) os elementos de especificação do processo por quesitos. Concluiu-se que os quesitos contribuem para o mapeamento do conflito e, por conseguinte, para a sua compreensão e possível administração.

Biografia do Autor

João Renato Rodrigues Siqueira, Universidade Federal do Pará (UFPA)

Mestrado em Direito pela Universidade Federal do Pará. Graduado em Direito-UFPA;
bolsista de iniciação científica PIBIC 2019-2020; Voluntário em Projeto de Extensão
(2019-2020); Membro do grupo de Pesquisa "Tradição da Lei Natural" (CNPq).
Membro do Grupo de Pesquisa “Comunidade, conflitos, problemas, insatisfações
sociais e o estudo sobre paz” (CNPq).

Sandoval Alves da Silva, Universidade Federal do Pará

Doutor em Direito pela Universidade Federal do Pará (UFPA), na linha de pesquisa
sobre constitucionalismo, democracia e direitos humanos. Mestre em Direito pela
Universidade Federal do Pará (UFPA) com título “Leis orçamentárias como
instrumento de implementação dos direitos sociais”. Graduado em Direito e em
Ciências Contábeis; Procurador do trabalho lotado na Procuradoria Regional do
Trabalho da 8.ª Região, Professor da Universidade Federal do Pará (UFPA), na Pós-
Graduação de Direito, bem como na graduação, membro do IIDP (Instituto Ibero
Americano de Direito Processual). Associado da ANNEP (Associação Norte Nordeste
dos Professores de Processo), ex-professor de Direito Financeiro e Orçamento Público
no curso de Ciências Contábeis da UFPA, ex-procurador do Estado do Pará, ex-assessor
da Auditoria Geral do Estado do Pará e ex-analista de controle externo do Tribunal de
Contas do Estado do Pará. Líder do Grupo de Pesquisa “Comunidade, conflitos,
problemas, insatisfações sociais e o estudo sobre paz” (CNPq).

Camille de Azevedo Alves, Universidade Federal do Pará

Mestranda em Direito pela Universidade Federal do Pará. Graduada em Direito pela
Universidade Federal do Pará. Bolsista de Extensão (2019-2020). Voluntária de Projeto
de Extensão (2019-atual). Bolsista PIBIC/UFPA (2017-2018). Membro do Grupo de
Pesquisa "Tradição da Lei Natural" (CNPq). Membro do Grupo de Pesquisa
“Comunidade, conflitos, problemas, insatisfações sociais e o estudo sobre paz” (CNPq).

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Publicado

08/03/23

Edição

Seção

Artigos