A INFLEXÃO ANTROPOLÓGICA DA SOFÍSTICA NOS ALBORES DA FILOSOFIA DO DIREITO E DO ESTADO

Autores

  • Felipe Magalhães Bambirra

DOI:

https://doi.org/10.46560/meritum.v5i1.892

Palavras-chave:

Filosofia antiga. Filosofia do Direito e do Estado na Antiguidade. Direito e pré-socráticos.

Resumo

A Filosofia surgiu na Grécia, e Thales de Mileto é comumente considerado o primeiro filósofo. Nessa fase inicial, a Filosofia ocupou-se, sobretudo, da contemplação do kosmos e da physis, e a reflexão sobre o humano ainda não era priorizada ou pensada de forma autônoma. A transição ocorreu com os últimos pré-socráticos, a exemplo de Demócrito de Abdera e Diógenes de Apolônia, e concretizou-se na polêmica havida entre Sócrates e os sofistas. Apesar de marginalizados ao longo da história, os sofistas foram essenciais ao desenvolvimento da Filosofia e da Filosofia do Direito, uma vez que centralizaram suas preocupações nas ações humanas, especialmente na política, na retórica e no conhecimento. Prestando tributo à importância da Sofística na contemporaneidade, busca-se compreender, neste artigo, com base na cisão introduzida pelos sofistas no logos grego – cosmológico e unitário – dividido, então, entre physis e nomos, a contribuição legada ao Ocidente nos albores da Filosofia do Direito e do Estado.

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Publicado

30/06/10

Edição

Seção

Artigos