A MEDIAÇÃO TRABALHISTA NA SOCIEDADE MODERNA

FRATERNIDADE E EMPATIA COMO ELEMENTOS FUNDAMENTAIS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.46560/meritum.v19i1.8935

Resumo

No presente estudo pretendeu-se analisar a necessidade de mudança de paradigmas ao acesso à justiça, que pode ser alcançado por outros caminhos, principalmente pelas formas complementares de solução de conflitos, em especial a mediação, em razão da maneira pela qual o conflito e suas ramificações são tratadas. Para isso, menciona-se sobre a fraternidade e a empatia como elementos transformadores das relações humanas. Em razão disso questiona-se: qual a maneira de transformar a cultura brasileira de abordagem violenta e adversarial de conflito para o desenvolvimento e concretização de uma cultura de paz social? Qual a relevância da fraternidade e a empatia na solução dos litígios de forma não adversarial? Trata-se de uma pesquisa bibliográfica com utilização do método de abordagem hipotético dedutivo. Após a realização da pesquisa, foi possível chegar ao entendimento de que é necessária uma mudança estrutural de paradigmas e mentalidade – do adversarial para o diálogo. Ademais, afirma-se que é possível transformar a cultura brasileira de abordagem violenta e adversarial de conflito em uma cultura de paz social, especialmente com a utilização da mediação e suas técnicas, e com a fraternidade e a empatia como grandes aliados.

Biografia do Autor

Rosane Teresinha Carvalho Porto, Unijuí

Doutora em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC/RS. Mestre em Direito na área de concentração: Políticas Públicas de Inclusão Social com bolsa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES . Estágio Pós-Doutoral em Direito pela Universidade La Salle, sob a orientação do Dr. Daniel Achutti. Pós-Doutoranda pela Universidade Federal do Rio Grande Sul (UFRGS) sob orientação da Dra. Luciane Cardoso Barzotto. Especialização pela PUC/RS em Docência no Ensino Superior. Especialização pela PUC/RS em Nova Educação, Metodologias e foco no aluno. Professora Permanente na Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUÍ, lecionando na graduação em Direito e no Programa de Pós Graduação em Direito - Mestrado e Doutorado. Professora na graduação em direito e na Pós Lato Sensu na UNISC . Estuda temáticas voltadas a criança e adolescente, direitos sociais, Acesso à Justiça e soluções de conflitos entre elas: mediação e justiça restaurativa. Integrante do Grupo de Pesquisa Biopolítica & Direitos Humanos (CNPq). Integrante do grupo de pesquisa Direito e Fraternidade da UFRGS (Capes/CNPQ). Integrante da equipe de trabalho do projeto Rede de cooperação Academia e de pesquisa: eficiência, efetividade e economicidade nas políticas de segurança pública com utilização de monitoração eletrônica e integração de banco de dados (EditalProcad/Capes n.16/2020). Pesquisadora Recém-Doutora ARD- FAPERGS: Fundo de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Edital FAPERGS 10/2020). Coordenadora da Rede de mediação sanitária na América Latina (2021).

Natália Ues Cury, Unijuí

Possui graduação em Direito - Faculdades Integradas de Cacoal (2015). Pós Graduada (Lato Sensu) em Formação Docente para o Ensino Superior pelas Faculdades Integradas de Cacoal (2019). Pós Graduada (lato sensu) em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho (2018) pela IBMEC São Paulo. Advogada desde junho de 2017. Mestranda em Direitos Humanos da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ). Integrante do Grupo de Pesquisa em Biopolítica e Direitos Humanos. 

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Publicado

01/07/25

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Artigos