CONTRATOS PRIVADOS DE ENSINO E O NECESSÁRIO (RE)EQUILÍBRIO CONTRATUAL EM TEMPOS PANDÊMICOS

Autores

Palavras-chave:

pandemia, mensalidades escolares, relação de consumo, revisão contratual.

Resumo

Objetiva verificar a possibilidade de revisão dos contratos entre particulares e instituições privadas de ensino em face da situação de anormalidade da pandemia da COVID-19. Trata-se de uma situação muito recente, sobre a qual ainda não há um posicionamento unânime na doutrina, na jurisprudência e entre as autoridades públicas, observando-se, contudo, uma tendência a concessão da revisão contratual, mesmo que em variadas formas e porcentagens. Trata-se de uma pesquisa teórica, exploratória e de cunho qualitativo, composta por fontes documentais, bibliográficas e legislativas, sendo que a técnica de pesquisa utilizada foi a documental indireta. A metodologia utilizada foi a lógico-dedutiva, sendo que inicialmente se faz considerações acerca do sistema educacional privado no Brasil, e posteriormente estuda-se alguns aspectos sobre os contratos e sua revisão, e passa-se para a análise da educação e do emprego no contexto da pandemia da COVID-19. Em seguida, analisa-se os contratos educacionais face ao Código de Defesa do Consumidor e ao Código Civil, com ênfase à questão das mensalidades nas instituições educacionais privadas em tempos de anormalidade. Como resultados, aponta-se que é possível revisar os contratos a fim de reequilibra-los, na tentativa de proteger o consumidor, mas também preservar as instituições de ensino, postos de emprego e o processo de aprendizagem.

Biografia do Autor

Zilda Mara Consalter, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Doutora em Direito Civil pela Faculdade de Direito do Largo de São Francisco - Universidade de São Paulo (USP) (2013-2016), Mestre em Direito Negocial pela Universidade Estadual de Londrina (2002-2004) e Bacharel em Direito pela Universidade Estadual de Maringá (1991-1995). Atualmente é professora adjunta do Curso de Bacharelado em Direito, das Especializações Lato Sensu e Stricto Sensu (Direito) da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Líder do Grupo "Teoria e Prática do direito obrigacional e das famílias contemporâneas", cadastrado no Diretório de Grupos do CNPq com o espelho dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/0203115420872092. Coordenadora do Projeto de Pesquisa intitulado “Novos arranjos familiares da pós-modernidade e seus reflexos jurídicos (PROPESP/UEPG – 2020/2022). Professora Supervisora do Projeto de Extensão “Falando em Família” (PROEX/UEPG – 2015/2017). Coordenadora do Projeto de Extensão “Falando em Família” (PROEX/UEPG – 2017/2021). Participante do Projeto de Pesquisa intitulado: “O direito consumerista e a vulnerabilidade comportamental do consumidor brasileiro: aspectos principiológicos versus assédio de (hiper)consumo” (PROPESP/UEPG – 2019/2021).

Maria Luiza Cristani Bizetto, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Bacharel em Direito pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (2015-2019). Membro Pesquisador do Grupo "Teoria e Prática do direito obrigacional e das famílias contemporâneas", cadastrado no Diretório de Grupos do CNPq com o espelho dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/020311542087209. Membro Pesquisador do Projeto de Pesquisa intitulado “Novos arranjos familiares da pós-modernidade e seus reflexos jurídicos (PROPESP/UEPG – 2020/2022).

Elisa Roth, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Bacharel em Direito pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (2015-2019). Membro Pesquisador do Grupo "Teoria e Prática do direito obrigacional e das famílias contemporâneas", cadastrado no Diretório de Grupos do CNPq com o espelho dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/020311542087209. Membro Pesquisador do Projeto de Pesquisa intitulado “Novos arranjos familiares da pós-modernidade e seus reflexos jurídicos (PROPESP/UEPG – 2020/2022).

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Publicado

20/12/21

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